6 resultados para Atletas Aptidão Testes
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
INTRODUO E OBJETIVOS: O fisioterapeuta um profissional que presta servios de sade a indivduos e populaes com o objetivo de desenvolver, manter e restaurar o movimento e a capacidade funcional mxima ao longo da vida. Os programas de preveno primria e secundria tm como principal objetivo a promoo da sade, devendo centrar-se na consolidao da relao entre a sade e os componentes fisiolgicos da aptidão fsica relacionada com a sade (ApFRS). O presente estudo teve como principal objetivo estimar a contribuio das caratersticas individuais, dos componentes da ApFRS e da atividade fsica (AF) no estado de sade de adultos jovens. Foram ainda objetivos do estudo avaliar a contribuio das caratersticas individuais e de cada componente da ApFRS na ApFRS de adultos jovens e estudar as diferenas significativas entre os diferentes grupos gnero, tabagismo, hipertenso, dislipidmia, glicmia em jejum alterada, obesidade, sedentarismo, colesterol HDL elevado e estratificao do risco de doena cardiovascular (DCV) relativamente s variveis correspondentes s caratersticas individuais, estado de sade e ApFRS. MATERIAL E MTODOS: Foram avaliados 146 adultos jovens (idade 20,1 2,4 anos, peso 61,8 10,5 kg, estatura 165,3 7,4 cm). O protocolo de avaliao incluiu o preenchimento de um questionrio de caraterizao e dos questionrios MOS Short Form Health Survey 36 Item (SF-36) e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). A bateria de testes para avaliao da ApFRS incluiu a avaliao da composio corporal: rcio cintura/anca (RCA) e percentagem de massa gorda (%MG); aptidão cardiorrespiratria (ACR): teste do degrau (TD); fora muscular: fora de preenso manual (FPM); resistncia muscular: teste de fora de braos (TFB) e teste de fora abdominal (TFA) e flexibilidade: teste do sentar e alcanar (TSA). RESULTADOS: Embora a AF seja preditora da qualidade de vida relacionada com a sade (QVRS), s por si no explica muitas das suas dimenses. Os componentes da ApFRS mostram ser melhores preditores do estado de sade do que o nvel de AF. A AF afecta a ApFRS, mas esta muito mais influenciada pelas caratersticas individuais e pela inter-relao dos diferentes componentes da ApFRS. O gnero, dislipidmia, glicmia em jejum alterada sedentarismo, colesterol HDL elevado e estratificao do risco de DCV tm um efeito significativo sobre as caratersticas individuais, QVRS e ApFRS. CONCLUSES: O fisioterapeuta deve individualizar e personalizar cada programa de exerccios em funo de cada indivduo ou populao especfica, com ou sem patologia associada, uma vez que as caratersticas individuais, ApFRS e AF interferem no tipo de exerccios indicados para cada indivduo, e consequentemente nos resultados esperados do plano de exerccios prescrito.
Resumo:
O trabalho funciona como fator determinante do desenvolvimento humano e tem uma grande importncia no desenvolvimento econmico e social. Apesar do seu valor inquestionvel, os profissionais de sade esto expostos a diversos riscos profissionais que comprometem no s a sua sade como tambm o trabalho. Estes riscos advm do contacto prximo com pessoas doentes, de um trabalho fsico muito exigente, com imensas horas de trabalho seguidas e com tarefas repetitivas e contnuas. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a prevalncia e determinantes da aptidão condicionada no trabalho em profissionais de sade, relacionando com a ausncia ao trabalho por incapacidade. Efetuou-se um estudo quantitativo, transversal e descritivo. A populao foi constituda por todos os trabalhadores do Centro Hospitalar So Joo e a amostra foi composta de 1501 profissionais de sade, sendo 237 com aptidão condicionada e 1264 aptos com absentismo. Os dados analisados foram colhidos a partir da informao disponvel nas fichas de aptidão dos trabalhadores bem como de bases de dados fornecidas pelo Servio de Sade Ocupacional. Estimou-se que 4,5% dos profissionais apresentam aptidão condicionada; os principais determinantes so o grupo etrio, o grupo profissional e a antiguidade. O principal diagnstico que motiva a aptidão condicionada do foro msculo-esqueltico, sendo a principal limitao a nvel ergonmico. A incidncia de incapacidade temporria para o trabalho foi de 25,2% (n=1389). Dos profissionais aptos 23,9% (n=1264) apresentaram 20 pelo menos um episdio de incapacidade para o trabalho e dos profissionais no aptos, o valor aumentou para os 52,7% (n=125). Conclui-se que os profissionais com aptidão condicionada so, na sua maioria, assistentes operacionais e enfermeiros, com idades superiores a 40 anos e que so amplamente afetados por problemas msculo-esquelticos. Neste sentido, necessrio adotar estratgias no s de preveno, mas tambm de readaptao destes profissionais sua nova condio de sade face ao trabalho, e o enfermeiro gestor tem um papel fundamental nesta transio. .
Resumo:
O Grupo de Investigao de Bioacstica e Sistemas (GIBS) da Escola Superior Tecnologia da Sade de Coimbra proporciona vrias actividades entre as quais o desenvolvimento de softwares aplicados na rea da sade. Neste trabalho vai ser abordado este tema, em particular, o teste Peabody picture vocabular test, um dos testes desenvolvidos no GIBS que vai ser associado a um sistema de informao, por forma a automatizar e dinamizar o procedimento do teste. O teste consiste em disponibilizar uma srie de imagens a uma criana, que vai seleccionar as que conhece. Esta escolha tem em conta a idade da criana, bem como o seu desenvolvimento cognitivo, por isso este conjunto de imagens amplo. Das imagens que a criana seleccionar, o prottipo vai gerar um conjunto de quatro imagens aleatrias, e reproduzir o som alusivo a uma delas. Dado que a criana seleccionou as imagens, caso no consiga identificar existe um potencial problema e o tcnico encontra-se em condies de poder realizar mais testes para o identificar. No caso de identificar, o teste decorre sem problemas sendo que no final, o tcnico ter acesso aos dados verificando quantas acertou em cada uma das intensidades apresentadas. Estas informaes podem ser para cada um dos ouvidos em separado, caso se utilizem auscultadores, ou para ambos os ouvidos se o exame for realizado em campo livre. Actualmente o teste realizado, numa sala acstica auxiliada por um audiomtrico, que ajuda a regular a intensidade do som reproduzido e para qual dos ouvidos vai ser reproduzido. Essas mesmas condies sero mantidas. No entanto, o audimetro funcionar em conjunto com um computador, com uma verso do prottipo a correr, substituindo os cartes com as imagens utilizados actualmente. Para alm de ser um sistema totalmente automtico, conta ainda com a vantagem de armazenar todas as variveis associadas a cada teste, desde os dados do utente, os dados do tcnico (utilizador), os dados do teste e os resultados. A fim de validar este prottipo, foi empreendido um grupo de experincias, abrangendo aspectos particulares e distintos em cada um deles, verificando-se a adequao do modelo e a utilidade do recurso, automatizado, experincia passada. Os resultados obtidos nesta avaliao permitem considerar que o prottipo cumpre os requisitos pr-estabelecidos.
Resumo:
OBJETIVOS: Avaliar a prevalncia de problemas msculo-esquelticos (PM-E) em atletas praticantes de Hquei em Patins (HP); comparar e correlacionar o estado de sade (ES), o grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e a intensidade da dor com os PM-E; estimar as diferentes contribuies dos PM-E para a variao no ES, grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e a intensidade da dor. MATERIAIS E MTODOS: Foram inquiridos 289 atletas, a competir nos campeonatos nacionais e locais de HP em Portugal na poca 2011/2012. Foi registada a prevalncia de PM-E e o seu impacto no ES dos atletas nos ltimos 12 meses. Todos os participantes responderam a um Questionrio de PM-E relativo a 10 regies anatmicas e ao Short Form-36 Health Survey Questionnaire. RESULTADOS: As reas com maior prevalncia de PM-E so o punho/mos (31.1%), ancas/coxas (24.6%) e regio lombar (24.2%). Grande parte dos atletas que reportaram problemas, apesar de experienciarem dor e limitao durante a sua participao, no interromperam a prtica desportiva. As queixas fsicas so prevalentes entre os atletas que reportaram PM-E e, predominantemente, resultantes de leses por sobrecarga. Os PM-E afetaram as subescalas mais relacionadas com a dimenso fsica da sade (p 0.05), diminundo, na generalidade, o ES dos atletas. Esta diminuio foi acompanhada de um aumento da dificuldade sentida no desempenho do HP e da intensidade de dor. A anlise de regresso mltipla stepwise revelou que os PM-E explicam 1.4% a 28% da varincia dos resultados das subescalas do ES. Quanto ao grau mdio de dificuldade no desempenho do HP, os PM-E explicam 27.1% da varincia dos resultados, assim como, explicam 21.3% da varincia dos resultados da intensidade mdia de dor. CONCLUSO: Os PM-E so prevalentes em atletas praticantes de HP e esto associados a um menor ES, a um aumento da dificuldade no desempenho do HP e uma maior intensidade de dor; estes explicam uma proporo moderada da variao no ES, grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e intensidade de dor. A ocorrncia de problemas ao longo da poca, diminuu o rendimento e a participao desportiva, estendendo-se, estas limitaes, para alm do terreno de jogo, interferindo com as atividades dirias dos atletas.
Resumo:
Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz
Resumo:
Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz