11 resultados para Pacientes com necessidades especiais

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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O presente relatório enquadra-se na disciplina de Estagio Curricular do 1.º Curso de Mestrado em Enfermagem de Especialização em Gestão de Unidades de Saúde, lecionado na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Portalegre, com a orientação da Prof. Coordenadora Graça Gama. O estagio, decorreu de 14 Fevereiro de 2011 até 24 Junho de 2011 sob o tema “A melhoria contínua da Qualidade dos cuidados, no âmbito da organização e do funcionamento na Unidade de Cuidados na Comunidade Monte Mor” de Montemor-o-Novo. Esta é uma pequena unidade funcional do ACES vocacionada para actuar na comunidade e capaz de mobilizar competências instaladas noutras unidades com objectivos precisos para prestar cuidados de saúde a indivíduos, famílias e grupos com necessidades especiais de cuidados, através de intervenções específicas nos domicílios e na comunidade, ao nível da prevenção, promoção e protecção da saúde. Este estagio teve por base a garantir da qualidade nos Cuidados de Saúde Primários em que foi necessário conhecer as principais componentes do conceito de qualidade, elaborar um documento denominado Regulamento Interno [RI], integrado no programa de garantia da qualidade, planear em conjunto com a equipa multidisciplinar a sua execução e definir o modelo a aplicar. O relatório tem inicio com um enquadramento conceptual adequado ao tema, a caracterização do local onde se realizou o estagio, assim como as atividades desenvolvidas, o resultado obtido ao longo dos cinco meses de duração do mesmo. No final, encontramos a reflexão que faz a avaliação geral do estagio. Em jeito de consideração final, temos a conclusão em que se realça as ideias gerais do estagio e reforçase a opinião sobre o decorrer do mesmo.

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O Relatório Final para a obtenção do Mestrado em Educação Pré-escolar, incidiu sobre a temática “Formação de educadores e professores em Necessidades Educativas Especiais”. Esta investigação teve como principais objetivos, o estudo dos conhecimentos que os educadores possuem bem como as oportunidades de formação que alcançaram relativamente acerca das Necessidades Educativas Especiais (NEE), avaliando assim as necessidades de instrução dos docentes para que estejam adequadamente preparados a receber uma criança com NEE na sala. Para este trabalho, optou-se pela realização de um estudo de natureza quantitativa, tendo como método de recolha de dados a elaboração de um inquérito por questionário. Este instrumento de estudo foi desenvolvido em duas partes. Enquanto a primeira, faz referência a fatores sobre a sua carreira como agente educativo (Idade, anos de experiência, situação atual, tipologia escolar e habilitações literárias), a segunda parte questiona as inquiridas sobre o nível de conhecimento (significado, manifestações e cuidados) e os graus de formação (inicial, contínua, especializada e autónoma) que desenvolveram sobre dez NEE mencionadas no mesmo inquérito (Síndrome de Down, Dislexia, Dotado/Sobredotado, Perturbação do Espectro do Autismo, Paralisia Cerebral, Distrofia Muscular, Cegueira e/ou Surdez, Epilepsia, Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção e Perturbação de Oposição de Desafio). Na revisão da literatura, precedeu-se à pesquisa de informação relevante tornando-a como base ao estudo desenvolvido. Nesse capítulo, abordaram-se conteúdos teóricos como, a noção de NEE, a sua diversidade e importância para a educação, a génese e significado de inclusão, bem como a sua ligação com as NEE, e por último, a formação de educadores/professores promovendo uma educação inclusiva, dando a conhecer o perfil do professor inclusivo. Com a realização desta investigação concluiu-se, que os educadores consideram a formação inicial sobre as NEE pouco aprofundada, tendo também verificado que a maioria dos docentes não se encontra devidamente preparada para atender às dificuldades das crianças com NEE. Aliás, entre outras conclusões, constatou-se ainda que a principal fonte de obtenção de conhecimento desenvolvida pelas inquiridas é através da pesquisa autónoma. A necessidade de investir em ações de formação nesta área fica, pois, bem evidenciada.

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Este estudo teve como objetivo perceber de que forma é feita a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas salas de aula do ensino regular, e se esta prática educativa é vantajosa para estes alunos, buscando também analisar a evolução do conceito de inclusão em Portugal e a sua que influencia nos dias de hoje. O estudo incidiu sobre dois alunos do 1º ano, com NEE, integrados numa turma de 24 alunos do ensino regular. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa utilizando a observação direta e a recolha de dados a partir do meio sob forma de notas de campo como instrumentos de coleta de dados. Conclui-se que a evolução do conceito de NEE influencia de forma positiva a inclusão destes alunos em salas de aula do ensino regular, pois eles passam a ser vistos como uma parte integrante da sociedade. As escolas passaram a procurar soluções para incluírem os alunos NEE, não permitindo que este fator se tornasse limitador da inclusão destes alunos na escola. Para estes alunos existe uma panóplia de recursos que permite a sua plena inclusão nas escolas bem como proporciona vivências positivas quer para os alunos com NEE como para toda a comunidade escolar. Ao professor titular de turma cabe a tarefa de apoiar e ajustar o currículo do aluno proporcionando-lhe o maior número possível de experiencias positivas na sua aprendizagem. É fundamental que o professor tenha consciência do papel fundamental que desempenha no processo de inclusão, pois este será o elo de ligação entre a escola e o aluno com NEE.

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Este trabalho de investigação pretende estudar a opinião das famílias, dos docentes dos vários níveis de ensino e de Educação Especial face à importância da Comunicação Aumentativa e Alternativa enquanto fator de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais. Na primeira parte deste projeto, a revisão da literatura aponta para a relevância deste recurso ao nível do desenvolvimento e inclusão destas crianças, proporcionando uma maior interação com o meio que as rodeia e, simultaneamente, uma melhoria ao nível da sua motivação e da sua autoestima. A comunicação reveste-se de extrema importância para qualquer indivíduo, é através dela que exprimimos vontades, desejos, sentimentos e opiniões em relação a tudo o que nos rodeia, interagindo, desta forma, com os outros, de quem esperamos um feedback comunicativo. Como fazer, então, quando alguém não consegue comunicar através da fala? Colmatar ou minimizar essa limitação ao nível da linguagem e da comunicação é o principal propósito da Comunicação Aumentativa e Alternativa que, através do recurso a vários sistemas de comunicação e softwares, proporciona às crianças ou indivíduos com essas limitações, situações de interação e de aprendizagens, dando-lhes a oportunidade de verbalizar o seu pensamento e construir ativamente o seu conhecimento. Assim, neste estudo, procuraremos aferir, de acordo com as opiniões recolhidas, se a Comunicação Aumentativa e Alternativa contribui para o desenvolvimento e inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais, principalmente, com Paralisia Cerebral, promovendo a sua autoestima e motivação; se os professores se sentem preparados para recorrer a estas ferramentas e se existe, por parte de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e também por parte da família uma consciência da importância deste recurso enquanto elemento facilitador da comunicação para crianças com essas limitações. Na primeira parte, procedeu-se ao enquadramento teórico onde se abordam conceitos relevantes para este estudo, tais como, comunicação, linguagem, fala, paralisia cerebral, sistemas de comunicação aumentativa e alternativa, inclusão e escola inclusiva. Na segunda e terceira partes, fez-se a análise dos resultados do inquérito, respondido por 84 docentes e de entrevistas realizadas a três famílias/pais tendo por base a influência das variáveis nas opiniões dos docentes e pais relativamente à importância da ii Comunicação Aumentativa e Alternativa na inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Este estudo permitiu concluir que a Comunicação Aumentativa e Alternativa pode ser uma ferramenta muito positiva e importante para a aprendizagem e desenvolvimento destas crianças proporcionando-lhes uma maior inclusão em contexto escolar, familiar e social.

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O princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado, tantas vezes, com o desempenho académico do “aluno médio”. (Correia, 2013) O sistema escolar atual está empenhado em construir uma “escola ” para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganização educacional nas nossas escolas inerentes aos princípios da filosofia inclusiva tem procurado estratégias que reunifiquem o ensino regular e a educação especial. A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares é hoje prática comum nas escolas. A inclusão diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educação. Deste modo, os alunos do ensino regular têm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada população escolar do Agrupamento de Escolas do Centro – Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2º ciclo, 112 alunos do 3º ciclo e 40 alunos do ensino secundário). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a inclusão dos seus pares com NEE nas turmas são mais positivas no 2º e 3º ciclo, comparativamente ao Ensino Secundário. Em termos de desvantagens da inclusão de alunos com NEE nas turmas, género (feminino), aprendizagem cooperativa e perceção que tinham dos professores em relação à inclusão aferimos, de igual forma, que as atitudes são mais positivas nos dois ciclos de ensino (2º e 3º) comparativamente ao Ensino Secundário. Concluímos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundário, manifesta atitudes menos positivas face à inclusão dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.

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Este estudo visa compreender as atitudes dos Professores dos Cursos Profissionais face à Inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nesses cursos. A Escola Inclusiva visa que todos os alunos, independentemente das suas características tenham acesso à Escola, ora a Escola sendo uma entidade de formação a nível pessoal e social deve proporcionar aos alunos NEE, que não são capazes de finalizar a escolaridade obrigatória, cursos de formação profissional, de forma a realizar a transição desses para a vida ativa. Com o Decreto-Lei n.º 3/2008, a Escola para além da realização de uma gestão flexível do currículo, passou a exigir aos professores uma diversificação de atividades/estratégias que fossem de encontro a todos os alunos, promovendo assim, um maior sucesso educativo. Os Cursos Profissionais (designação atual), surgiram em Portugal na altura do Estado Novo, destinam-se aos alunos que concluem o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente, e que optam por um sistema de ensino de caráter mais prático, com formação orientada para a sua integração direta no mercado de trabalho. Este estudo permitiu concluir que, na sua maioria, os professores consideram os Cursos Profissionais benéficos para os alunos NEE, essencialmente pelo caráter prático da formação, considerando também que estes permitem uma melhor inserção no mercado de trabalho, todavia, reconhecem que essa inserção não é fácil para os mesmos. Discordam ainda que a inserção destes alunos em CP lhes permite uma maior autonomia na aquisição de competências. Também se concluiu que os docentes acham que a aprendizagem é mais eficaz com a cooperação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, para que se atinja o sucesso, manifestando discordância em relação ao docente de Educação especial ser o único responsável pela educação e integração da criança com NEE. A reduzida dimensão da amostra, limitada a uma única escola da Região Norte, permite apenas um panorama da realidade em estudo, impedindo, deste modo, tirar conclusões gerais definitivas.

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O desenho dilata o universo do individuo em inúmeros domínios, muitas vezes adormecidos, através da produção e expressão artística. Através do desenho infantil, a criança representa objetos significativos, sejam eles reais ou imaginados, processando experiências vividas e pensadas. Este estudo pretende elucidar sobre a importância no diagnóstico, refletir e dar respostas ao desafio e problemática de aplicar o desenho, proporcionando o fazer artístico expressivo, percetivo, motor e terapêutico em alunos com Necessidades Educativas Especiais, assim como aferir qual a atitude e a importância que nos dias de hoje lhe é atribuída pelos educadores de infância e professores do 1º ciclo das nossas escolas. Um aluno com Necessidades Educativas Especiais é aquele que difere de criança formatada como normal, e que carece de respostas educativas especializadas. Torna-se pois, imperativo, que todos os educadores e professores, assumam o desenho como um recurso educativo viável, importante como qualquer outro, no processo educativo de alunos.

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A presente investigação traduz-se num estudo de caso e o desenvolvimento do tema deste estudo situa-se essencialmente no contributo da Pedagogia de Waldorf (PW) no desenvolvimento do ser humano com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Nesta ordem de ideias, são objetivos do estudo: a) Identificar as principais dificuldades da aluna antes do início da aplicação da PW; b) Analisar os documentos relativos ao progresso da aluna ao longo de anos; c) Pesquisar as metodologias utilizadas, bem como a relação entre todos os intervenientes, se foram benéficas para a aluna, no seio do grupo em particular e na escola em geral; d) Identificar os benefícios da pedagogia na evolução da aluna; e) Conhecer a opinião de vários intervenientes relativo à evolução da aluna quanto aos efeitos da aplicação da PW; f) Conhecer a opinião de vários intervenientes, pertencentes à Casa Santa Isabel, sobre a PW; g) Perceber se o Ministério da Educação dá apoios à instituição para esta receber os alunos com NEE. A metodologia de investigação pauta-se por uma abordagem qualitativa, consistindo num estudo de caso. Relativamente aos instrumentos metodológicos, optou-se pela realização da entrevista semi-estruturada, e como técnicas de análise da informação recolhida optou-se pela análise documental e pela análise de conteúdos. Como resultado da análise confirmaram-se as vantagens da PW nas crianças com NEE, foram vistos os resultados na prática e no dia-a-dia da aluna em causa, a sua progressão a nível pessoal, físico, intelectual e social. Maria, de nome fictício, foi e continua a ser um caso de sucesso no que concerne ao desenvolvimento e integração do ser humano, sendo um dos exemplos de muitas destas realidades vivenciadas na Casa Santa Isabel, que se baseiam na prática dos princípios e metodologias da PW. Com o estudo efetuado, concluímos que, a fim de dar pistas que possam contribuir para uma melhor definição de políticas e estratégias em matéria de PW, antroposofia, pedagogia curativa (PC), socioterapia, NEE, atraso global de desenvolvimento psicomotor (ADPM) e discalculia, estudos semelhantes devem ser replicados em outros casos.

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A necessidade de construir uma escola inclusiva é uma grande luta do nosso sistema educativo, uma escola que responda à heterogeneidade de alunos, incluindo aqueles que têm necessidades educativas especiais, através de um percurso curricular diferenciado e adaptado. Este desafio exige mudanças quer nas atitudes e práticas dos agentes educativos, quer nas estruturas do sistema de ensino ao nível organizacional e da gestão curricular. É neste âmbito que o ensino diferenciado surge como uma prática adequada a alunos com necessidades educativas especiais, cujo objetivo é favorecer o seu sucesso educativo, a sua integração social e escolar e a sua formação enquanto indivíduos socialmente ativos, habilitados para lutar por oportunidades sociais e profissionais, ao mesmo nível que os seus pares. Com base nesta realidade, este estudo tem como propósito, por um lado, conhecer a posição de professores do nosso sistema educativo sobre o ensino diferenciado e verificar se é realmente uma mais-valia ao dispor do sucesso dos alunos com NEE. Por outro lado, pretende saber se os professores de educação especial consideram o currículo específico individual como a medida adequada para os alunos que têm dificuldades intelectuais e desenvolvimentais.

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É enriquecedor no mundo atual, a Inclusão Social das pessoas com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEECP). Neste sentido o Atelier de Arte “Com`TEMPO”, do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família (CRPSF) impulsiona, desde 2006, o desenvolvimento de competências artísticas dos cinquenta e dois participantes. Procurou-se saber se o Atelier de Arte “Com`TEMPO” constitui, de fato, um veículo promotor de participação ativa e valorizada da pessoa com NEECP na sociedade a que pertence. As metodologias adotadas resultam da combinação dos Métodos Qualitativo e Quantitativo. Na seleção da amostra valoriza-se a amostragem não-casual, por conveniência. Aferiu-se que o projeto Atelier de Arte “ Com`TEMPO” é um facilitador da inclusão social das pessoas com NEECP, tornando-os membros ativos da sociedade.