2 resultados para Motricidade fina

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O presente trabalho investiga a importância de brincar para o desenvolvimento de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) e tem como principais objetivos identificar o modo como as crianças com PEA brincam, quais os materiais/brinquedos que preferem e qual a relevância de brincar para o desenvolvimento da sua socialização, comunicação, imaginação e motricidade fina. A relevância do estudo deve-se à necessidade de entender e desmistificar esta síndrome, realizando uma revisão bibliográfica que aborda essencialmente três pontos. No primeiro ponto é abordada a problemática do espectro do autismo, no segundo o brincar e no terceiro conjugam-se os dois pontos anteriores e incide-se na importância de brincar para o desenvolvimento de crianças com PEA. A análise aos problemas elaborados foi realizada através de entrevista por questionário aos principais intervenientes das equipas multidisciplinares que trabalham com estas crianças: Professores de Educação Especial, Psicólogos, Terapeutas da Fala e Terapeutas Ocupacionais. Houve a confirmação que as crianças com PEA brincam, embora o façam de forma particular. Os resultados reforçaram a importância de brincar, pois através de brincadeiras simples podem-se desenvolver os principais fatores limitadores das crianças com PEA: comunicação, imaginação, socialização e motricidade fina.

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Na terceira idade, é fundamental intervir no dia a dia dos idosos. Nesse sentido elaboramos um projeto que visa promover a capacidade motora e a memória, bem como a qualidade de vida dos utentes de um lar, tendo por base a animação socioeducativa. A amostra foi constituída por 23 utentes, de um lar de idosos com idades compreendidas entre os 65 e os 98 anos de idade. Foram realizadas um total de vinte sessões, que incluíram atividades motoras, de memória e promotoras das relações interpessoais. O processo decorreu ao longo de dez semanas. Relativamente aos instrumentos de avaliação foram utilizados: o Mini Mental State Examination (MMSE), validado para a Versão Portuguesa para avaliar o funcionamento cognitivo; uma adaptação do EASY-Care Standard 2010: Sistema de Avaliação de Pessoas Idosas - Universidade de Aveiro, como forma de avaliação motora; e o WHOQOL-Old, na versão portuguesa, para avaliar a qualidade de vida do idoso. A análise dos resultados foi realizada pelo programa SPSS e obteve os seguintes resultados: em relação à memória verificou-se um impacto positivo, apesar de não significativo; a motricidade teve dois pontos de avaliação: a avaliação do risco de quedas não teve qualquer alteração e a pontuação de independência revelou uma ligeira melhoria apesar de não significativa. Relativamente à qualidade de vida verificou-se que, apesar de alguns resultados apresentarem uma pequena evolução, não revelam diferenças estatísticamente significativas. A análise do questionário de satisfação revelou um bom resultado por parte da satisfação dos idosos relativamente às atividades realizadas.