3 resultados para Processo de melhoria

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O relatório que se apresenta neste trabalho insere-se no âmbito do Projeto/Estágio integrante do Mestrado em Equipamentos e Sistemas Mecânicos, Área de Especialização em Construção e Manutenção de Equipamentos Mecânicos, do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. Este estágio decorreu na empresa Engebasa, em Cubatão – São Paulo, Brasil. O estágio envolveu a participação no desenvolvimento e implementação de vários sistemas mecânicos para a melhoria do processo produtivo de torres eólicas, com particular destaque para um carro de movimentação de troços de torres, cujo desenvolvimento, cálculo estrutural e processo de fabrico se descreve neste trabalho. O carro de movimentação desenvolvido, com características inovadoras, enquadrou-se na necessidade de um sistema que permitisse a deslocação automatizada dos troços de torres eólicas entre os vários setores produtivos, permitindo desta forma uma otimização dos tempos de fabricação, o aumento da capacidade de produção e a consequente redução do custo final de cada torre. O protótipo do projeto desenvolvido encontra-se em funcionamento na Engebasa, estando atualmente em construção mais quatro unidades para instalar num novo setor industrial da empresa Engebasa, situada em Porto Alegre - Brasil estando em produção.

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A escola é uma organização complexa e a avaliação é uma construção social e cultural. Nesse sentido, considerámos o tema da avaliação da organização escolar um desafio pessoal, neste trabalho de investigação. Por um lado, faz parte da agenda política da escola, por outro, ao desenvolvermos trabalho nesta área, enquadrado na nossa prática profissional, quisemos aprofundar esta temática, investigando as práticas de avaliação organizacional de um Agrupamento de Escolas na Região de Lisboa. As organizações escolares, ao longo de décadas, pareciam imunes aos esforços de mudança instituídos pelo poder central. A obrigatoriedade de avaliar uma organização escolar contribui para mobilizar a capacidade interna de mudança, uma vez que a avaliação se torna um dispositivo essencial para aprender e promover o desenvolvimento organizacional. Numa escola aprendente surgem novos papéis e padrões de relações entre professores, são reorganizados os contextos de trabalho, as estruturas organizativas e os modos de pensar e realizar o ensino. Para este estudo, intitulado como “os contributos da avaliação organizacional na melhoria da escola”, foi utilizada uma metodologia que se insere numa perspetiva qualitativa, e os dados foram recolhidos através de observações participantes, entrevistas semiestruturadas, notas de campo e análise de documentos. Os resultados do estudo revelaram que, no Agrupamento de Escolas estudado, foi consolidada a cultura de autorregulação e melhoria, verificou-se a sustentabilidade da ação e do progresso, existe a autorregulação efetiva da ação e o Plano de Melhorias assumiu-se como um dos seus documentos estratégicos. A resistência à mudança, a fraca participação da comunidade educativa no processo de avaliação interna, a pouca autonomia dos gestores intermédios e a centralização das decisões na pessoa do diretor dificultou a aprendizagem organizacional. Do estudo realizado, é possível concluir que enquanto a escola continuar fechada sobre si própria, os professores assumirem o perfil do funcionário que olha para a sua tarefa como uma rotina e o processo de avaliação for encarado como uma forma de prestação de contas, dificilmente se promoverá a melhoria do funcionamento da organização, das práticas profissionais e dos resultados escolares.

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Apesar de Portugal sempre ter sido um país de emigrantes, atualmente este fenómeno atingiu dimensões nunca antes observadas, apresentando também características diferentes dos ciclos anteriores. Motivada por vários fatores, assiste-se a uma saída em massa de pessoas altamente qualificadas, nomeadamente os enfermeiros. O Reino Unido surge como o país de destino mais escolhido por este grupo profissional e, dados do Observatório de Emigração, revelam que, só em 2014, estavam inscritos no Nursing and Midwifery Council (NMC), o congénere da Ordem dos Enfermeiros no Reino Unido, 3.155 enfermeiros portugueses. Estes profissionais, na sua maioria, estão a vivenciar uma experiência inédita, a emigração, com consequentes alterações variadas e complexas nas suas vidas e que podem gerar instabilidade e vulnerabilidade. O presente estudo qualitativo, do tipo exploratório e descritivo, de cariz transversal, teve como objetivos: conhecer este grupo de enfermeiros portugueses, compreender o motivo que os leva a emigrar, compreender como estão a responder a este processo de transição, quais os fatores que facilitam e dificultam esse processo, que estratégias adotam para gerir as situações adversas e quais as implicações desta vivência no seu autocuidado, saúde e bem-estar. Este estudo assume particular relevância, na medida em que poderá representar um contributo a longo prazo, com vista à implementação de estratégias que se traduzam numa ajuda efetiva a estas pessoas, favorecendo a sua saúde e o seu bem-estar. Recorreu-se à entrevista semiestruturada, procurando auscultar, à luz da Teoria das Transições de Meleis, um grupo de onze enfermeiros que se encontrava emigrado no Reino Unido. Tratou-se de uma amostra jovem, maioritariamente do sexo feminino, solteiros e sem filhos, e com pouca experiência profissional. Os resultados apurados permitem-nos afirmar que a transição é gradual e morosa, ocorrendo em simultâneo com outras transições, do tipo situacional e desenvolvimental. Apenas um dos indivíduos alvo do estudo mostrou encontrar-se na fase final do processo, ou seja, na fase de mestria, que pressupõe o domínio da situação e o alcançar do equilíbrio e bem-estar. Os restantes encontravam-se ainda a vivenciar a transição migração. Os principais motivos que levaram este grupo de enfermeiros portugueses a emigrar foi o desemprego e a impossibilidade de progredir na carreira em Portugal, assim como a busca por melhores condições de vida. O conhecimento da língua inglesa e do país de destino, a estabilidade a nível de emprego, a melhoria da condição económica e o apoio por parte dos enfermeiros portugueses já presentes no Reino Unido, revelaram-se fatores fundamentais para uma transição saudável. Pelo contrário, o afastamento da família, as diferenças na prática da Enfermagem, e o facto de terem sido alvo de comportamentos considerados discriminatórios, por parte dos ingleses, desempenharam um papel dificultador no processo.