7 resultados para Mortalidade por causas evitáveis

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Os distúrbios respiratórios do sono têm vindo a ter cada vez mais importância na comunidade médica, sendo que, atualmente os métodos de diagnóstico e de tratamento estão bem desenvolvidos, no entanto, a população não está sensibilizada para esta doença. Vários estudos têm vindo a ser elaborados com intuito de averiguar quais os riscos dos distúrbios respiratórios do sono e qual a sua morbilidade e mortalidade. Por isso, surgiu a ideia de realizar uma meta-análise que demonstrasse a real incidência de eventos cardiovasculares associados a esta doença. O objetivo principal deste estudo foi verificar se a Síndrome da Apneia do Sono (SAS) aumenta o risco de morte e o objetivo secundário foi avaliar a sua morbilidade, no que respeita às doenças cardiovasculares e ao número de hospitalizações. Foi realizada uma revisão sistemática e um meta-análise da literatura publicada. A pesquisa incidiu em estudos que comparassem o número de mortes em doentes com SAS não tratada e em doentes sem SAS. A metologia utilizada foi baseada nas normas do grupo "PRISMA". A meta-análise foi realizada com base em 13 artigos, o que correspondeu a um total de 13216 participantes divididos em dois grupos, sem SAS (n=6542) e com SAS (n=6674). No que diz respeito à mortalidade total e à mortalidade por causas cardíacas, a meta-análise revelou uma clara associação da SAS com a ocorrência de eventos fatais nos vários modelos analíticos utilizados, correspondendo a presença de SAS a um risco de morte 61% superior para a mortalidade total (OR=1.61; IC: 1.43 - 1.81;p<0.00001), sendo o risco de morte por causas cardíacas 2.56 vezes maior nestes doentes (OR=2.56; IC: 1.78 - 3.70; p<0.00001). Resultado semelhante foi obtido para a mortalidade por outras causas (OR= 1.68; IC: 1.08 - 2.61; p=0.02). Para os restantes outcomes obtiveram-se resultados semelhantes: os eventos cardiovasculares não fatais foram superiores no grupo com SAS (OR=2.46; IC: 1.80 – 3.36; P<0.00001); o tempo médio de dias hospitalizados foi também superior nos doentes com SAS, correspondendo uma duração média 18.09 dias superior nestes doentes comparativamente ao grupo sem SAS (IV=18.09; IC: 13.34 – 22.84; P<0.00001). Os resultados revelam inequivocamente que a presença de SAS não tratada aumenta significativamente o risco de morte, o risco de eventos cardiovasculares e a duração média de internamentos, na circunstância de hospitalizações por qualquer causa.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) e a fibrilhação auricular (FA) coexistem frequentemente e estão associadas a elevada morbilidade e mortalidade. O impacto da terapia de ressincronização cardíaca (TRC) nestes doentes é incerto. Também a influência da ablação auriculoventricular (AV) continua por esclarecer. Objetivo: Combinar os resultados da melhor evidência científica de forma a comparar os efeitos da TRC em doentes com IC em FA e em ritmo sinusal (RS) e determinar a influência da ablação AV no grupo de doentes em FA. Métodos: A pesquisa realizou-se nas bases de dados eletrónicas da PubMed, B-On e CENTRAL e de forma manual, incluindo ensaios clínicos controlados randomizados e estudos de coorte até novembro de 2012. Analisou-se a mortalidade total e cardiovascular e a resposta à TRC. Resultados: Foram incluídos 19 estudos que envolveram 5324 pacientes: 1399 em FA e 3925 em RS. O grupo com doentes em FA apresenta maior risco de mortalidade total, comparativamente ao grupo de doentes em RS (OR = 1,69; IC 1,20–2,37, p = 0,002). Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas quanto à mortalidade cardiovascular (OR = 1,36, IC 0,92–2,01, p = 0,12). A não resposta à TRC foi maior no grupo em FA (OR = 1,41; IC 1,15–1,73; p = 0,001). Entre os indivíduos em FA, a ablação do nódulo auriculoventricular foi associada à redução da mortalidade total (OR = 0,42; IC 0,22–0,80; p = 0,008), mortalidade cardiovascular (OR = 0,39; IC 0,20–0,75; p = 0,005) e número de não respondedores à TRC (OR = 0,30; IC 0,10–0,90; p = 0,03). Conclusão: A presença de FA está associada a maior probabilidade de morte por todas as causas e de não resposta à TRC, comparativamente aos doentes em RS. Contudo, um número significativo de doentes em FA beneficia da TRC. A ablação AV parece aumentar os benefícios da TRC nos doentes com FA.

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Introdução: As doenças crónicas são uma das principais causas de mortalidade e morbilidade na Europa, constituindo assim um problema grave de saúde pública. Neste tipo de patologias, a necessidade de tratamentos farmacológicos é permanente e duradoura. Donde, a não-adesão aos medicamentos prescritos, é um problema particularmente importante que importa resolver. Numerosas intervenções e estratégias para reduzir a não-adesão à medicação têm sido desenvolvidas, mas por uma razão ou por outra, com manifesta falta de sucesso. Dado que a utilização da tecnologia na saúde está na ordem do dia, a simbiose entre cuidados de saúde, novas tecnologias de comunicação e informação, pode ser uma solução para resolver o problema da não-adesão à terapêutica. Atualmente, a tecnologia está na palma das nossas mãos (telemóveis, smartphones, etc.), podendo constituir-se um precioso auxiliar dos doentes crónicos, em ambiente doméstico ou mesmo em instituições. Sendo assim, este trabalho tem um duplo objectivo. Primeiro, pretende-se identificar as necessidades dos utentes relativamente à adesão terapêutica ao nível da farmácia comunitária, de modo a avaliar o acompanhamento farmacoterapêutico proporcionado na farmácia. Em segundo lugar, pretende-se avaliar a utilização das novas tecnologias no quotidiano dos utentes, para determinar qual o método mais adequado a nível tecnológico para otimizar a adesão terapêutica. A inovação tecnológica e os meios de comunicação, atualmente existentes, podem potenciar a criação de uma aplicação prática para melhorar a adesão e acompanhamento farmacoterapêutico. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional, descritivo e transversal. O período de recolha de dados decorreu entre Dezembro 2013 e Janeiro de 2014. O local do estudo situou-se na região Norte de Portugal – Braga – concretamente nas 19 farmácias comunitárias disponíveis para um universo de 70053 habitantes. A amostra é não probabilística, sendo obtida por conveniência teve uma dimensão amostral de 214 indivíduos, calculada para um nível de confiança de 95% e um erro amostral de 5%. Resultados: A população da nossa amostra apresenta-se preocupada com a sua terapêutica, é instruída e com um nível de aceitação às novas tecnologias bastante interessante. São conhecedoras das valências das farmácias e dos seus colaboradores para ajudar a cumprir o seu regime terapêutico. Há ainda algumas falhas de adesão que podem comprometer o sucesso das terapêuticas. È uma população com um nível tecnológico surpreendente, e com facilidade de acesso a smartphones. Demonstram receptividade aos avanços das tecnologias, desde que sejam em prol de uma otimização dos cuidados diários de saúde. Conclusão: A adesão à terapêutica na população em estudo é bastante boa, porém foram descobertas algumas falhas que podem ser colmatadas e otimizar o processo. O seguimento terapêutico é considerado bom, contudo o sinergismo entre utente e profissional de saúde podem ser melhorados pelas novas tecnologias. Estamos perante uma sociedade evoluída em termos de novas tecnologias e meios de comunicação, em que os smartphones fazem parte do quotidiano das mesmas, podendo assim melhorar todo o processo da terapêutica. A população mostrou-se recetiva às novas tecnologias na adesão e seguimento farmacoterapêutico.

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Introdução: Nas últimas décadas o cancro e as doenças cardiovasculares têm constituído as principais causas de mortalidade e morbilidade. Com os avanços recentes no tratamento do cancro foi possível aumentar a taxa de sobrevivência. Porém, o aparecimento de doenças cardiovasculares nesta população também é maior devido ao efeito da quimioterapia. O Doxorrubicina (DOX) é um antineoplásico que atua especificamente ao nível das mitocôndrias cardíacas com a consequente produção de espécies reativas de oxigénio (ERO). O seu uso está frequentemente associado à ocorrência de cardiotoxicidade. As evidências disponíveis mostram que o beneficio da (DOX) é maior quando é co-administrado um protetor cardíaco. O carvedilol (CV) é um b-bloqueante não seletivo que, para além das suas propriedades neuro, vasculo e cardioprotetoras, é também um excelente antioxidante. Objetivo: Combinar os resultados de melhor evidência científica de forma a avaliar os efeitos da cardiotoxicidade em doentes neoplásicos, causada pela indução da DOX e determinar a influência do CV na proteção cardíaca deste grupo de doentes. Métodos: A pesquisa realizou-se nas bases de dados eletrónicas da PubMed, B-On e CENTRAL e de forma manual, incluindo ensaios clínicos controlados randomizados até novembro de 2013. Analisou-se a mortalidade total, cardiovascular, as alterações na linha de base da FEVE, FS, a relação E/A e outros valores ecocardiográficos avaliados. Resultados: Foram incluídos 5 estudos que envolveram 336 pacientes: 157 pacientes do grupo de controlo de DOX e 179 do grupo de intervenção com o CV. O grupo de controlo com DOX apresenta maior risco de mortalidade total e cardiovascular, comparativamente com o grupo de intervenção em CV (RR = 0,317; IC 95% (0,121 - 0,831), p = 0,019). Obteve-se desta forma um valor de SMD de 0,1619 (SE=0,791). Pela análise do intervalo de confiança de 95% (0,0615-3,176) e do valor do teste t de Student (t=2,046) verificou-se que existem diferenças significativas nos valores da fração de ejeção em ambos os grupos, sendo este um resultado estatisticamente significativo já que p<0,05 (p=0,042). Relativamente à fração de encurtamento, verificou-se que não existem diferenças estatisticamente significativas em relação a cada grupo (t=0,700; p=0,485). Quanto à relação E/A, obteve-se um SMD = 0,0350 (SE = 0,152), a que corresponde o intervalo de confiança de 95%, (0,264 a 0,334). As diferenças encontradas nos grupos não são estatisticamente significativas já que o valor obtido (t=0,230; p=0,818) é superior a 0,05. Conclusão: Os pacientes do grupo de controlo de DOX apresentaram a maior probabilidade de morte por todas as causas, comparativamente com os pacientes do grupo de intervenção com CV. Contudo, o benefício do CV foi significativamente maior em relação aos valores ecocardiográficos avaliados, como FEVE, FS e relação E/A.