14 resultados para INCLUSÃO

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O presente relatório tem como objetivo mostrar uma realidade das escolas que afeta o desenvolvimento cognitivo e pessoal de uma criança, assim como o ritmo de uma sala de aula, apresentando dois casos reais de alunos com dificuldades de aprendizagens inseridos numa turma de 1ºano do 1ºciclo do ensino básico com vinte e cinco colegas. Como suporte à prática desenvolvida, realizei uma investigação teórica-fundamentada em autores que abordaram o desenvolvimento de uma criança e a importância da escola e família para ela. Na prática, comecei por observar e avaliar as crianças através de tarefas e jogos, para compreender que áreas necessitariam de ser desenvolvidas, seguindo para uma elaboração de um conjunto de atividades que em simultâneo com o adulto iriam realizar. Esta interação entre adulto e criança será fundamental para entender e promover o diálogo das suas vivências dentro e fora da escola. Para que todo o conteúdo apresentado seja significante, serão expostas algumas das atividades mais significativas que levaram a uma conclusão onde se reflete os objetivos que foram alcançados. Pois, ao longo do período da prática pedagógica, foi possível, através de estratégias de constante avaliação, verificar os progressos nas aprendizagens.

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Este estudo teve como objetivo perceber de que forma é feita a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas salas de aula do ensino regular, e se esta prática educativa é vantajosa para estes alunos, buscando também analisar a evolução do conceito de inclusão em Portugal e a sua que influencia nos dias de hoje. O estudo incidiu sobre dois alunos do 1º ano, com NEE, integrados numa turma de 24 alunos do ensino regular. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa utilizando a observação direta e a recolha de dados a partir do meio sob forma de notas de campo como instrumentos de coleta de dados. Conclui-se que a evolução do conceito de NEE influencia de forma positiva a inclusão destes alunos em salas de aula do ensino regular, pois eles passam a ser vistos como uma parte integrante da sociedade. As escolas passaram a procurar soluções para incluírem os alunos NEE, não permitindo que este fator se tornasse limitador da inclusão destes alunos na escola. Para estes alunos existe uma panóplia de recursos que permite a sua plena inclusão nas escolas bem como proporciona vivências positivas quer para os alunos com NEE como para toda a comunidade escolar. Ao professor titular de turma cabe a tarefa de apoiar e ajustar o currículo do aluno proporcionando-lhe o maior número possível de experiencias positivas na sua aprendizagem. É fundamental que o professor tenha consciência do papel fundamental que desempenha no processo de inclusão, pois este será o elo de ligação entre a escola e o aluno com NEE.

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Este trabalho de investigação resulta de uma preocupação pessoal e profissional (atendendo que sou educadora de infância), assim como as dificuldades de inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no jardim de infância, e o papel do educador na inclusão da criança com Síndrome de Down no pré-escolar. Considerou-se pertinente trabalhar esta temática, dado que se encontra cada vez mais crianças com necessidades educativas especiais integradas nas turmas regulares, incluindo as crianças portadoras com Síndrome de Down. A entrada da criança no ensino pré-escolar possibilita o início do seu processo de socialização e individualização, uma participação ativa dos pais contribui de forma positiva para o desenvolvimento da criança. A intervenção precoce é fundamental uma vez que esta é a forma de estimular o mais cedo possível, as crianças com necessidades educativas especiais, através de atividades diversificadas que lhe são dirigidas e que servem de orientação e apoio aos pais. Os educadores precisam de estar conscientes da sua importância bem como das funções que desempenham, devem ainda conhecer as limitações que estas crianças enfrentam para lhes proporcionar uma educação adequada à sua problemática As novas tecnologias, as adaptações curriculares e o Currículo Especifico Individual, vão permitir um acompanhamento mais diferenciado e adaptado à realidade destes alunos.

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Este trabalho de investigação pretende estudar a opinião das famílias, dos docentes dos vários níveis de ensino e de Educação Especial face à importância da Comunicação Aumentativa e Alternativa enquanto fator de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais. Na primeira parte deste projeto, a revisão da literatura aponta para a relevância deste recurso ao nível do desenvolvimento e inclusão destas crianças, proporcionando uma maior interação com o meio que as rodeia e, simultaneamente, uma melhoria ao nível da sua motivação e da sua autoestima. A comunicação reveste-se de extrema importância para qualquer indivíduo, é através dela que exprimimos vontades, desejos, sentimentos e opiniões em relação a tudo o que nos rodeia, interagindo, desta forma, com os outros, de quem esperamos um feedback comunicativo. Como fazer, então, quando alguém não consegue comunicar através da fala? Colmatar ou minimizar essa limitação ao nível da linguagem e da comunicação é o principal propósito da Comunicação Aumentativa e Alternativa que, através do recurso a vários sistemas de comunicação e softwares, proporciona às crianças ou indivíduos com essas limitações, situações de interação e de aprendizagens, dando-lhes a oportunidade de verbalizar o seu pensamento e construir ativamente o seu conhecimento. Assim, neste estudo, procuraremos aferir, de acordo com as opiniões recolhidas, se a Comunicação Aumentativa e Alternativa contribui para o desenvolvimento e inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais, principalmente, com Paralisia Cerebral, promovendo a sua autoestima e motivação; se os professores se sentem preparados para recorrer a estas ferramentas e se existe, por parte de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem e também por parte da família uma consciência da importância deste recurso enquanto elemento facilitador da comunicação para crianças com essas limitações. Na primeira parte, procedeu-se ao enquadramento teórico onde se abordam conceitos relevantes para este estudo, tais como, comunicação, linguagem, fala, paralisia cerebral, sistemas de comunicação aumentativa e alternativa, inclusão e escola inclusiva. Na segunda e terceira partes, fez-se a análise dos resultados do inquérito, respondido por 84 docentes e de entrevistas realizadas a três famílias/pais tendo por base a influência das variáveis nas opiniões dos docentes e pais relativamente à importância da ii Comunicação Aumentativa e Alternativa na inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Este estudo permitiu concluir que a Comunicação Aumentativa e Alternativa pode ser uma ferramenta muito positiva e importante para a aprendizagem e desenvolvimento destas crianças proporcionando-lhes uma maior inclusão em contexto escolar, familiar e social.

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A educação inclusiva assume-se cada vez mais como um tema fulcral na sociedade contemporânea. Esta realidade confere responsabilidades acrescidas às instituições educativas e em especial aos docentes. Com o objetivo de averiguar as atitudes dos professores do 2º, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com autismo, este estudo foca-se na determinação do grau de aplicabilidade das considerações teóricas do movimento inclusivo na realidade escolar. Com uma metodologia mista (quantitativa e qualitativa), aplicada ao universo de 312 professores, concluiu-se que os docentes do 2º ciclo expressam uma atitude mais positiva face à inclusão de alunos com autismo nas aulas regulares, comparativamente com os professores do 3º ciclo e secundário. Este trabalho finaliza com breves orientações para futuras investigações.

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O princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado, tantas vezes, com o desempenho académico do “aluno médio”. (Correia, 2013) O sistema escolar atual está empenhado em construir uma “escola ” para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganização educacional nas nossas escolas inerentes aos princípios da filosofia inclusiva tem procurado estratégias que reunifiquem o ensino regular e a educação especial. A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares é hoje prática comum nas escolas. A inclusão diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educação. Deste modo, os alunos do ensino regular têm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada população escolar do Agrupamento de Escolas do Centro – Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2º ciclo, 112 alunos do 3º ciclo e 40 alunos do ensino secundário). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a inclusão dos seus pares com NEE nas turmas são mais positivas no 2º e 3º ciclo, comparativamente ao Ensino Secundário. Em termos de desvantagens da inclusão de alunos com NEE nas turmas, género (feminino), aprendizagem cooperativa e perceção que tinham dos professores em relação à inclusão aferimos, de igual forma, que as atitudes são mais positivas nos dois ciclos de ensino (2º e 3º) comparativamente ao Ensino Secundário. Concluímos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundário, manifesta atitudes menos positivas face à inclusão dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.

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Estudar sentimentos, atitudes e preocupações dos educadores e professores do ensino básico e secundário, em relação à inclusão, na sala de aula, de alunos com Necessidade Educativas Especiais pensamos é um tema pertinente na medida em que o alargamento da escolaridade obrigatória, até aos dezoito anos, de acordo com a Lei n.º 85/2009 de 27 de agosto, coloca os professores, sobretudo os do ensino secundário, perante um desafio para o qual não estavam familiarizados: a massificação do ensino secundário e a obrigatoriedade da inclusão de alunos com NEE na sala de aula, nas suas áreas disciplinares. Este é um desafio que pode gerar muitas preocupações, sentimentos de desconforto e atitudes, por vezes, desfavoráveis se os professores não estão devidamente preparados, emocional e profissionalmente. O objetivo principal deste estudo é aferir os sentimentos, atitudes e preocupações dos educadores dos diversos graus de ensino face à inclusão de alunos com NEE na sala de aula/sala de atividades, em duas escolas, uma pública e uma privada. Para cumprir o objetivo recorremos ao modelo da metodologia quantitativa e escolhemos para sujeitos da amostra, professores de duas escolas, recorrendo à técnica de amostragem probabilística aleatória simples, de acordo com o nível de significância definido por Krejcie & Morgan (1970), obedecendo às regras da representatividade e significância. Como instrumento de trabalho utilizámos a Escala SACIE-R – Sentiments, Attitudes & Corcerns about Inclusive Education Revised, de Forlin et al. (2011), aplicada, simultaneamente, nas duas escolas em estudo. Sinteticamente, os resultados revelam, em relação aos sentimentos, que este são, maioritariamente, de desconforto e muito significativos nas questões relacionadas com o inquirido e de conforto quando dirigidos aos alunos com NEE. Relativamente às questões concernentes às atitudes dos professores, observou-se, sobretudo, atitudes favoráveis. Em relação às preocupações, estas evidenciaram níveis elevados nos professores inquiridos. Os resultados sugerem também relações entre os dados demográficos e os sentimentos, atitudes e preocupações dos educadores/professores face à inclusão dos alunos NEE na sala de aula.

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Este trabalho de investigação centra-se no estudo de caso de uma aluna com Trissomia 21 em regime de inclusão numa turma do ensino regular, bem como no seu desenvolvimento social e afetivo em contexto familiar e escolar. De forma a avaliar o seu contexto social e familiar, analisou-se também papel determinante da ligação paternal e maternal e da inclusão em ambiente escolar para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança com Trissomia 21. Considerou-se pertinente trabalhar esta temática, dado que se encontram cada vez mais crianças com necessidades educativas especiais integradas nas turmas regulares, incluindo as crianças portadoras de Trissomia 21. A componente afetiva e emocional é essencial para desenvolvimento global de todas as crianças e é imprescindível no caso de crianças com necessidades educativas especiais. As crianças com Trissomia 21 são carentes e afetivas; daí a importância fulcral dos pais, nomeadamente da mãe enquanto apoio seguro a nível afetivo e emocional. As novas tecnologias, as adaptações curriculares e o Currículo Específico Individual, medidas que vêm consagradas no Programa Educativo Individual, vão permitir um acompanhamento mais diferenciado e adaptado à realidade destes alunos. A criança com Trissomia 21 deve sentir-se emocional e afetivamente incluída através de um trabalho diferenciado e adaptado, de forma a integrá-la ao nível socio-emocional.

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Este estudo debruça-se sobre as atitudes dos professores de ciências face à adoção das Tecnologias da Informação e Comunicação na sua prática pedagógica com alunos com Necessidades Educativas Especiais e de que forma essa prática contribui para a inclusão efetiva destes alunos. De forma a encontrar respostas esclarecedoras face ao tema proposto, foi levada a cabo uma revisão de literatura que visou clarificar os conceitos relacionados com o mesmo: as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e o ensino das Ciências. Sobre estes conceitos, foram focados os seguintes itens: como evoluíram; qual a sua importância e como se relacionam. Procedemos à elaboração de um inquérito por questionário com o intuito de recolher a informação necessária para responder aos objetivos do estudo. Este foi aplicado a professores de Ciências (grupos de recrutamento 500,510, 520 e 550) do ensino básico e secundário, cujas respostas constituem a amostra do estudo. O estudo dos resultados obtidos através da aplicação do questionário procura esclarecer a seguinte questão central: Qual o papel das TIC na inclusão de alunos com NEE no ensino das Ciências? Após o tratamento e análise de dados foram tiradas as respetivas conclusões das quais fazem parte a atitude positiva dos professores de Ciências face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no Ensino Regular e o reconhecimento da importância da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nesse processo.

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Com este trabalho pretendemos conhecer qual a perceção dos professores do ensino básico, sobre o contributo da Educação Sexual para o desenvolvimento e inclusão de crianças e jovens com trissomia 21. Numa primeira parte do trabalho é feita uma revisão de literatura sobre o conceito e etiologia da trissomia 21 e quais as caraterísticas físicas e desenvolvimentais associadas a esta anomalia. São ainda apresentadas as perspetivas de diferentes autores quanto ao conceito e objetivos da Educação Sexual e a sua importância no desenvolvimento, em particular, de crianças e jovens com trissomia 21. Segue-se uma abordagem sobre a importância da inclusão dos portadores de trissomia 21 e o papel da Educação Sexual neste processo. Numa segunda parte do trabalho é feita a análise do questionário aplicado a 87 professores do ensino básico, no qual expressam a sua opinião relativamente à temática em estudo. Os resultados indicam que a maioria dos professores consideram importante a Educação Sexual para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e global de crianças e jovens com trissomia 21 bem como para a sua inclusão.

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Este estudo visa compreender as atitudes dos Professores dos Cursos Profissionais face à Inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nesses cursos. A Escola Inclusiva visa que todos os alunos, independentemente das suas características tenham acesso à Escola, ora a Escola sendo uma entidade de formação a nível pessoal e social deve proporcionar aos alunos NEE, que não são capazes de finalizar a escolaridade obrigatória, cursos de formação profissional, de forma a realizar a transição desses para a vida ativa. Com o Decreto-Lei n.º 3/2008, a Escola para além da realização de uma gestão flexível do currículo, passou a exigir aos professores uma diversificação de atividades/estratégias que fossem de encontro a todos os alunos, promovendo assim, um maior sucesso educativo. Os Cursos Profissionais (designação atual), surgiram em Portugal na altura do Estado Novo, destinam-se aos alunos que concluem o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente, e que optam por um sistema de ensino de caráter mais prático, com formação orientada para a sua integração direta no mercado de trabalho. Este estudo permitiu concluir que, na sua maioria, os professores consideram os Cursos Profissionais benéficos para os alunos NEE, essencialmente pelo caráter prático da formação, considerando também que estes permitem uma melhor inserção no mercado de trabalho, todavia, reconhecem que essa inserção não é fácil para os mesmos. Discordam ainda que a inserção destes alunos em CP lhes permite uma maior autonomia na aquisição de competências. Também se concluiu que os docentes acham que a aprendizagem é mais eficaz com a cooperação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, para que se atinja o sucesso, manifestando discordância em relação ao docente de Educação especial ser o único responsável pela educação e integração da criança com NEE. A reduzida dimensão da amostra, limitada a uma única escola da Região Norte, permite apenas um panorama da realidade em estudo, impedindo, deste modo, tirar conclusões gerais definitivas.

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Incluir alunos com necessidades educativas especiais em turmas e escolas de ensino regular é um assunto pertinente e de uma atualidade relevante. O presente estudo teve como consequência uma preocupação pessoal e profissional relativa à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular, considerando a seguinte questão: o ensino regular está preparado para aceitar a inclusão dos alunos com T21? Esta problemática da inclusão de alunos com necessidades educativas, nas escolas regulares, é um teste às escolas, aos seus recursos humanos e materiais. A exigência de incluir alunos “diferentes” nas turmas e escolas, leva-nos a refletir se as mesmas, neste início de século, estão ou não preparadas para receber este tipo de alunos. Se os professores têm formação adequada para acompanhar, criar planos de desenvolvimento, tirar partido das suas capacidades e se estão preparados para dar respostas a esta heterogeneidade nas suas salas de aula? Neste trabalho pretendemos também saber que estratégias de inclusão existem para estes alunos. Pretende-se saber se a metodologia usada, pelos profissionais da educação, é eficaz e se impulsiona na superação das dificuldades apresentadas. Se a legislação protege estes alunos e promove a igualdade de oportunidade no acesso e sucesso à educação e à cultura.

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Atualmente movimentamo-nos no paradigma da inclusão escolar, um novo modelo de educação que se constituiu a partir do abandono de princípios e práticas educativas que apontavam para a exclusão e segregação. Essa mudança de paradigma traduziu-se na defesa duma escola regular inclusiva que se pretende responda, de forma eficaz e com qualidade, a todas as necessidades dos nossos alunos, incluindo os que têm Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID). A questão que se coloca é a de saber se, efetivamente, estamos a trilhar o caminho com a bússola da inclusão ou se andamos perdidos e desorientados sem encontrar a saída que nos conduza a uma escola e a uma educação verdadeiramente inclusiva que, para além de ser frequentada por todas as crianças seja, também, para todas as crianças. Pretende-se, assim, conhecer a realidade escolar e os obstáculos que na prática dificultam ou inviabilizam, de certa forma, o direito que estas crianças e jovens têm a um ensino de qualidade, que facilite a sua aprendizagem e que vá ao encontro das suas verdadeiras necessidades. No fundo, pretende-se averiguar se o processo de ensino-aprendizagem destes alunos é bem conseguido nas classes regulares, para que se possa afirmar que estamos numa escola inclusiva onde se pratica uma educação inclusiva. O nosso estudo procurou investigar a visão dos professores do ensino regular, 2º e 3ºciclos do ensino básico e ensino secundário, sobre a inclusão nas turmas de alunos com DID. Os resultados obtidos levaram-nos a aceitar que, embora, no geral, não haja diferenças significativas entre os dois grupos, os professores do 2º e 3ºciclos manifestam uma perceção mais positiva, face à inclusão e ao processo de ensino aprendizagem destes alunos, do que os professores do secundário.

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É enriquecedor no mundo atual, a Inclusão Social das pessoas com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEECP). Neste sentido o Atelier de Arte “Com`TEMPO”, do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família (CRPSF) impulsiona, desde 2006, o desenvolvimento de competências artísticas dos cinquenta e dois participantes. Procurou-se saber se o Atelier de Arte “Com`TEMPO” constitui, de fato, um veículo promotor de participação ativa e valorizada da pessoa com NEECP na sociedade a que pertence. As metodologias adotadas resultam da combinação dos Métodos Qualitativo e Quantitativo. Na seleção da amostra valoriza-se a amostragem não-casual, por conveniência. Aferiu-se que o projeto Atelier de Arte “ Com`TEMPO” é um facilitador da inclusão social das pessoas com NEECP, tornando-os membros ativos da sociedade.