2 resultados para Polimorfismo de longitud de fragmentos amplficados

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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A violência doméstica tornou-se um fenómeno social de grande complexidade, que não pode ser tratado de forma superficial, seja por parte daqueles que intervêm tecnicamente, seja por parte das vítimas e agressores, pois trata-se da vida real de muitos indivíduos ou sujeitos. Deste modo, tornou-se necessário analisar a violência doméstica, procurando perceber o papel dos agentes, em especial dos técnicos, que acompanham as vítimas de violência doméstica na construção do seu projecto de vida. Para a realização deste estudo, fiz uma abordagem dos diferentes conceitos de violência doméstica, fundamental neste trabalho, em virtude da complexidade e controvérsia que a sua definição implica para diferentes autores e abordagens teóricas. Naturalmente que, se o tema da violência doméstica atravessa todo o trabalho, era indispensável ouvir as vítimas desta problemática quanto ao seu sofrimento, coragem e resiliência, ou abandono do lar e acompanhamento recebido. Assim sendo, e porque pretendi fazer uma análise à forma como é realizado o acompanhamento e intervenção por parte dos técnicos, este trabalho apresenta ainda uma investigação empírica realizada através da aplicação de inquéritos por questionário vítimas e não vítimas de violência doméstica, bem como a caracterização dos dados sociodemográficos do distrito de Portalegre. O tratamento e análise dos dados permitiram confirmar, em larga medida, a fundamentação teórica apresentada na primeira parte do estudo onde se verificou haver a divergência no conceito de violência doméstica, as vítimas serem predominantemente do sexo feminino e os agressores do sexo masculino, os vários motivos que levam as vítimas a permanecer na relação e a importância do papel dos técnicos de acompanhamento na definição de projectos de vida alternativos.

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A estimulação da foliculogénese através da FSH é essencial para o êxito das técnicas de reprodução assistida. Variantes genéticas do receptor da FSH podem influenciar a resposta à estimulação ovárica em pacientes submetidas a estas técnicas. O polimorfismo Asn680Ser do exão 10 do gene do receptor da FSH tem sido implicado na variabilidade da resposta a esta hormona, podendo desempenhar um papel importante na estimulação ovárica controlada. Verificou-se que no grupo das mulheres classificadas como más respondedoras, 44% apresentam o genótipo Ser/Ser, 38% Asn/Ser e 18% Asn/Asn. No grupo das pacientes com resposta normal e resposta elevada as frequências genotípicas foram, respectivamente, 10,3% e 14% para Ser/Ser, 51.5% e 50% para Asn/Ser, 38,2% e 36% para Asn/Asn. Entre as pacientes com genótipo Ser/Ser, 32,4% são más respondedoras, sendo esta frequência de 5,4% para o genótipo Asn/Asn e 8,2% para o genótipo Asn/Ser. No entanto, não se verificaram diferenças entre os três genótipos relativamente aos níveis de FSH basal, número de foliculos recrutados, número de ovócitos obtidos após punção folicular e taxa de gravidez. O genótipo parece ter influência na forma como as mulheres respondem ao processo de estimulação ovárica. As mulheres portadoras do genótipo Asn/Asn ou Asn/Ser apresentam baixa probabilidade de vir a desenvolver uma má resposta ovárica contrariamente às pacientes portadoras do genótipo Ser/Ser. Assim, o estudo do polimorfismo na posição 680 do exão 10 do gene do receptor da FSH poderá ser importante na previsão da resposta ovárica à estimulação com gonadotrofinas.