5 resultados para Contribuição de intervenção do estado no domínio econômico

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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A industrialização trouxe profundas transformações, não só no domínio económico, mas também no domínio familiar. Não só as relações familiares sofreram alterações significativas, como também se alterou o lugar da criança no meio familiar, na sequência da afirmação desta como ser que suscita maiores cuidados e preocupações. O afeto passou a estar na base dos relacionamentos quer entre os cônjuges, quer com as crianças. O papel socializador da família assumiu uma importância acrescida e adquiriu novos contornos. No entanto, motivadas por situações de vida adversas, como é o caso da pobreza, do desemprego, da toxicodependência, entre outras, há famílias que falham no desempenho das suas responsabilidades parentais, expondo as crianças a riscos e perigos, o que suscita a intervenção do Estado, nomeadamente das entidades com competência em matéria de infância e juventude. As crianças que se encontram em situação de risco e perigo são alvo de diversas medidas de promoção e proteção, entre as quais se destaca a medida de acolhimento residencial. O papel das casas de acolhimento de crianças e jovens é garantir o desenvolvimento integral e saudável das crianças e jovens que acolhe, bem como promover a sua autonomização. Mas surge-nos uma questão: A institucionalização de crianças e jovens contribui para a eliminação/atenuação do risco e do perigo, promovendo a autonomização ou, pelo contrário, potencia o desenvolvimento de outras formas desses fenómenos? Partindo desta questão, desenvolvemos um estudo de caso, na casa de acolhimento Esperança, a fim de compreender se a instituição promove a eliminação/atenuação do risco e do perigo dos jovens aí institucionalizados. Como metodologia de investigação, utilizamos a observação participante, guiada por grelhas de observação semiestruturadas e com recurso a notas de campo. A realização de entrevistas à equipa técnica e educativa também esteve presente no estudo, com o intuito de compreender a perceção dos profissionais acerca do risco e do perigo e do modo de agir perante estas situações. A informação recolhida permitiu-nos identificar as práticas que, na casa de acolhimento Esperança, constituem uma oportunidade para a promoção da eliminação do risco e do perigo em virtude do seu contributo para o desenvolvimento de capacidades de autonomização dos jovens.

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A obesidade é uma doença crónica, reincidente e multifactorial, que apresenta grandes riscos para a saúde e que se torna bastante dispendiosa nas contas do estado. Tem-se verificado uma preocupação crescente sobre a relação de uma alimentação desequilibrada durante a infância e a manifestação de determinadas doenças na idade adulta. Na infância a criança passa por um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento em altura e do peso e é também um período onde se desenvolve psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento e na aquisição das bases da sua personalidade. A população alvo é constituída pelos indivíduos com ≤ 19 anos de idade, inscritos no Centro de Saúde de Mação, a selecção do grupo foi feita tendo em conta a acessibilidade dos dados. Então optou-se pela consulta e recolha dos 98 exames globais de saúde efectuados nos anos 2009 e 2010, tendo sido recolhidos os seguintes dados: género, idade, peso e altura. O presente estudo mostra que o IMC das crianças na sua grande maioria não é o desejado, ou porque se encontra abaixo ou acima do peso desejável. A problemática da obesidade é actual, com repercussões incalculáveis para o futuro, é tempo de agir. Como resultado desta vontade surge o Põe-te na linha, que é um projecto de combate à obesidade dos jovens, onde através de grupos de entre ajuda vão ser utilizadas dinâmicas de grupo.

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O desenvolvimento da sociedade nos últimos anos contribuiu para um desenvolvimento das condições de vida e dos cuidados de saúde, levando a um aumento da esperança média de vida, e permitindo assim alterações demográficas de entre as quais se destacam o envelhecimento. Este facto provoca alterações profundas a vários níveis, entre os quais económicos, sociais, familiares e de saúde. Numa época em que o progresso científico e o desenvolvimento tecnológico têm proporcionado importantes avanços a todos os níveis, paralelamente têm emergido novas ameaças à saúde de todos nós. O cenário atual em que vivemos não é fácil, os recursos são cada vez mais escassos e as disparidades socioeconómicas começam a acentuar-se. O envelhecimento é um tema que tem suscitado interesse no meio político, social, económico e académico, e há um reconhecimento de que o seu processo pode ser mais ou menos complexo, com mais ou menos pesar para os que o experienciam na primeira pessoa, mas também para aqueles que de perto vivem este fenómeno. Apesar de estar disponível muita informação sobre este assunto, acreditamos que nunca é demais abordar e estudar esta problemática. A sua persistência e aumento significativo, previsivelmente duradouro, merecem todas as soluções, propostas e intervenções que possam ir ao encontro destas necessidades, para que assim, possam ser colmatadas ou minimizadas. Tendo em conta estas premissas, o estágio de intervenção comunitária decorreu no período de 16 de Setembro de 2013 a 31 de Janeiro de 2014, na Freguesia de Tramaga, sendo a população alvo os idosos com 65 ou mais anos. A intervenção comunitária foi desenvolvida com base no planeamento em saúde, mas no âmbito da promoção da saúde todas as atividades foram baseadas na Teoria de Organização Comunitária, uma vez que no decurso das atividades desenvolvidas, o principal objetivo passou pela capacitação dos idosos, incentivando ao empowerment. Enquanto profissionais de saúde, o propósito da intervenção comunitária passou pela transmissão de conhecimentos e sensibilização aos idosos, para que estes possam participar de maneira informada e consciente na tomada de decisão relativamente à sua saúde. O objetivo final será a sensibilização positiva para a mudança de comportamentos, traduzindo ganhos em saúde, ainda que a longo prazo. Este estágio de intervenção comunitária permitiu-nos adquirir a maioria das competências gerais do Enfermeiro Especialista, bem como as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública definidas pela Ordem dos Enfermeiros.

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Um dos grandes desafios do século XXI prende-se com o envelhecimento populacional global resultado da reduzida fecundidade e natalidade e do aumento da esperança de vida, surgindo consequências socioeconómicas que obrigam ao desenvolvimento de acções políticas eficazes e eficientes. Falar de envelhecimento implica falar de idoso (individuo com com mais de 65 anos, independentemente do género ou estado de saúde). É impreterível fomentar o envelhecimento activo para que o idoso possa viver o mais tempo possível, de forma independente no seu ambiente e possua capacidades na tomada de decisões pessoais e participação activa na sociedade, objectivando qualidade de vida ao encontro da percepção e expectativa individual. O Enfermeiro detém um papel importante na capacitação do idoso, devendo empenhar-se na educação para a saúde identificando as necessidades e solucionando os problemas, promovendo o aumento de conhecimentos, incentivando os estilos de vida saudáveis e minimizando os problemas de saúde. A teoria da Organização Comunitária foi essencial no decorrer das actividades do estágio comunitário para capacitar os idosos das freguesias em estudo, fomentando o empowerment . Foi selecionada como população-alvo os idosos com idade igual ou superior a 65 ano inscritos nas Freguesias de São Pedro do Esteval e do Peral, uma vez que são Freguesias do Concelho de Proença-a-Nova onde as estagiárias exercem as suas actividades profissionais possuindo conhecimento prévio desta população idosa. Este relatório de estágio tem como objectivo descrever as actividades realizadas no estágio na comunidade de São Pedro do esteval e Peral. O projecto de estágio e o relatório atenderam à metodologia do Planeamento em Saúde porque foi o mais adequado para a intervenção. O estágio comunitário permitiu avaliar o estado de saúde da comunidade de São Pedro do Esteval e Peral e possibilitando adquirir as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária

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Com a crescente dependência do ciberespaço, considerado o quinto domínio, é necessário que, para garantir a segurança dos sistemas de informação, as organizações civis como o Centro Nacional de Cibersegurança ou o Gabinete Nacional de Segurança e as organizações militares como o Estado-Maior General das Forças Armadas ou o Centro de Ciberdefesa, detenham um sólido conhecimento situacional do mesmo. Para alcançar este objetivo é fundamental que estas mesmas organizações colaborem de modo a desenvolver uma capacidade de prevenir e recuperar de ataques que possam ocorrer nesse domínio através de uma observação contínua do mesmo contribuindo, assim, para a sua proteção, prevenção, mitigação, resposta e para a sua recuperação. Deste modo, uma vez que os sistemas de informação são mais vulneráveis por estarem ligados em rede, apresentam potenciais riscos para as organizações pondo em causa a sua segurança. Por conseguinte, antecipar os eventuais problemas que poderão ocorrer nesses sistemas contribui para o desenvolvimento e implementação de medidas para proteger a informação. Sendo assim, e conforme outras organizações, também a Marinha está ligado em rede, pelo que está sujeita a este tipo de ameaça. Com o presente trabalho, pretende-se abordar o tema do Conhecimento Situacional do Ciberespaço e mostrar a sua importância para o tema através da compreensão do modo como pode influenciar a condução das missões atribuídas às UN bem como as unidades em terra. Pretende-se identificar se existe uma organização a bordo das UN que, em articulação com comandos em terra, possa garantir que, num determinado teatro de operações, o que se passa no ciberespaço de interesse para a missão, tanto a nível tático como a nível operacional, é acionável. Pretende-se, ainda, em alinhamento com o conceito de capacidade caracterizar o que é que a Marinha tem desenvolvido neste contexto relativamente a doutrina, organização, estrutura, formação assim como treino.