5 resultados para Determinantes do endividamento

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O trabalho funciona como fator determinante do desenvolvimento humano e tem uma grande importância no desenvolvimento económico e social. Apesar do seu valor inquestionável, os profissionais de saúde estão expostos a diversos riscos profissionais que comprometem não só a sua saúde como também o trabalho. Estes riscos advêm do contacto próximo com pessoas doentes, de um trabalho físico muito exigente, com imensas horas de trabalho seguidas e com tarefas repetitivas e contínuas. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a prevalência e determinantes da aptidão condicionada no trabalho em profissionais de saúde, relacionando com a ausência ao trabalho por incapacidade. Efetuou-se um estudo quantitativo, transversal e descritivo. A população foi constituída por todos os trabalhadores do Centro Hospitalar São João e a amostra foi composta de 1501 profissionais de saúde, sendo 237 com aptidão condicionada e 1264 aptos com absentismo. Os dados analisados foram colhidos a partir da informação disponível nas fichas de aptidão dos trabalhadores bem como de bases de dados fornecidas pelo Serviço de Saúde Ocupacional. Estimou-se que 4,5% dos profissionais apresentam aptidão condicionada; os principais determinantes são o grupo etário, o grupo profissional e a antiguidade. O principal diagnóstico que motiva a aptidão condicionada é do foro músculo-esquelético, sendo a principal limitação a nível ergonómico. A incidência de incapacidade temporária para o trabalho foi de 25,2% (n=1389). Dos profissionais aptos 23,9% (n=1264) apresentaram 20 pelo menos um episódio de incapacidade para o trabalho e dos profissionais não aptos, o valor aumentou para os 52,7% (n=125). Conclui-se que os profissionais com aptidão condicionada são, na sua maioria, assistentes operacionais e enfermeiros, com idades superiores a 40 anos e que são amplamente afetados por problemas músculo-esqueléticos. Neste sentido, é necessário adotar estratégias não só de prevenção, mas também de readaptação destes profissionais à sua nova condição de saúde face ao trabalho, e o enfermeiro gestor tem um papel fundamental nesta transição. .

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Hodiernamente às finanças públicas e municipais portuguesas enfrentam grandes desafios. Os municípios são confrontados com fortes restrições de financiamento, mormente das suas fontes tradicionais; dos impostos, das transferências do Estado e do empréstimo bancário, incrementando assim a deterioração da economia municipal. A crise financeira a nível global veio demostrar a necessidade de se diversificar aquelas fontes, demostrando as fragilidades dos sectores públicos e privado da economia portuguesa, agravado com da exiguidade do crédito bancário concedido para o investimento em projectos de desenvolvimento. Acreditamos que se perde uma grande oportunidade de se combater esta crise ao não fazermos devido uso, do potencial que o mercado de capitais interno nos oferece, com vista a financiar projectos de longo prazo. Pensamos que há espaço para que se adopte o uso de obrigações municipais, não como alternativa mas como fonte complementar ao financiamento local.

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A internacionalização consiste num processo crescente e gradual, através do qual as organizações expandem os seus negócios externamente. Com diversas motivações subjacentes, a internacionalização pode resultar de fenómenos proactivos ou reativos. O objetivo deste trabalho visa estudar este comportamento numa empresa do setor hoteleiro – Grupo Pestana Hotels & Resorts. A metodologia baseou-se numa análise qualitativa, tendo por base uma entrevista à administração do grupo. As conclusões apontam a diversificação do risco de investimentos e o aumento do volume de negócios como as principais motivações para iniciação do processo de internacionalização. No que se refere às abordagens aos mercados externos, o grupo privilegiou formas como, as aquisições, projetos greenfields e contratos de gestão, por permitirem um maior controlo e gestão sobre os hotéis. Todo o processo tem em conta uma análise económica e um conhecimento e investimento gradual ao longo da última década.

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Comunicação apresentada no XVII Encuentro AECA, 22-23 de setembro 2016, Bragança, Portugal

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A crise económica e financeira despoletada nos EUA em 2007 teve um impacto devasto na economia dos países, empresas e famílias, e que ainda hoje se fazem sentir. Portugal foi um dos países fortemente afetados, culminando com o resgate financeiro em 2011, pelo que todos os seus efeitos limitaram e dificultaram o crescimento económico do país e consequentemente o crescimento das empresas. O estudo tem como principal objetivo analisar o desempenho económico e financeiro da média das PME portuguesas não financeiras e identificar quais as determinantes da tesouraria líquida, em períodos de estabilidade ou de crise económica. Os dados utilizados, indicadores económicos e financeiros, foram obtidos na plataforma do Banco de Portugal, e após o tratamento destes dados, foi efetuada a regressão linear múltipla com dados em painel. Embora o estudo contribua com evidência empírica para a temática da gestão de tesouraria, a utilização de outro tipo de dados além de dados financeiros complementaria o estudo. A análise descritiva mostra que a média das PME em estudo apresentam uma tesouraria líquida negativa, apresentando uma melhoria a partir do ano de 2009. Os resultados da regressão revelam que as variáveis independentes (dimensão, endividamento, maturidade do passivo, oportunidades de crescimento e o ciclo de conversão de caixa) são determinantes da tesouraria líquida. Os resultados revelam ainda que a crise não possui capacidade explicativa quanto à tesouraria líquida, resultado divergente de estudos efetuados anteriormente. Este estudo contribui para uma melhor compreensão das decisões quanto à gestão de tesouraria das empresas portuguesas, auxiliando como instrumento de gestão para as empresas e os seus gestores.