5 resultados para Percepção de ameaças e securitização

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A história da humanidade é marcada por invenções a nível tecnológico que provocam grandes alterações na sociedade e, consequentemente, no mundo. Depois do aparecimento da Internet há algumas décadas, assistimos atualmente ao surgimento de um novo grande marco histórico ao nível tecnológico: a era do marketing digital e da comunicação móvel. Nos últimos anos, o crescimento exponencial e o desenvolvimento do mercado de smartphones e das aplicações móveis fizeram com que estas se tornassem num dos principais meios de comunicação e impusessem novas dinâmicas quanto à forma de interagir, pesquisar informação, efetuar compras/pagamentos, organizar as mais diversas tarefas diárias, jogar e até de trabalhar. Os novos ritmos de vida garantem aos consumidores uma menor disponibilidade de exposição aos conteúdos e às atividades das marcas. Deste modo, e devido ao reconhecimento das potencialidades dos canais móveis, o conceito da mobilidade tem vindo a ganhar uma crescente valorização. A necessidade de criação de novas plataformas interativas que facilitem a vida dos consumidores é cada vez maior e permite às marcas uma relação de proximidade constante e sem barreiras com os seus consumidores em qualquer lugar e a qualquer hora através de dispositivos móveis que são, hoje em dia, uma ferramenta imprescindível tanto a nível pessoal e social como a nível profissional.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Num momento de mudança do sistema político internacional, em que vivemos em simultâneo as crises financeiras, de recursos, de valores, de lideranças, demográfica e ambiental, abordar a questão das ameaças torna-se ainda mais complexo. Efectivamente , se é indiscutível que as ameaças constituem uma das variáveis mais importantes do planeamento estratégico, por outro lado, são hoje mais globais, mais desmilitarizados, menos territoriais, e inclusivamente mais difíceis de identificar e caracterizar. No sentido de entendermos melhor a diferença entre as antigas e as novas ameaças, começaremos por caraterizar esta variável estratégica de todos os tempos, para depois analisarmos as percepções que hoje os cidadãos (e em particular os portugueses e os espanhóis) têm em relação às ameaças. Compararemos depois estas percepções com a realidade institucional, materializada nos ciclos de planeamento estratégico de Portugal e Espanha, e terminaremos com umas considerações finais em jeito de conclusões, mas também de prospectivas de âmbito estrutural para a Segurança e Defesa nos dois países da Península Ibérica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A globalização, a nova era da informação, as novas ameaças extraterritoriais, a alteração da natureza dos conflitos e as crescentes intervenções no âmbito das operações de resposta a crises, entre outros aspectos caracterizadores da ordem internacional deste inicio do século XXI, têm pressionado a comunidade internacional a debater e a clarificar a questão da ingerência e do direito internacional. Directamente ligada à ingerência humanitária, ao direito internacional humanitário, e a legitimidade e legalidade das intervenções militares e humanitárias, está a questão mais subjectiva da "Moral nas Relações Internacionais", associada a juízos relativos ao bem e ao mal em uso na comunidade internacional. Esta subjectividade, associada ao facto de constituir matéria "tabu" para muitos Estados soberanos, constitui por si só um desafio, no sentido de tentarmos demonstrar que, com algumas exepções, os decisores políticos das democracias, equilibram constantemente os interesses nacionais com os princípios e valores que regem a comunidade internacional. Na prática, este pequeno trabalho tem como objectivo contribuir com alguns subsídios para as teses que defendem uma crescente moralização das Relações Internacionais (RI) nos últimos anos, pressionada sobretudo pelos média e pela opinião pública mundial. Para atingir tal desiderato, consubstanciado pela nossa (sempre frágil) percepção tentaremos dar resposta a várias questões, deixando em aberto outras interrogações, a que só o tempo poderá dar resposta, independentemente das visões pessoais e conjunturais, mais ou menos realistas ou idealistas. Assim, começaremos por um resumido enquadramento conceptual, a que se segue uma reflexão sobre o que está em causa, quando se fala hoje em Moral e RI. Abordaremos depois a moralização das RI, na perspectiva da pressão e influência dos média, das soluções possíveis para uma mais eficaz e eficiente aplicabilidade das regras universalmente aceites e do "nível de análise da Moral" nos patamares político, estratégico ou operacional. Terminamos com alguns exemplos, que constituem, na nossa perspectiva, claros indicadores irreversíveis dessa evolução, a que será preciso dar continuidade em termos locais e globais, independentemente do plano das boas intenções mais ou menos aceites por toda a comunidade internacional. Dominados em parte pela obra "Moral e Relações Internacionais" que Pascal Boniface dirigiu à cerca de quatro anos e que inclui intervenções de excelência proferidas pela maioria dos seus co-autores, alargámos a nossa pesquisa a outros pensadores e a outras escolas e, sobretudo, às novas realidades como a recente guerra do Iraque. Para um tema tão debatido, mas com tantos passos a dar, temos consciência de que, apesar da nossa visão optimista, vamos deixar o leitor com mais questões do que soluções...