2 resultados para Natureza Humana
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Ao longo dos últimos anos, muito se tem falado sobre o impacto da felicidade no trabalho nas empresas, o que levou a um aumento das preocupações com a natureza humana e o interesse pelas experiências laborais. Uma organização é constituída essencialmente por pessoas, pelo que se as pessoas forem felizes, a organização também o será, e está demonstrado que organizações felizes são mais produtivas e consequentemente mais eficazes e rentáveis, tornando-se um diferencial competitivo no mundo empresarial. No presente estudo é elaborado uma revisão teórica sobre a temática, com conceitos de diversos autores acerca da felicidade no trabalho e das suas variáveis. Neste contexto, com este projecto de investigação tem-se como objectivo verificar e estudar as implicações da felicidade no trabalho na performance, na motivação e na satisfação dos colaboradores. Para isso, foram elaboradas e testadas hipóteses que relacionam a felicidade no trabalho com as variáveis de performance, motivação e satisfação. Neste projecto, a metodologia utilizada foi o inquérito - questionário por amostragem destinado a vários colaboradores de várias organizações e foram obtidas no total 523 respostas. Ao analisar as respostas dos inquiridos procedeu-se a uma análise de resultados, que nos permitiu concluir e afirmar que a felicidade no trabalho influencia positivamente a performance, a motivação e a satisfação dos colaboradores. Posto isto, espera-se que este trabalho de investigação possa contribuir para o crescimento desta área de investigação e ajude o mundo empresarial, gestores e líderes, a definir os pontos cruciais para maximizar o aproveitamento das capacidades dos colaboradores felizes nas organizações e desse modo fomentar a felicidade no trabalho.
Resumo:
Durante a vida acumula-se, pelos sentidos, um conjunto de sensações necessárias e impreteríveis ao ato de reflexão, por quanto: sem a existência de um reservatório de impressões sensoriais, a mente não tem como refletir sobre elas. Durante a reflexão, temos uma resposta imediata a um estímulo condicionado pelo conhecimento prévio (experiências passadas) e pela identificação deste estímulo com um tempo e espaço em particular. Estas perceções também estão sujeitas aos fatores culturais, portanto, os estereótipos das coisas e eventos do processo de socialização que influenciam fortemente a perceção humana. Ao contrário, a nossa perceção espacial que envolve uma construção gradual e certamente não existe uma perceção previamente feito do nosso desenvolvimento mental. Neste caso, a perceção humana é uma resposta a um campo de informação interrelacionada e não só de fatores de informação individual. A mente organiza esses elementos sensoriais, de modo a formar uma experiência coerente. Os cinco sistemas não trabalham em exclusivo; eles se inter-relacionam recolhendo a mesma informação. Casa sistema percetual colabora com os estímulos parciais entre si e o sistema sensorial com o sistema motor que, em uma constelação fisiológica variável, mantém constante a sensação, o que, portanto, proíbe que o processo nervoso aja como uma simples transmissão de uma mensagem dada. Na época renascentista acreditava-se que os sistemas percetuais estavam relacionados com a imagem do corpo cósmico; a visão estava correlacionada com o fogo e a luz, a audição com o ar, o olfato com o vapor, o gosto com a água e o toque com a terra. Esta intervenção projetual adotou essa relação atribuindo a cada piso uma referência sensorial. Existem várias ciências holísticas que estudam as vertentes que podem influenciar na hora de edificar. Em combinação com os sentidos, os princípios da ciência védica podem delimitar o perímetro construído e as proporções que conferem a harmonia, a base da beleza e a funcionalidade. Deste modo, honram-se as bases da consciência do bem-estar de quem o utilizará. A colaboração do arquiteto ou designer e o utilizador é crucial para determinar as sensações que o utilizador irá encontrar no espaço. com a ajuda de várias referências de obras e autores, propõe-se intervir num edifício localizado na rua de Santa Catarina, entre as ruas Passos Manuel e 31 de Janeiro, na cidade do Porto. O imóvel conta com quatro pisos, com uma cave destinada a arrumos. A proposta de intervenção pretende aplicar a teoria do design sensorial a um projeto de spa de conceito inovador. O utilizador poderá navegar pelo edifício de princípio ao fim, através de diversos tratamentos e terapias, para atingir o bem-estar em cada experiência. O objetivo é despertar os sentidos subjugados pelo frenesim do quotidiano citadino