6 resultados para Passagem à vida ativa
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Este estudo visa compreender as atitudes dos Professores dos Cursos Profissionais face à Inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nesses cursos. A Escola Inclusiva visa que todos os alunos, independentemente das suas características tenham acesso à Escola, ora a Escola sendo uma entidade de formação a nível pessoal e social deve proporcionar aos alunos NEE, que não são capazes de finalizar a escolaridade obrigatória, cursos de formação profissional, de forma a realizar a transição desses para a vida ativa. Com o Decreto-Lei n.º 3/2008, a Escola para além da realização de uma gestão flexível do currículo, passou a exigir aos professores uma diversificação de atividades/estratégias que fossem de encontro a todos os alunos, promovendo assim, um maior sucesso educativo. Os Cursos Profissionais (designação atual), surgiram em Portugal na altura do Estado Novo, destinam-se aos alunos que concluem o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente, e que optam por um sistema de ensino de caráter mais prático, com formação orientada para a sua integração direta no mercado de trabalho. Este estudo permitiu concluir que, na sua maioria, os professores consideram os Cursos Profissionais benéficos para os alunos NEE, essencialmente pelo caráter prático da formação, considerando também que estes permitem uma melhor inserção no mercado de trabalho, todavia, reconhecem que essa inserção não é fácil para os mesmos. Discordam ainda que a inserção destes alunos em CP lhes permite uma maior autonomia na aquisição de competências. Também se concluiu que os docentes acham que a aprendizagem é mais eficaz com a cooperação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, para que se atinja o sucesso, manifestando discordância em relação ao docente de Educação especial ser o único responsável pela educação e integração da criança com NEE. A reduzida dimensão da amostra, limitada a uma única escola da Região Norte, permite apenas um panorama da realidade em estudo, impedindo, deste modo, tirar conclusões gerais definitivas.
Resumo:
Vivemos num país com uma percentagem cada vez maior de pessoas com 65 ou mais anos. Temos cada vez mais avós para tão poucos netos. Desta forma a importância dos avós no quotidiano dos netos têm vindo a ganhar cada vez mais relevo, dando origem a cada vez mais estudos sobre a problemática. Os avós dos nossos dias são diferentes dos avós de outros tempos. Preocupam-se em ocupar os seus tempos livres de formas diferentes, de educar os netos e estar presentes na vida deles de forma diferente. Devido às alterações que o conceito de família tem vindo a sofrer, às mudanças sociais e à entrada da mulher no mercado de trabalho os avós têm cada vez mais importância como principais cuidadores dos netos. Esse novo papel desempenhado por muitos avós ajuda, contribui e estimula os avós a manterem uma vida ativa, ou seja, contribui para que muitos continuem a sair de casa todos os dias, que estejam presentes em determinados eventos e atividades sociais, culturais e de lazer e que estimulem a atividade cerebral. Nesta dissertação é apresentado um estudo sobre o tema das relações intergeracionais, sobretudo entre avós e netos, e como estas contribuem para a manutenção, influência e promoção de uma vida ativa. É um estudo qualitativo e como instrumento de recolha de dados foram utilizadas entrevistas semidirigidas. O estudo foi desenvolvido na freguesia de Alpalhão e foram estudadas sete avós que se encontram reformadas e estão presentes diariamente na vida dos seus netos. Nas páginas seguintes estão descritas as formas como essas pessoas ocupam os seus tempos livres, que atividades desenvolvem com os netos, que tipo de avós são, as atividades que os netos as incentivam a fazer e a importância da pessoa estudada para a sua família e particularmente, para os seus netos.
Resumo:
O conceito de qualidade de vida no idoso é de extrema importância no momento, muito devido ao envelhecimento da população e á permanência na vida ativa até mais tarde, com implicações importantes na necessidade de cuidadores para esta população que muitas vezes não existem. Tentar responder à aparente contradição que existe entre velhice e bem- estar, ou à associação ente velhice e doença, pode contribuir para que o envelhecimento seja um aspeto central, devendo ser promovido quer a nível individual, quer a nível coletivo. O principal objetivo deste trabalho centra-se essencialmente na descrição e análise das competências adquiridas em estágio, de acordo com as atividades realizadas seguindo as fases do planeamento em saúde, designadamente: o diagnóstico de saúde da comunidade idosa da freguesia de Valhascos e Alcaravela, e intervenção realizada nessa mesma comunidade, à luz das competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária. Participaram no estudo 102 idosos com idades entre os 65 e 92 anos (M = 77,2); a residir nas freguesias de Valhascos e Alcaravela.Foram utilizados os seguintes instrumentos de recolha de dados: Dados sociodemográficos; WHOQOL – Abreviado (versão Português); WHOQOL-OLD; e Esbala de BARTHEL. A metodologia do planeamento em saúde utilizada foi fundamentada essencialmente em Imperatori e Giraldes.
Resumo:
O presente relatório, intitulado “O Programa Idosos em Segurança: Estudo de Caso do Dter de Sintra”, baseia-se num estudo da análise do trabalho que é desenvolvido pelos militares do Destacamento Territorial de Sintra e tem a finalidade de avaliar o impacto e influência do Programa Idosos em Segurança na população adstrita a este Destacamento. O envelhecimento é uma realidade inevitável e que deve, cada vez mais ser preparada e antecipada, permitindo, a quem pretender participar na vida ativa da sua comunidade, que tal seja possível. Para aqueles que, não têm possibilidades de o fazer, deve garantir-se assegurada, em todas as situações a sua dignidade enquanto pessoa humana. O envelhecimento ativo é também uma temática abordada que carece de tratamento pela sua novidade e extrema relevância no contexto atual. Para que tais realidades sejam coincidentes é imperioso que o policiamento de proximidade se efetue e que se abram portas ao desenvolvimento das capacidades de resposta dos diferentes órgãos de apoio social e das Forças de Segurança. Para conseguirmos responder à Questão de Partida, formulámos quatro Questões Derivadas e consequentes Hipóteses que, através da sua verificação, validação ou refutação, nos permitiram responder às questões anteriormente levantadas. Foram realizadas Entrevistas e Questionários, que nos permitiram aceder às diferentes perspetivas que trabalham e são alvo deste Programa. A Guarda Nacional Republicana possui um grande reconhecimento junto das entidades externas e dos idosos com quem trabalha. Foram, no entanto, encontradas algumas falhas ao nível do efetivo, da formação, especialização e verificação do trabalho desenvolvido, a vários níveis. De salientar que muitas falhas são colmatadas pela boa capacidade de adaptação dos militares, o que evita que tais fragilidades afetem o serviço prestado e transpareçam para o exterior.
Resumo:
A alteração demográfica característica deste século e a desertificação do interior, em detrimento de grandes meios urbanos, no litoral, tem levado a que a população seja maioritariamente idosa e isolada. A falta de perspectiva, valorização pessoal e mesmo objectivos de vida conduzem à solidão, constituindo-se um dos principais problemas dos dias de hoje, com repercussões a nível social e económico. Este trabalho surge exactamente nesse sentido, constituindo-se numa forma de modificar atitudes e comportamentos dos idosos, tornando-os, dentro das limitações e gostos individuais, mais ativos e, tendencialmente, menos sedentários. Com o tema: A percepção sobre a solidão e qualidade de vida no envelhecimento: impacto de um projeto de animação sociocultural, tem como objectivo conhecer o impacto de um plano de actividades de animação sociocultural, na perceção sobre a solidão e qualidade de vida de vida de um grupo de pessoas com mais 65 anos. O trabalho apresentado está estruturado em três partes: enquadramento conceptual, metodologia e apresentação e discussão dos resultados, onde se identificam os dados da solidão como barreira limitativa e as condicionantes que provoca aos diferentes níveis na qualidade de vida do indivíduo. Através de uma série de atividades de animação sociocultural, com carácter lúdico e informal, propõe-se despertar os idosos para as vantagens de uma socialização mais ativa, como forma de estímulo também a nível cognitivo. Relativamente à metodologia do trabalho, optou-se por uma recolha de dados fidedigna através da versão portuguesa da Escala de Solidão da UCLA e pela versão portuguesa do WHOQOL-100 sendo o trabalho centrado no estudo da evolução destas variáveis nos idosos, antes e depois das actividades. O grupo estudado é constituído por catorze reformados, residentes no concelho de Portalegre, com idades compreendidas entre os 63 e os 83 anos, de ambos os géneros, e com escolaridade que varia entre a 4ª ano do ensino básico e o ensino superior, permitindo uma abordagem abrangente. Relativamente aos domínios da qualidade de vida foram encontrados valores superiores em todos os domínios, na avaliação efectuada após as atividades, sendo essas diferenças estatisticamente significativas em todos os domínios excepto no Domínio Psicológico. Na variável solidão foram encontrados valores superiores de percepção da solidão após a realização das atividades embora essa diferença não seja estatisticamente significativa. Relativamente aos resultados informais, percebeu-se que todo o grupo mostrou interesse em participar nas atividades de carácter cultural e social propostas, referindo nos seus próprios depoimentos a vontade de continuar, reconhecendo as diferenças no seu próprio comportamento e as significativas melhorias nas suas vivências e de relação com o outro, atribuindo outra visão ao seu tempo livre e participação ativa num envelhecimento que reconheceram como “mais saudável”.
A qualidade de vida dos enfermeiros: O impacto da mudança de 35 para 40 horas no horário de trabalho
Resumo:
Desde os primórdios da sociedade que o trabalho é encarado como um elemento-chave na vida do Homem, uma vez que lhe permite garantir a sua sobrevivência. Com a globalização de mercados foram surgindo novos métodos e modalidades de trabalho, nomeadamente o trabalho por turnos. Com a presente dissertação pretende-se compreender o impacto resultante da mudança de 35 para 40 horas laborais na qualidade de vida dos enfermeiros. Para o efeito foi realizada uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa sobre a temática da qualidade de vida no período antes e após a mudança de horário das 35 para as 40 horas laborais. O instrumento de recolha de dados utilizado foi o inquérito por questionário da escala de qualidade de vida de Flanagan (EQVF), o qual foi aplicado aos enfermeiros do CHMT, a exercer funções no serviço de medicina 1, que sofreram alterações no seu horário de trabalho (das 35 para 40 horas). Os resultados obtidos demonstraram que o género feminino se identifica mais com o horário das 35 horas de trabalho do que com o horário das 40 horas de trabalho, assim como a variável que sofreu maior impacto na passagem das 35 para as 40 horas laborais foi o Bem-estar Físico e Material