4 resultados para Cidade do Porto

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Este trabalho debruça-se sobre os revestimentos azulejares semi-industriais de fachada produzidos desde meados do século XIX até às primeiras décadas do século XX, existentes na parte oriental da cidade do Porto. Com esta abordagem procura-se contribuir para o entendimento da importância destes azulejos no contexto histórico-cultural da cidade, reforçando os argumentos para a sua preservação enquanto património urbano. Ao longo deste estudo foi também realizada uma análise sobre diversos fatores de degradação típicos destes revestimentos, apresentando-se algumas soluções técnicas para a conservação e restauro deste património no contexto atual da reabilitação urbana. Foram também alvo de análise e reflexão a observação de um conjunto de intervenções levadas a cabo nos últimos anos e o seu impacto na estética e no património da cidade, relacionando-as com os princípios ético-deontológicos da salvaguarda patrimonial.

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Cidade do Porto. Cidade Invicta. Não invadida. Não conquistada, não transformada. Durante tanto tempo assim o foi que se manteve intacta aos avanços do tempo. Porém tornou-se ultrapassada, devoluta, abandonada e menosprezada. Começa agora a realidade a mudar. Começa a mentalidade a progredir. Começa a cidade a evoluir. Começa o Porto a renascer. São hoje inúmeras as intervenções que polvilham a cidade: aqui e ali, surgem espaços recuperados, de cara lavada, com nova alma, convidativos e amistosos. Transformam a cidade e o habitante, suscitando na visita um interesse anormal. Quem chega, quer ficar. Quem viu, quer explorar. Quem conheceu, quer volta. O Turista desta cidade parece ter vindo para ficar. Mas não vem sozinho: traz no bolso o resto do mundo. Com o poder da Internet e das redes sociais, a cidade é diariamente publicitada pelos viajantes e pelos seus admiradores. O número de visitas é crescente e esta cidade tão hospitaleira precisa de se preparar. Há que bem receber a visita - abrir as portas das casas, pôr comida nas mesas, disponibilizar as melhores camas, mostrar o que de melhor temos, dar o melhor que somos, exibir o melhor que fazemos. Neste contexto, surge esta proposta de transformação de dois edifícios de habitação contíguos no Porto, convertidos a um novo programa e adaptado à recente realidade que se vive nesta cidade - um espaço que simultâneamente oferece estadia e promove a produção portuguesa.

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Durante a vida acumula-se, pelos sentidos, um conjunto de sensações necessárias e impreteríveis ao ato de reflexão, por quanto: sem a existência de um reservatório de impressões sensoriais, a mente não tem como refletir sobre elas. Durante a reflexão, temos uma resposta imediata a um estímulo condicionado pelo conhecimento prévio (experiências passadas) e pela identificação deste estímulo com um tempo e espaço em particular. Estas perceções também estão sujeitas aos fatores culturais, portanto, os estereótipos das coisas e eventos do processo de socialização que influenciam fortemente a perceção humana. Ao contrário, a nossa perceção espacial que envolve uma construção gradual e certamente não existe uma perceção previamente feito do nosso desenvolvimento mental. Neste caso, a perceção humana é uma resposta a um campo de informação interrelacionada e não só de fatores de informação individual. A mente organiza esses elementos sensoriais, de modo a formar uma experiência coerente. Os cinco sistemas não trabalham em exclusivo; eles se inter-relacionam recolhendo a mesma informação. Casa sistema percetual colabora com os estímulos parciais entre si e o sistema sensorial com o sistema motor que, em uma constelação fisiológica variável, mantém constante a sensação, o que, portanto, proíbe que o processo nervoso aja como uma simples transmissão de uma mensagem dada. Na época renascentista acreditava-se que os sistemas percetuais estavam relacionados com a imagem do corpo cósmico; a visão estava correlacionada com o fogo e a luz, a audição com o ar, o olfato com o vapor, o gosto com a água e o toque com a terra. Esta intervenção projetual adotou essa relação atribuindo a cada piso uma referência sensorial. Existem várias ciências holísticas que estudam as vertentes que podem influenciar na hora de edificar. Em combinação com os sentidos, os princípios da ciência védica podem delimitar o perímetro construído e as proporções que conferem a harmonia, a base da beleza e a funcionalidade. Deste modo, honram-se as bases da consciência do bem-estar de quem o utilizará. A colaboração do arquiteto ou designer e o utilizador é crucial para determinar as sensações que o utilizador irá encontrar no espaço. com a ajuda de várias referências de obras e autores, propõe-se intervir num edifício localizado na rua de Santa Catarina, entre as ruas Passos Manuel e 31 de Janeiro, na cidade do Porto. O imóvel conta com quatro pisos, com uma cave destinada a arrumos. A proposta de intervenção pretende aplicar a teoria do design sensorial a um projeto de spa de conceito inovador. O utilizador poderá navegar pelo edifício de princípio ao fim, através de diversos tratamentos e terapias, para atingir o bem-estar em cada experiência. O objetivo é despertar os sentidos subjugados pelo frenesim do quotidiano citadino

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La “ilha” es un tipo de vivienda clandestina para las clases trabajadoras que surge en la segunda mitad del S.XIX, fruto de la necesidad habitacional de una gran cantidad de población que abandonaba el rural en busca de empleo, en la emergente industria de Oporto. Estas viviendas de bajo coste, fueron declaradas insalubres y elementos a eliminar a partir del s. XX, existiendo numerosos planes para demolerlas. Puede ser la hora de cambiar la forma de pensar, definiendo una política de revitalización de los espacios urbanos, paralela a la búsqueda de nuevas formas de ver las “ilhas” y la ciudad de Oporto. El trabajo comienza con la idea de preguntar si la noción de “ilha” tiene algún significado en la ciudad. Saber qué hacen las “ilhas” - si es que lo hacen - que pueda ser útil a la ciudad de Oporto y cómo lo hacen. En respuesta a la problemática identificada se establecen dos objetivos. El primero se centra en Clasificar matrices morfo-tipológicas de las “ilhas” en la parroquia del Bonfim, para así conocer las diferentes formas y tipologías de las “ilhas”, seleccionando tres casos de estudio. Con los datos extraídos poder abordar el segundo objetivo que propone Definir principios para la valorización del carácter distintivo de las “ilhas” en el contexto urbano portuense. La investigación se estructura en siete capítulos, la fundamentación teórica como reflexión del urbanismo reciente, sobre las diferentes vertientes del urbanismo moderno y como éstas han afectado a las “ilhas” y a la ciudad de Oporto. Destaca la morfología urbana como ciencia que estudia la ciudad y el estado del arte que ha ayudado a poner de relieve las investigaciones realizadas sobre el tema en la actualidad. El siguiente capítulo explica la especificidad del urbanismo portugués y como a partir de éste surgen las “ilhas”, una nueva tipología de Oporto. Posteriormente con base en el análisis documental se escoge la parroquia del Bonfim para delimitar el ámbito, analizando tres casos de estudio con los datos necesarios para la obtención de respuestas y desenvolvimiento de las conclusiones finales. La metodología utilizada está dividida en dos fases: una primera fase corresponde con un marco muestral de las “Ilhas” del Bonfim (estudio mayormente cuantitativo) donde se clasifican todas las comunidades “ilha” que componen la parroquia. Y una segunda fase, estudio cualitativo, donde se analizan de manera individual tres casos de estudio, que se seleccionaran según criterios definidos, para después realizar un análisis comparativo. En conclusión, las “ilhas” se integran en una estructura social que las caracteriza, marcada por la arquitectura y apropiación del espacio que simbolizan estos núcleos habitacionales. Son ejemplo de la utilización del espacio público como espacio de convivencia, frente a multitud de unidades habitacionales con espacios públicos descuidados, sin uso, abandonados, espacios donde las personas no se identifican con el lugar convertidas en sobrantes entre los edificios o territorios vacios. Las “ilhas” muestran unos principios básicos para el diseño y la relevancia de un buen sistema de espacios públicos que permitan vivir mejor.