11 resultados para Probabilidade de Dificuldades Financeiras

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Introdução: Abraçar a profissão farmacêutica pode confundir-se com o propósito de um dia possuir ou gerir um negócio. Então, haverá a necessidade de compreender os conceitos básicos de análise financeira, e aplicá-los nas práticas de farmácia e na vida pessoal. Pode acontecer, ao ingressar na profissão, de repente, estar a gerir um negócio ou ter de responder a uma gestão de alto nível, tornando-se proprietários ou sócios de farmácia, e não sabem como gerir de forma eficaz. Assim, se por um lado os profissionais de farmácia estão em condições de responder a aspetos clínicos no trabalho do dia-a-dia, por outro lado não estão preparados para os desafios de acompanhar ou apoiar o funcionamento de um negócio. Neste quadro, esta investigação enfatiza a análise financeira, mas também o impacto sobre toda a prática da farmácia, evitando a insolvência, considerando a conjuntura económica onde nos encontramos, em Portugal. Objetivos: O tema central a que a dissertação se propõe, é o estudo da importância da análise financeira em empresas do sector das farmácias, tendo como principais objetivos:  Contribuir para o conhecimento do sector das farmácias portuguesas.  Aplicar o modelo Dupont no cálculo do ROE (Return on Equity) à média agregada do sector, ao longo do quinquénio de 2009-2013.  Identificar as causas das dificuldades económico-financeiras que potenciam a insolvência das farmácias.  Ser um contributo para gestores farmacêuticos, ao recomendar medidas a implementar de forma a ultrapassar as dificuldades económico-financeiras diagnosticadas. Metodologia: Fonte de dados: Banco de Portugal , Infarmed e ANF. Objeto: Demonstrações Financeiras Farmácias Portuguesas-Média Agregada. Período: 2009-2013. Este estudo aplica o modelo Dupont ao longo dos anos e analisa os fatores determinantes da alteração da rendibilidade do capital próprio das farmácias portuguesas. Resultados: Procurando analisar as causas destas alterações, numa perspetiva financeira, pode referir-se o lado do investimento, o lado do financiamento e o regime fiscal. Através do modelo Dupont, é possível conhecer as razões das variações indicadas. Nas secções seguintes, apresenta-se essa análise.  A rendibilidade do ativo em 2009 era de 6,40%, começando a ter uma significativa tendência negativa a partir de 2011, atingindo o valor mínimo de 2,34% em 2012, melhorando ligeiramente para 3,97% em 2013. Esta redução da rendibilidade do ativo foi essencialmente provocada pela diminuição da rotação do ativo, provocada pela diminuição do volume de negócios de 21% em 2013 face a 2009.  O efeito de alavanca financeira encontrou-se ao longo dos anos em análise superior a um, sendo favorável, podendo potenciar a rendibilidade do capital próprio. No entanto apesar dos gastos de financiamento terem sido ao longo dos anos em análise inferiores à rendibilidade do ativo, contatou-se uma proximidade significativa entre os valores assumidos por estas duas variáveis.  A taxa de tributação efetiva em 2009 era de 26,83%, atingiu o seu máximo em 2012 de 91,87%, baixando em 2013 para 41,92%. Conclusão: A metodologia utilizada permite confirmar a vulnerabilidade da situação financeira e económica das farmácias em Portugal, no quinquénio 2009-2013, tendo atingido quase o fundo no ano de 2012, onde muitas entidades se tornaram insolventes e encerraram. Constata-se, portanto, uma maior preocupação com a qualidade dos serviços bem como a oferta de produtos de cosmética que poderá ser, sem dúvida, o que permitirá ultrapassar as dificuldades. Dada a crise económico-financeira ser recente, não é ainda possível determinar com precisão esse ponto de viragem, apesar da melhoria ocorrida em geral, em 2013, uma vez que as farmácias que sofreram piores condições assistiu-se à saída dessas farmácias do mercado, e portanto, em termos médios, isso terá influenciado.

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Apesar da crescente regulação da atividade empresarial e do estabelecimento de normas e recomendações relativamente ao governo das sociedades verificados desde o início da década passada, as empresas de grande parte dos sectores de atividade económica foram seriamente afetadas durante a crise financeira global. Este estudo permite concluir que houve aumentos significativos no risco total e idiossincrático das empresas não financeiras cotadas na Euronext Lisboa após a falência do banco Lehman Bothers, a 15 de Setembro de 2008. Estes resultados são coerentes com o aumento da incerteza dos investidores verificado durante o período de crise, resultante do colapso de alguns dos maiores bancos do último século, que se traduziu numa falta de confiança generalizada nas instituições financeiras que resultou em maiores dificuldades na obtenção de créditos bancários e num aumentos dos custos de capital, durante este período. Os resultados sugerem que as alterações verificadas nas medidas do risco variaram de acordo com as características de governação e características específicas das empresas, quer num horizonte temporal mais curto, quer num horizonte temporal mais alargado. O mercado de capitais premiou as empresas com um número relativamente maior de administradores não-executivos e com administradores que exercem (em média) cargos de gestão num maior número de empresas ou instituições. Por outro lado, o mercado de capitais penalizou as empresas com um número relativamente maior de administradores independentes, maior concentração de capital, maiores oportunidades de crescimento, maior alavancagem financeira e maior liquidez corrente.

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O objectivo principal da presente dissertação é o de discutir as dificuldades de financiamento sentidas pelas PME portuguesas na sequência da crise financeira internacional. Esta crise teve particular impacto ao nível do comportamento dos bancos nacionais em matéria de concessão de crédito. Pretende-se, ainda, avaliar o papel do IAPMEI neste domínio, através da criação de linhas de financiamento alternativas, especificamente destinadas a este tipo de empresas. Recorreu-se à metodologia do estudo de caso e o nosso interesse recaiu sobre uma PME dedicada à comercialização de equipamentos para análises químicas, que já foi alvo de constrangimentos de financiamento por parte da banca e beneficiou das linhas de financiamento do IAPMEI. O trabalho compõe-se por 3 capítulos, com os seguintes propósitos; i) o Capítulo 1 atende às principais características da crise financeira internacional e às suas consequências no nosso país, principalmente no que se refere ao constrangimento do crédito bancário; ii) no Capítulo 2, descrevem-se as características das linhas de financiamento colocadas à disposição das empresas pelo IAPMEI; já no Capítulo 3, atende-se ao caso particular de uma PME e ao modo como esta tem procurado ultrapassar as dificuldades sentidas ao nível do financiamento, mormente através do recurso às soluções promovidas pelo IAPMEI anteriormente mencionadas. Este trabalho permitiu sobretudo evidenciar a exigência de garantias crescentes por parte das entidades bancárias nacionais, para além da imposição de processos burocráticos complexos. A adopção de comportamentos de aversão ao risco, por parte dos mutuantes, colocou sérias dificuldades ao financiamento das pequenas e médias empresas.

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A presente Dissertação de Mestrado aborda os processos de decisão no financiamento das empresas não financeiras. A problemática da tomada de decisão é amplamente discutida na literatura mundial, pelo facto do ser humano ter sistematicamente a necessidade de tomar decisões a nível pessoal e profissional. Neste sentido, são discutidos quais os processos que contribuem para tomar as melhores decisões no financiamento. Este estudo é de natureza qualitativa e pretende particularizar e compreender os sujeitos, e os fenómenos na sua complexidade e singularidade. Apresenta um carácter exploratório, descritivo e indutivo com recursos à técnica da amostragem intencional. Utilizou-se a entrevista como instrumento de recolha de dados e desta forma estudou-se os processos de decisão de três empresas. Os resultados da pesquisa revelam a impossibilidade de apresentar um único modelo de decisão que se aplique a todas as empresas não financeiras. São as próprias empresas que têm que ter a capacidade de se conhecerem a si mesmas e perceberem a envolvente em que estão inseridas, por forma a otimizarem os resultados dos seus modelos de decisão.

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Esta dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor, na Escola Superior de Educação João de Deus, intitulada “A entrada condicional no 1º Ciclo do Ensino Básico e as dificuldades específicas de aprendizagem”, onde procuramos compreender se existe uma relação direta entre a entrada no 1º ano de escolaridade com 5 anos de idade e as dificuldades específicas de aprendizagem. Esta problemática carece de investigação, com todo o cuidado e critérios específicos para que se possa detetar o que impede esses alunos de aprenderem. A conceção que se tem das causas das dificuldades específicas de aprendizagem constitui um elemento importante para podermos verificar até que ponto as crianças que entram para o 1º Ciclo do Ensino Básico, com 5 anos de idade possam apresentar essas dificuldades nos processos de leitura, escrita e cálculo. Assim, perspetivámos fazer um estudo comparativo entre a amostra de professores do primeiro ciclo do estudo efetuado no projeto de investigação e uma nova amostra de professores do 1º ciclo que responderá ao mesmo inquérito. É nossa intenção compreender se as considerações finais do projeto de investigação continuam ou não a ter validade com outra amostra de professores e noutro momento da realização da investigação. Para o desenvolvimento deste trabalho optou-se por uma metodologia quantitativa inquirindo 40 professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, enviando-lhes um inquérito por questionário via email. Os dados recolhidos revelaram que a entrada precoce no 1º ano de escolaridade pode comprometer a aquisição das competências acima referidas.

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O presente projeto de investigação tem como objetivo analisar as alterações na Educação Especial ao longo dos tempos e as implicações destas alterações no que diz respeito aos alunos com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, Assim são apresentadas e desenvolvidas teoricamente noções básicas sobre a evolução da Educação Especial até à atualidade, descrita sucintamente o que é a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, quais as suas causas e consequências, tal como os modos de diagnóstico e de tratamento atualmente disponíveis. Para além disso, e já numa vertente mais prática, esta investigação tem também como objetivo comparar dois estudos relativos ao apoio escolar de alunos com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, as consequências das suas dificuldades e quais as estratégias postas em prática em sala de aula pelos professores, estudos esses realizados com alunos sinalizados ao abrigo de dois Decretos-Lei distintos. Em suma, após revisão da literatura apropriada, primeiramente pretende-se analisar as estratégias utilizadas em sala de aula, a posição dos professores de alunos com PHDA e também concluir quais as alterações provocadas nas escolas pelo Decreto-Lei 3/2008. Neste sentido são ainda analisadas as possíveis implicações na elegibilidade de alunos com PHDA para apoio de Educação Especial e as consequências no processo de ensino de alunos com PHDA, no que diz respeito às estratégias a usar em sala de aula e aos objetivos de ensino.

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Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA) é um dos distúrbios comportamentais mais frequentes em crianças em idade escolar, tendo apresentado um aumento significativo da sua taxa de prevalência na última década. Afeta de forma significativa o rendimento da criança em vários domínios da sua vida quotidiana, sendo frequentemente acompanhada por uma série de pensamentos negativos sobre si própria e sobre o que a rodeia. Os défices de auto-estima encontrados em grande parte destas crianças, estão associados, em muitos casos, a dificuldades de aprendizagem que se revelam de forma marcante no meio escolar. Digamos que no olhar pedagógico, a hiperatividade infantil está relacionada com deficiências precetivas, comportamentos inapropriados e dificuldades de aprendizagem. Então, crianças com PHDA costumam ter inúmeros problemas de baixa auto-estima, ter baixo desempenho académico, dificuldades sociais, familiares e financeiras. Assim, o diagnóstico e tratamento precoce não visariam apenas o controlo dos sintomas, mas principalmente evitar o impacto deles na vida do indivíduo. Sendo assim, no âmbito deste trabalho, foi efetuado um estudo que visa aferir a influência que a hiperatividade exerce na auto-estima dos alunos.

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Atualmente movimentamo-nos no paradigma da inclusão escolar, um novo modelo de educação que se constituiu a partir do abandono de princípios e práticas educativas que apontavam para a exclusão e segregação. Essa mudança de paradigma traduziu-se na defesa duma escola regular inclusiva que se pretende responda, de forma eficaz e com qualidade, a todas as necessidades dos nossos alunos, incluindo os que têm Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID). A questão que se coloca é a de saber se, efetivamente, estamos a trilhar o caminho com a bússola da inclusão ou se andamos perdidos e desorientados sem encontrar a saída que nos conduza a uma escola e a uma educação verdadeiramente inclusiva que, para além de ser frequentada por todas as crianças seja, também, para todas as crianças. Pretende-se, assim, conhecer a realidade escolar e os obstáculos que na prática dificultam ou inviabilizam, de certa forma, o direito que estas crianças e jovens têm a um ensino de qualidade, que facilite a sua aprendizagem e que vá ao encontro das suas verdadeiras necessidades. No fundo, pretende-se averiguar se o processo de ensino-aprendizagem destes alunos é bem conseguido nas classes regulares, para que se possa afirmar que estamos numa escola inclusiva onde se pratica uma educação inclusiva. O nosso estudo procurou investigar a visão dos professores do ensino regular, 2º e 3ºciclos do ensino básico e ensino secundário, sobre a inclusão nas turmas de alunos com DID. Os resultados obtidos levaram-nos a aceitar que, embora, no geral, não haja diferenças significativas entre os dois grupos, os professores do 2º e 3ºciclos manifestam uma perceção mais positiva, face à inclusão e ao processo de ensino aprendizagem destes alunos, do que os professores do secundário.

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O envelhecimento é um dos fenómenos demográficos da sociedade atual, sendo as quedas um dos problemas de saúde pública que mais afeta a população idosa. Para prevenir quedas têm sido testadas intervenções multifatoriais, que incluem diversas abordagens, tais como a educacional. No desenvolvimento de material de educação para a saúde deve ter-se em conta os princípios de adequabilidade da literacia em saúde, visto que, quanto mais ajustada e “user-friendly” for a informação, maior é a probabilidade de adesão e adoção dos comportamentos ensinados. Esta adequabilidade é fundamental, surgindo o Health Literacy INDEX como uma ferramenta de análise da conformidade desses manuais face a diferentes critérios nos grandes domínios da linguagem, suporte gráfico e envolvimento do utilizador. Objetivo: Desenvolver um manual sobre prevenção de quedas, destinado a idosos residentes na comunidade, de acordo com os princípios de adequabilidade em literacia em saúde e validá-lo para a população portuguesa. Metodologia: A fase I compreendeu a pesquisa de manuais educativos sobre prevenção de quedas, destinados a idosos, em motores de busca genéricos e em portais institucionais, tendo sido selecionados 11 manuais, publicados após 2006. Estes foram sujeitos à aplicação da ferramenta de avaliação Health Literacy INDEX, para verificação da sua conformidade, em termos de literacia em saúde, e aferição dos pontos fortes e fracos. Na fase II elaborou-se um manual sobre prevenção de quedas destinado a idosos em língua portuguesa, segundo as demandas da literacia em saúde e tendo por base a avaliação efetuada na fase anterior. Na fase III, dinamizou-se o manual junto de um grupo de 16 indivíduos, tendo por objetivo a sua validação. Resultados/Discussão: Na análise da conformidade, realizada na fase I, 10 dos 11 manuais obtiveram pontuações superiores a 50%, destacando-se quatro (A, C, J e K) com pontuações superiores a 75%. As componentes mais abordadas nos manuais foram a atividade física, estratégias em caso de queda, modificações do ambiente doméstico e visão. Na dinamização do manual não foram identificadas dificuldades na sua compreensão e os participantes demonstraram uma pré-disposição para intervir nos fatores de risco identificados. Relativamente ao manual consideraram que tinha uma apresentação muito boa, com conteúdo muito útil e fácil de ler. O que pode ser explicado pela aplicação, neste manual, das recomendações para a literacia em saúde preconizadas na literatura. Conclusão: O sucesso das intervenções na prevenção de quedas em idosos, dependerá em parte, das características dos manuais informativos, bem como do nível de literacia em saúde dos destinatários, apresentando-se o Health Literacy INDEX como uma ferramenta adequada à validação e/ou produção de manuais informativos. Futuramente, e por forma a consolidar os resultados obtidos, pretende-se replicar este projeto, através da sua dinamização junto de outros grupos, em contextos de promoção da saúde e envelhecimento ativo e saudável.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Contabilidade e Finanças