2 resultados para Conhecimento e investimento gradual
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
A internacionalização consiste num processo crescente e gradual, através do qual as organizações expandem os seus negócios externamente. Com diversas motivações subjacentes, a internacionalização pode resultar de fenómenos proactivos ou reativos. O objetivo deste trabalho visa estudar este comportamento numa empresa do setor hoteleiro – Grupo Pestana Hotels & Resorts. A metodologia baseou-se numa análise qualitativa, tendo por base uma entrevista à administração do grupo. As conclusões apontam a diversificação do risco de investimentos e o aumento do volume de negócios como as principais motivações para iniciação do processo de internacionalização. No que se refere às abordagens aos mercados externos, o grupo privilegiou formas como, as aquisições, projetos greenfields e contratos de gestão, por permitirem um maior controlo e gestão sobre os hotéis. Todo o processo tem em conta uma análise económica e um conhecimento e investimento gradual ao longo da última década.
Resumo:
Com o final da guerra civil em 2002 e depois de Angola ver o seu pedido nos países doadores a ser rejeitado, a política externa chinesa encontrou um parceiro em busca de socorro e será uma resposta adequada às preocupações de desenvolvimento e atração de investimentos estrangeiros em Angola. Hoje as relações China-Angola representam um exemplo na propaganda económica da China no seu relacionamento com os países exportadores de recursos naturais, em especial o petróleo, como principal elemento na segurança energética e para o crescimento sustentável da sua economia, e a reconstrução e reparação das infra-estruturas como pilares de desenvolvimento da economia angolana. O modelo das relações sino-angolanas pode ser interpretada da seguinte forma, para a China, Angola oferece possibilidades de garantir fornecimento estável, em troca de ajuda para viabilizar as infra-estruturas para a extracção e a comercialização das riquezas naturais. Angola também é vista para com a China como um aliado na política externa chinesa de ascensão pacífica, na qual a China busca convencer o Mundo de que a sua geopolítica externa e fortalecimento não são ameaças a ordens internacionais e nem para os interesses do Ocidente. A natureza do envolvimento chinês em África aglomera uma multiplicidade de interesses e interliga várias considerações tácticas e estratégicas. A coligação de investimentos em diferentes sectores permitiu o acesso a um conjunto de oportunidades, antes do conhecimento público de outros actores. Como resultado, existem países a expressar ansiedade e preocupação com a escala de actividades da China no continente africano. Esta situação torna-se mais evidente em Angola, onde existe um longo historial de interligação de redes de relacionamento. A complexidade e o crescimento acelerado da relação originaram análises muito enfatizadas em aspectos sectoriais. Uma indagação mais abrangente e p rofunda proporcionará a compreensão necessária para avaliar diversas abordagens.