7 resultados para Conto, Oralidade e Fábula

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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A literatura tradicional em tempos muito antigos em vários continentes apareceram histórias criadas pelo povo anónimo que depois eram contadas oralmente de geração em geração. Essas histórias, de origem popular, muitas passaram de uma terras para as outras, através dos comerciantes e outros viajantes. Por serem transmitidas oralmente, as histórias nem sempre eram contadas da mesma maneira. Cada pessoa que contava a história introduzia sempre algo pessoal e por vezes esquecia-se de certos pormenores. Para este estudo foram delineados dois objetivos: 1º Identificar e refletir quais os animais com que as crianças se identificam; 2º Compreender como é que as fábulas contribuem para a fantasia da criança. A fábula é uma pequena narrativa em prosa ou em rima que termina sempre com uma moral, os protagonistas destas histórias animais, plantas ou objetos inanimados. Geralmente contém uma parte narrativa com uma moral, onde os animais são um exemplo para o ser humano. Cada animal que entra na fábula simboliza um aspeto ou uma qualidade do homem, como por exemplo, o leão representa a força. No presente relatório a metodologia de investigação utilizada é o paradigma qualitativo interpretativo. Ao ter sido implementado o projeto penso que os objetivos que foram delineados foram de alguma forma ao encontro das crianças, visto que o mesmo foi feito a pensar nelas. Para perceber se os objetivos foram atingidos com sucesso ou não, foram feitas entrevistas ao grupo com quem estive, os resultados foram destintos. Tendo em conta os resultados obtidos, penso que este trabalho acrescenta dados importantes para a caracterização das fábulas, configurando uma estrutura argumentativa em que a narração é um elemento estruturado, que serve para fazer uma argumentação.

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Com este trabalho pretendo compreender o papel das histórias com matemática na motivação dos alunos durante a resolução de tarefas matemáticas, partindo das seguintes questões de investigação: a) Qual a relação que os alunos estabelecem com tarefas matemáticas construídas a partir de modelos matemáticos presentes em histórias? b) Que tipo de conhecimentos matemáticos surgem quando os alunos resolvem tarefas construídas a partir de um modelo matemático presente numa história? c) Como se desenvolve a comunicação matemática dos alunos quando se utilizam tarefas construídas a partir de modelos existentes em histórias? O trabalho foi realizado com uma turma de 2º e 3º anos de escolaridade, que têm desenvolvido com a professora cooperante, ao longo do tempo, um excelente trabalho na disciplina de matemática. Para o desenvolvimento deste estudo optei por utilizar uma metodologia de investigação qualitativa, como investigadora participante. Saliento, ainda, que a recolha de dados ocorreu ao longo do estágio da Unidade Curricular: Prática de Ensino Supervisionado. Durante um total de onze aulas, a análise de dados baseou-se em registos de vídeo, produções individuais dos alunos, produções dos alunos em grande grupo, e ainda na observação das interações geradas durante a análise e discussão das estratégias apresentadas pelos alunos, durante a realização das tarefas. As tarefas matemáticas apresentadas aos alunos, para o desenvolvimento deste estudo, surgiram de modelos matemáticos presentes no conto “Ainda não estão contentes?”, inserido no livro Conto Contigo, de António Torrado. Durante a realização das tarefas foi possível desenvolver conceitos que se inserem nos temas matemáticos de Números e Operações e Medida. Os resultados deste trabalho, poderão ser desenvolvidos no futuro, partindo de outros estudos e utilizando diferentes modelos matemáticos, outras histórias, outros contextos educativos, de modo a que seja possível provar que a matemática não tem de ser vista como uma disciplina difícil e angustiante para os alunos, porque existe sempre a hipótese de através de histórias, envolver os alunos nas suas aprendizagens, motivando-os para realizar tarefas matemáticas e desenvolver conhecimento matemático.

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O presente relatório final teve como base o meu estágio realizado na Prática de Ensino Supervisionada, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Este trabalho teve como principal objetivo compreender como o conto pode ser uma estratégia pedagógica, podendo este ser facilitador de aprendizagem. Desenvolvi uma investigação qualitativa, recolhendo dados através do registo e reflexão das planificações, através de pesquisa documental e análise das práticas correntes da instituição onde desenvolvi a Prática de Ensino Supervisionada em Jardim-de-Infância. Da análise dos dados pude concluir que o conto é uma estratégia que o educador pode e deve utilizar nas suas práticas pedagógicas.

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Actualmente, poderá falar-se de Literatura Infantil como uma Literatura que tem como público-alvo as crianças, porém esta deve enormes contributos à Literatura tradicional de transmissão oral que existe desde sempre e na qual se inclui o conto tradicional. As histórias contadas às crianças no Jardim-de-Infância, a forma como são contadas e como estas influenciam a criatividade da criança em idade pré-escolar são o elemento de maior interesse ao longo deste estudo. Desta forma, procurou-se analisar e estudar diferentes autores de forma a aprofundar o conhecimento para a realização da presente investigação. Realizou-se um estudo etnográfico, de carácter qualitativo, em que foram realizadas observações dos comportamentos das crianças procurando, a partir do que dizem, o que pensam e dos seus registos gráficos, entender de que forma as histórias contadas pelo Educador de Infância podem influenciar a sua criatividade.

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Visando a literatura de José Régio, Eugénio Lisboa refere que todo o seu texto é “habitado por toda uma teoria de heróis devorados pela necessidade de verem e fazerem ver. Mas são frequentemente personagens complicados e minados por uma lucidez corrosiva” (Lisboa, 2001: 74-75). No conto “Os Alicerces da Realidade” da autoria do célebre escritor do séc. XX, é-nos apresentado um protagonista desenhado com linhas intricadamente complexas e com traços de loucura, resultantes da corrosão do ser profundamente lúcido. De facto, na diegese de “Os Alicerces da Realidade”, Silvestre, a personagem principal, representa um funcionário público aposentado aparentemente vulgar que, no decurso de uma vida pacata, gradualmente sofre episódios de alucinação. Esta personagem masculina acaba por atribuir a tais delírios uma lógica possível − para ele a única − real e exequível: a de que estaria a vivenciar um sonho. Adota, então, indiferente à sociedade circundante − caracterizada como falsa, mordaz, pseudo-intelectual, repressora inquestionável − atitudes rebeldes, de alienação e de destempero que acabam por prognosticar nada mais do que a factualidade de um distúrbio de carácter psiquiátrico. Com efeito, esta personagem repudia a sanidade mental, assumindo clara e obsessivamente a demência. Na verdade, resignado passivamente ao despertar do sonho, acomoda-se na alienação, como fuga à realidade enfadonha e dissimulada. Assim, em diversos episódios, entrando num jogo perturbador, porém viciante, o protagonista experimenta diferentes “máscaras”: vários provocadores e rebeldes − por isso, tão convidativos − “oníricos” Eus, que se opõem a um Eu real monótono e passivo. Na verdade, este último representa nada mais do que o Eu social, subjugado aos preceitos de uma sociedade impassível, zeladora daqueles que considera ser os bons hábitos e costumes e, por isso, norteadora de determinados padrões comportamentais coletivos e punidora daqueles que os não cumprem. Com esta comunicação, visamos analisar, não só o vasto e complexo plano onírico que constrói os alicerces da realidade deste herói regiano, como − e principalmente − o tema da máscara e do disfarce, na medida em que Silvestre, furtando-se da realidade que o rodeia, é dominado pela frustração mental que consequentemente o leva até à loucura e à auto-construção de vários Eus. De facto, visamos, assim, enquadrar a temática da “máscara regiana” que nítida e inequivocamente se evidencia neste conto, pois que o seu protagonista visa a adoção de uma máscara de “sobrevivência” − um outro Eu −, para assim contrariar uma sociedade camuflada e estranguladora da sinceridade, da independência e da individualidade genuína, obreira do singular, único e genuíno Eu.

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O Príncipe com Orelhas de Burro representa uma narrativa para adultos, da autoria de José Régio. Com efeito, embora o respetivo título sugira o facto de estarmos perante uma narrativa infantil, outros traços notórios que se pretendem explorar neste artigo, contrariam tal sugestão.

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Os Contos de Fadas contribuem para o desenvolvimento psicológico e intelectual das crianças, uma vez que despertam a curiosidade destas para novas aprendizagens, permitindo que entrem no mundo do imaginário. Os Contos permitem que as crianças criem estratégias para se posicionarem e compreenderem o mundo e os conflitos com que o homem se confronta no seu dia-a-dia. Na perspetiva de vários psicanalistas que estudam esta temática, os Contos de Fadas retratam-nos de uma forma simbólica os problemas do nosso quotidiano, ajudando as crianças a ultrapassar medos e frustrações, a entender o amor, a compreender a morte, o envelhecimento e a resolver alguns conflitos existenciais como, por exemplo, a luta entre o bem e o mal. Os Contos de Fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade da criança. A leitura de Contos e de pequenas histórias é uma atividade enriquecedora para as crianças com Trissomia 21, uma vez que favorece os processos de compreensão, fluência e motivação para a aprendizagem. Com base nestas constatações pretende-se compreender a influência que os Contos de Fadas têm na interiorização de valores morais por parte de uma criança com Trissomia 21 quando comparada com uma criança sem qualquer Síndrome. A investigação iniciou-se com uma etapa inicial de estudo dos fundamentos teóricos da temática, através da realização de uma revisão da literatura, que resultou na identificação do problema de investigação a partir do qual se definiram os objetivos, questões de investigação e hipóteses conducentes à sua resolução. Numa segunda fase recorreu-se a uma metodologia de investigação baseada num estudo de caso que permitiu responder à questão de investigação e simultaneamente compreender a importância e pertinência que, a fantasia dos Contos de Fada tem na criatividade e imaginação da criança assim como concluir que no aspeto concreto da assimilação de valores morais apenas a criança sem qualquer Síndrome é capaz de os assimilar, ao contrário da criança com Trissomia 21 que apenas vê os Contos de Fada como mero entretenimento.