2 resultados para Educação - Projetos

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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A linguagem é um meio de expressão e comunicação com os outros, esta pode ser verbal, gestual, escrita ou desenhada permitindo uma maior comunicação entre as pessoas que utilizam a mesma forma de comunicar. Cada criança é única, por isso o educador, num ambiente estimulante e facilitador deve permitir que a linguagem da criança brote naturalmente e a um ritmo próprio, devendo este ser respeitado pelo educador (Sim-Sim, 1998). Os adultos são o primeiro grupo social como qual as crianças têm o primeiro contacto com a linguagem e estes exercem uma enorme influência na aquisição da capacidade comunicativa linguística. Assim, para adquirir o seu próprio sistema linguístico, a criança tem de sentir a necessidade de comunicar com as pessoas do seu meio social (Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008). Ao ter por base o objetivo do estudo, saber qual a opinião dos pais e técnicos de educação responsáveis de sala (educadora de infância e auxiliar de ação educativa) sobre a aquisição da linguagem das crianças em creche construiu-se um estudo de natureza qualitativa e de caráter exploratório, aplicando técnicas de inquérito por questionário (Inventários do desenvolvimento comunicativo MacArthur) e os planos individuais de cada criança (ISS, 2010). A maioria dos resultados dos questionários preenchidos pelos pais e técnicos de educação coincide, ou seja, muitas das palavras que as crianças pronunciam referidas pelos pais e técnicos de educação são idênticas, porém surgem outras palavras que não coincidem podendo dever-se ao contexto/situação em que a criança se insere no momento. Como projetos futuros, propõe-se a realização dos questionários na sua amplitude (primeira e segunda escala MacArthur) em todas as salas de creche de forma avaliar e adaptar estratégias a desenvolver a aquisição da linguagem.

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Com o crescimento da população idosa, a Gerontologia Social revela que a família, especialmente o cuidador informal, enfrenta desafios imprevisíveis e sofre perdas pessoais e sociais, o que se reflete negativamente no seu bem-estar físico e mental. Assim, com o presente estudo procura-se perceber se a educação de adultos poderá converter alguns destes impactos negativos em positivos. A educação de adultos visa, portanto, apoiar o cuidador informal, de maneira a promover a sua saúde física e mental através de projetos ou ações de suporte psicoeducativo, onde não só são transmitidos conhecimentos e maneiras de lidar com a pessoa cuidada, como se proporcionam momentos de empatia no qual os cuidadores conversam/partilham as dificuldades associadas ao ato de cuidar. Neste contexto, o presente estudo pretende verificar se o apoio psicoeducativo providenciado a cuidadores proporciona ou não uma mudança positiva na sua qualidade de vida. Para a concretização deste objetivo, optou-se por uma investigação quantitativa e qualitativa junto de cuidadores informais com e sem apoio psicoeducativo. Para a recolha dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: os questionários CASI (Carer´s Assessment of Satisfactions Índex), CADI (Carer´s Assessment of Difficultie Índex), CAMI (Carer´s Assessment of Managing Índex) e a entrevista semiestruturada. A análise de dados e a análise de conteúdo permitiu-nos concluir que existem diferenças significativas entre os participantes do estudo com e sem apoio psicoeducativo, sendo que os resultados obtidos indicam que este tipo de apoio proporciona uma melhoria significativa relativamente ao seu bem-estar físico e mental.