Relationship between internal derangement of temporomandibular joint and changes in body posture

Background: The presence of body posture changes among patients with temporomandibular disorders (TMD) has been a controversial issue in the literature, in which it supporters point out the muscular origin as the main etiological factors, mainly associated with postural changes in head. Due to this controversy, it is pertinent to check whether this relationship exists on the most common etiology of TMD, the disk displacement, which translates a biomechanical internal disorder of the temporomandibular joint (TMJ). Objectives: Assess body posture changes in subjects with internal derangement of the TMJ when compared to subjects without this biomechanical dysfunction, characterize the patterns of the jaw movements and assess to the muscle activation during jaw movements. Methods: 21 subjects with TMJ disc displacement (DD) (test group) and 21 subjects without any TMD (control group) was assessed for body posture changes through evaluation of several body segments by posturography and also was evaluated the postural balance reactions through the center of mass during jaw movements using a balance platform. For the characterization of the jaw movement patterns it was done a kinematic analysis during jaw movements (active ROM and path of the jaw). For the muscle activation during jaw movements it was evaluated the masseter, sternocleidomastoid and spinae erector muscles by surface electromyography (EMG). Results Discussion: Both groups show forward head posture and extension of the cervical spine, not noticing any other significant body posture changes in subjects with DD, and if we had to see in detail, in general, subjects without TMD shows more body posture changes than subjects with DD. The pattern of jaw movements is similar in both groups, but in subjects with DD the closing movements are more instable than the opening movements, related to a less effective movement control to counteract the force of gravity and the disk displacement. The bilateral muscle activation during jaw movements is higher in subjects with DD, likely related to a less stable pattern of movement which leads in a higher muscle activation to guide the movement and ensure the best as possible articular stability. Conclusion: The disk displacement with reduction should be viewed as part of a set of signs and symptoms that require an accurate musculoskeletal and psychosocial assessment towards an earlier diagnosis for reduction and control of the functional limiting factors. In this direction, it seems that the relevant set of limiting signs and symptoms deserve a particular attention by health care practitioners involved in the assessment and treatment of TMD, in order to define effective therapeutic options.

Efeito de um programa de exercícios para prevenção da dor lombar ao nível do endurance e co-ativação bilateral do músculo médio glúteo, sway postural e intensidade da dor

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A dor lombar (DL) é considerada um dos maiores problemas socioeconómicos dos países industrializados e está associada à manutenção da posição de ereta em atividades ocupacionais e laborais. O objetivo do presente estudo é descrever e analisar o efeito de um programa de exercícios para prevenção da DL ao nível do endurance e co-ativação bilateral do músculo médio glúteo (MG), sway postural e a intensidade da DL em indivíduos que desenvolvem dor (DD) numa tarefa prolongala em pé. É expetável que os indivíduos DD, após o programa de exercícios, reduzam a intensidade subjetiva da dor, o nível de co-ativação bilateral e o sway postural e que aumentem o endurance do músculo MG. MATERIAIS E MÉTODOS: Os participantes (19 homens, 31 mulheres), sem história prévia de DL, foram sujeitos ao teste de indução de DL transitória. Antes do teste foi avaliado o endurance da musculatura lombo-pélvica pelo side-bridge teste (SBT); e durante o teste foram recolhidos dados da atividade do músculo MG através de eletromiografia (EMG) de superfície, avaliado o sway postural com recurso a um acelerómetro 3D e intensidade subjetiva da dor, pela EVA. Um aumento>10mm na EVA durante o teste categorizou os indivíduos como DD. Os participantes foram aleatoriamente distribuídos por sexo e por desenvolver ou não dor (DD/NDD) em grupo experimental (Exp) e controlo (Cont). O grupo Exp realizou um programa e exercícios no domicílio e o grupo Cont manteve as suas atividades. Após 4 semanas procedeu-se à reavaliação. RESULTADOS: Os individuos que constituem a amostra deste estudo foram agrupados de acordo com diversos critérios e avaliados vários aspectos relacionados com a DL. Os resultados revelaram que 48% dos participantes foram classificados como DD. Em muitos aspectos analisados, o comportamento dos indivíduos foi semelhante não existindo diferenças significativas (p≥0,05). No entanto, os resultados mostram que existem diferenças quanto à intensidade subjetiva da dor onde se obteve uma variação significativa entre os dois dias de teste (p<0,05) em indivíduos DDExp. Também se observou um efeito clinicamente relevante na interação da intervenção e sexo enquanto medidas repetidas ao nível do endurance. CONCLUSÕES: O programa de exercícios provou ser benéfico na redução da intensidade da dor durante uma tarefa prolongada em pé. O endurance muscular revelou uma variação positiva ao exercício. Nos participantes em estudo não houve alteração relevante nas medidas de co-ativação muscular e sway postural.