3 resultados para Arte moderna Séc. XX

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Segundo (Lage; 2005) o cuidador informal sempre existiu ao longo da histria da humanidade, ao séc. XX a famlia tinha um papel muito importante, aps o sec. XX a famlia e o cuidar informal foi substitudo pela medicina e pelo cuidador formal. O aumento do envelhecimento populacional, o aumento da esperana mdia de vida e a desertificao trouxeram um conjunto de preocupaes e responsabilidades, s famlias e s entidades sociais e da sade, devido aos cuidados que so necessrios prestar s pessoas idosas dependentes e com doena mental, devido crise dos sistemas sociais, de sade e financeiro das entidades governamentais, a maioria dos casos de doena mental e idosos foram como que obrigados a recorrer aos cuidos informais para fazer face as despesas. Com o presente estudo, de carter qualitativo, procuramos conhecer os estigmas que existem face a doena mental em dois pases transfronteirios, Portugal e Espanha. A amostra da populao selecionada constituda por quarenta cuidadores formais em instituio de acolhimento e apoio a pessoas idosas, em que quarto instituies distintas, duas em Portugal e duas em Espanha. Os cuidadores inquiridos referiram que h pouca procura por parte dos doentes mentais a estas instituies, uma vez que requerem mais cuidados presenciais e equipas direcionadas aos problemas especficos, embora todos tenham uma formao abrangente, mas mais difcil cuidar deste tipo de clientes.

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Visando a literatura de Jos Rgio, Eugnio Lisboa refere que todo o seu texto habitado por toda uma teoria de heris devorados pela necessidade de verem e fazerem ver. Mas so frequentemente personagens complicados e minados por uma lucidez corrosiva (Lisboa, 2001: 74-75). No conto Os Alicerces da Realidade da autoria do clebre escritor do séc. XX, -nos apresentado um protagonista desenhado com linhas intricadamente complexas e com traos de loucura, resultantes da corroso do ser profundamente lcido. De facto, na diegese de Os Alicerces da Realidade, Silvestre, a personagem principal, representa um funcionrio pblico aposentado aparentemente vulgar que, no decurso de uma vida pacata, gradualmente sofre episdios de alucinao. Esta personagem masculina acaba por atribuir a tais delrios uma lgica possvel para ele a nica real e exequvel: a de que estaria a vivenciar um sonho. Adota, ento, indiferente sociedade circundante caracterizada como falsa, mordaz, pseudo-intelectual, repressora inquestionvel atitudes rebeldes, de alienao e de destempero que acabam por prognosticar nada mais do que a factualidade de um distrbio de carcter psiquitrico. Com efeito, esta personagem repudia a sanidade mental, assumindo clara e obsessivamente a demncia. Na verdade, resignado passivamente ao despertar do sonho, acomoda-se na alienao, como fuga realidade enfadonha e dissimulada. Assim, em diversos episdios, entrando num jogo perturbador, porm viciante, o protagonista experimenta diferentes mscaras: vrios provocadores e rebeldes por isso, to convidativos onricos Eus, que se opem a um Eu real montono e passivo. Na verdade, este ltimo representa nada mais do que o Eu social, subjugado aos preceitos de uma sociedade impassvel, zeladora daqueles que considera ser os bons hbitos e costumes e, por isso, norteadora de determinados padres comportamentais coletivos e punidora daqueles que os no cumprem. Com esta comunicao, visamos analisar, no s o vasto e complexo plano onrico que constri os alicerces da realidade deste heri regiano, como e principalmente o tema da mscara e do disfarce, na medida em que Silvestre, furtando-se da realidade que o rodeia, dominado pela frustrao mental que consequentemente o leva at loucura e auto-construo de vrios Eus. De facto, visamos, assim, enquadrar a temtica da mscara regiana que ntida e inequivocamente se evidencia neste conto, pois que o seu protagonista visa a adoo de uma mscara de sobrevivncia um outro Eu , para assim contrariar uma sociedade camuflada e estranguladora da sinceridade, da independncia e da individualidade genuna, obreira do singular, nico e genuno Eu.

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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz