5 resultados para Autoeficácia dos terapeutas

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O objetivo do presente estudo foi comparar o desenvolvimento de competências entre os militares e os civis no Seminário de Liderança (SL), assim como, investigar o impacto do SL nas variáveis em estudo, designadamente os estilos de liderança transformacional, transacional e laissez-faire e a autoeficácia em liderança. Neste estudo, de caráter exploratório-descritivo, foi utilizada uma metodologia mista. Os dados foram obtidos, numa primeira fase, mediante a utilização da técnica de inquérito por questionário com base na escala Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) constituída por 21 itens e na escala Leadership SelfEfficacy (LSE) constituída por 17 itens. O questionário de 38 questões fechadas foi aplicado a uma amostra de 99 participantes (37 militares e 62 civis) em quatro SL realizados entre os meses de março e novembro de 2015, cada um com a duração de dois dias. Numa segunda fase recorreu-se à técnica de entrevistas, constituída por quatro perguntas semiestruturadas, que foram aplicadas a 16 participantes do SL. As escalas utilizadas foram submetidas a análises fatoriais exploratórias no programa SPSS. Com recurso às medidas descritivas, aos testes t-Student e ao estudo correlacional, foi efetuada a comparação entre os militares e os civis das variáveis em estudo. Foi também investigada a evolução das variáveis em estudo dos participantes, bem como o estudo da relação entre os estilos de liderança e a autoeficácia em liderança. Os dados analisados permitiram concluir que existe uma correlação significativa positiva entre a liderança transformacional e transacional e a autoeficácia em liderança. Observou-se também que os militares e civis possuem estilos de liderança semelhantes. No entanto, os militares possuem níveis significativamente superiores de autoeficácia em liderança. As contribuições do estudo para a literatura reforçam a relevância da autoeficácia em liderança dos líderes e a importância que os exercícios de campo representam para o desenvolvimento de líderes.

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O empreendedorismo assume nos dias de hoje uma importância inquestionável na dinamização económica das sociedades, agregando em torno do tema políticos, académicos e empresários. Identificado como processo dinâmico de mudança, de identificação e criação de novas oportunidades, o empreendedorismo assume-se na atualidade como elemento fundamental no desenvolvimento económico dos países, sendo encarado como um agente determinante de inovação, competitividade e crescimento. Pretende-se com este estudo exploratório analisar a intenção empreendedora dos estudantes de quatro escolas do Instituto Politécnico de Coimbra, relacionando-a com a autoeficácia empreendedora e a autoeficácia académica, e determinar quais os fatores que a influenciam. Para o efeito foram distribuídos questionários a uma amostra de 290 alunos de quatro escolas do IPC, constituída por 114 (39.3%) homens e 176 mulheres (60.7%). Os resultados obtidos demonstram que o desenvolvimento de expetativas elevadas de autoeficácia académica e de autoeficácia empreendedora estão fortemente associadas à vontade de desenvolvimento de um projeto empreendedor e ao sentimento de que se é capaz de realizar os passos necessários para o conseguir. Conclui-se também que os estudantes que mais acreditam nas suas capacidades académicas e nas suas capacidades empreendedoras são também aqueles que mais valorizam a importância de uma estrutura de apoio do IPC à criação de empresas. Por fim, este estudo sugere que as estruturas do IPC dirigidas ao fomento de atitudes empreendedoras devem focar a sua atenção nos estudantes com uma autoeficácia académica e uma autoeficácia empreendedora elevadas, ou seja, aqueles que declaram uma intenção mais forte de serem empreendedores, e podem promover o espírito empreendedor realizando ações capazes de incrementarem as expetativas de autoeficácia académica e empreendedora dos seus estudantes.

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Viver um maior número de anos não significa necessariamente que se viva com qualidade. Devido às alterações demográficas verificadas nos últimos anos e face ao envelhecimento progressivo da população mundial e consequente aumento da esperança média de vida, ao acréscimo das doenças crónicas e à dependência a elas associada, surgem dificuldades que os doentes e os seus cuidadores enfrentam no seu quotidiano de internamento. Assim, surgiu a necessidade de equacionar a problemática da Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais, que diariamente trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este trabalho foi desenvolvido numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados com duas valências de internamento, a Média e a Longa Duração, com os Cuidadores Formais que nele aceitaram participar. Entre eles, encontram-se as mais diversas profissões, desde Auxiliares de Lar, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psicólogos, Animadores Socioculturais, Técnicos de Psicomotricidade, Terapeutas da Fala e Assistentes Sociais. Todos eles representam um papel muito importante no cuidado aos seus clientes, cada um na sua área. Ao delinear este estudo, o Problema prático identificado foi se existia uma relação entre a Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este estudo foi desenvolvido com uma população de 63 elementos, todos Cuidadores Formais a desempenhar funções no local de estudo já referenciado. Foi utilizada a abordagem quantitativa, que é uma metodologia de investigação de vertente epistemológica positivista. Neste estudo, foram utilizados dois instrumentos para aplicar e recolher os dados: um destinado a medir a vulnerabilidade ao stress (23 QVS) dos cuidadores formais; outro para avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-Bref), gentilmente cedidos pelos seus autores. Os dados recolhidos, após analisados apontaram no sentido de que à medida que a qualidade de vida aumentava nos diferentes domínios, diminuía a vulnerabilidade ao stress.

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O presente trabalho investiga a importância de brincar para o desenvolvimento de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) e tem como principais objetivos identificar o modo como as crianças com PEA brincam, quais os materiais/brinquedos que preferem e qual a relevância de brincar para o desenvolvimento da sua socialização, comunicação, imaginação e motricidade fina. A relevância do estudo deve-se à necessidade de entender e desmistificar esta síndrome, realizando uma revisão bibliográfica que aborda essencialmente três pontos. No primeiro ponto é abordada a problemática do espectro do autismo, no segundo o brincar e no terceiro conjugam-se os dois pontos anteriores e incide-se na importância de brincar para o desenvolvimento de crianças com PEA. A análise aos problemas elaborados foi realizada através de entrevista por questionário aos principais intervenientes das equipas multidisciplinares que trabalham com estas crianças: Professores de Educação Especial, Psicólogos, Terapeutas da Fala e Terapeutas Ocupacionais. Houve a confirmação que as crianças com PEA brincam, embora o façam de forma particular. Os resultados reforçaram a importância de brincar, pois através de brincadeiras simples podem-se desenvolver os principais fatores limitadores das crianças com PEA: comunicação, imaginação, socialização e motricidade fina.

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O aumento do número de pessoas com demência e dos custos associados aos cuidados de saúde, levam à crescente necessidade de providenciar apoio efetivo aos familiares cuidadores (FCs), no sentido de potenciar as capacidades destes e diminuir os riscos de morbilidade. Objetivo: A presente revisão sistemática da literatura (RSL) tem como objetivo identificar as intervenções de enfermagem eficazes no apoio ao FC de pessoa com demência, não institucionalizada. Método: Foi realizada uma pesquisa eletrónica de artigos, nas bases de dados CINAHL, MEDLINE, EMBASE, PsycINFO, The Cochrane Database of Systematic Reviews, The JBI Database of Systematic Reviews and Implementation Reports, e Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, no intervalo de tempo de 2006 – 2014. Foram considerados estudos experimentais e quase-experimentais, RSL e meta-analises, publicados em português, inglês e espanhol. Resultados: No total 11 estudos foram incluídos na revisão, cinco estudos primários e seis estudos secundários. De entre os estudos primários, todas as intervenções implementadas foram de caráter psicoeducacional e mostraram-se, de um modo geral, mais eficazes na melhoria da perceção do FC quanto à sua competência no desempenho do papel. Os resultados mostraram-se inconclusivos acerca do benefício destas intervenções na diminuição da depressão, da sobrecarga e do stress do FC. Quanto aos estudos secundários, foram vários os tipos de intervenções estudados: intervenções implementadas através da internet; intervenções psicoeducacionais; intervenções de suporte/ aconselhamento; e multicomponentes. A maioria dos estudos avaliaram os resultados depressão/ sintomas depressivos, perceção de competência ou autoeficácia, sobrecarga e qualidade de vida. De uma forma geral, os resultados em que as intervenções de apoio aos cuidadores se mostraram mais eficazes foram a autoeficácia, a sobrecarga e a depressão/ sintomas depressivos. Conclusão: As intervenções psicoeducacionais, pelo impacto que têm e pelo potencial de desenvolvimento de competências no FC, apresentam-se como uma mais valia a longo prazo. A sobrecarga poderá surgir, mas será lícito questionarmos se o processo não será retardado. Importa assim, desenvolver estudos que possam mostrar estas relações.