5 resultados para Aprendizagem cooperativa

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O presente relatório decorreu durante a Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e é um reflexo das experiências no Jardim-de-Infância da Praceta, na cidade de Portalegre. O trabalho intitulado de “A Aprendizagem Cooperativa na Educação Pré-Escolar” teve comos principais objetivos: identificar e promover competências em crianças em idade pré-escolar; desenvolver competências sociais que permitam a cooperação entre crianças em idade pré-escolar (dos 3 aos 6 anos). Para tal, foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados, e foram várias as atividades que promovemos com as crianças de modo a podermos refletir sobre esta metodologia que se baseia na cooperação e entreajuda. Metodologicamente foi usada a investigação-ação, o que permitiu uma reflexão em todos os momentos e que se constituiu como um apoio às nossas práticas enquanto estudantes de Mestrado e enquanto futuros profissionais de educação. Utilizámos um dilema social, não moral e uma entrevista semiestruturada, a fim de compreender melhor o mundo social e as competências sociais das crianças. Os resultados enfatizam que as crianças ainda se encontram entre o nível 0 – impulsivo e o nível 1 – unilateral, ou seja, que pensam na sua satisfação pessoal e tentam apaziguar o outro, respetivamente. Utilizámos ainda uma escala de avaliação do desenvolvimento da criança, de Alberto Sousa, a fim de avaliar as competências das crianças no que diz respeito à cooperação e ao relacionamento. Neste tópico os resultados que obtivemos demonstraram que a maioria das crianças se encontram num nível 3, no que diz respeito ao Relacionamento, e que na Cooperação as crianças obtêm valores mais baixos, isto é um reflexo da idade das crianças e da sua maturidade, pois a criança pré-escolar demonstra egocentrismo.

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O princípio da inclusão baseia-se nas necessidades da criança, vista como um todo e não apenas no seu desempenho académico, comparado, tantas vezes, com o desempenho académico do “aluno médio”. (Correia, 2013) O sistema escolar atual está empenhado em construir uma “escola ” para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganização educacional nas nossas escolas inerentes aos princípios da filosofia inclusiva tem procurado estratégias que reunifiquem o ensino regular e a educação especial. A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares é hoje prática comum nas escolas. A inclusão diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educação. Deste modo, os alunos do ensino regular têm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário face à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada população escolar do Agrupamento de Escolas do Centro – Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2º ciclo, 112 alunos do 3º ciclo e 40 alunos do ensino secundário). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a inclusão dos seus pares com NEE nas turmas são mais positivas no 2º e 3º ciclo, comparativamente ao Ensino Secundário. Em termos de desvantagens da inclusão de alunos com NEE nas turmas, género (feminino), aprendizagem cooperativa e perceção que tinham dos professores em relação à inclusão aferimos, de igual forma, que as atitudes são mais positivas nos dois ciclos de ensino (2º e 3º) comparativamente ao Ensino Secundário. Concluímos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundário, manifesta atitudes menos positivas face à inclusão dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.

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O presente Relatório Final foi elaborado no âmbito das unidades curriculares de Prática Educativa I e II da Escola Superior de Educação de Coimbra e tem como finalidade a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo pretende descrever, de forma crítico-reflexiva, as aprendizagens construídas durante a realização dos estágios pedagógicos em ambas as valências acima referidas. Estruturalmente, o documento organiza-se em duas partes. A parte I é constituída por duas secções, A e B, relativas à Educação Pré-Escolar e ao 1.º Ciclo do Ensino Básico, respetivamente. Nesta primeira parte são contextualizados e caracterizados os contextos educativos e as práticas supervisionadas nessas duas valências. A parte II é relativa às principais vivências deste percurso formativo, que se encontram sintetizadas através de seis experiências-chave, dividindo-se, assim, em quatro secções, A, B, C e D, Educação Pré-Escolar, 1.º Ciclo do Ensino Básico, Investigação e Articulação entre a Educação Pré-escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico, respetivamente. Na secção A aborda-se a criança com deficiência auditiva, assim como o desenvolvimento do trabalho de projeto e na secção relativa ao 1.º Ciclo do Ensino Básico fala-se sobre a aprendizagem cooperativa e o desenvolvimento do trabalho de projeto. A secção C, de carácter investigativo, refere-se à implementação da Abordagem de Mosaico na Educação Pré-escolar. Finalmente, a última secção refere-se à planificação.

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Considerando que a Alexitimia é um constructo ainda pouco conhecido e a priori pouco valorizado, é pertinente averiguar qual o nível de conhecimento dos professores de Educação Especial relativamente à Alexitimia e perturbações do foro emocional e como se relaciona esse conhecimento com a formação realizada e com o tempo de serviço. Aliado a este objetivo surge outro que tem a ver com possíveis estratégias a implementar na sala de aula para trabalhar com crianças e jovens com Alexitimia. A Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa, desde que devidamente orientada, pode ser uma estratégia adequada a alunos com Alexitimia. Baseada na teoria sócio-construtivista de Vygotsky, na qual a aquisição dos processos cognitivos superiores se produz através das atividades sociais, nas quais cada indivíduo participa, esta estratégia realça precisamente a importância dessas atividades sociais para a promoção da aprendizagem. Neste estudo quantitativo elaborou-se um inquérito por questionário, baseado na revisão bibliográfica e na TAS 20, com o fito de recolher a informação para esclarecer os objetivos do estudo e considerou-se uma amostra constituída por 100 professores de Educação Especial. É uma amostra por conveniência, e todos os professores tinham um mínimo de 1 ano de tempo de serviço. Este estudo revelou que os professores não têm conhecimento específico sobre a Alexitimia, e aqueles com menos tempo de serviço são quem revela algum conhecimento sobre a Alexitimia. Na perceção dos professores inquiridos existe uma relação estreita entre a autoestima e o comportamento adaptativo e as perturbações da regulação afetiva influenciam o desenvolvimento de competências cognitivas e sociais, por outro lado, a Aprendizagem Cooperativa e Colaborativa promove a modulação de estados emocionais perturbadores e o desenvolvimento de competências cognitivas.

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O presente relatório foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Apresenta o percurso refletido pela estagiária nas intervenções realizadas durante a Prática de Ensino Supervisionada. Para tal, este trabalho está sustentado em material teórico e científico de vários autores que defendem a aprendizagem ativa e a metodologia de trabalho de projeto como possíveis promotores da aprendizagem. Esta informação foi ajustada à respetiva prática educativa, na qual os/as alunos/as desempenharam um papel fundamental como participantes ativos no processo de ensino-aprendizagem. A informação obtida foi registada através de técnicas de observação direta utilizadas ao longo do estágio, com vista a perceber quais as necessidades, interesses do grupo/turma e de cada aluno/a e de que forma as aprendizagens foram significativas para o processo ensino - aprendizagem. Finalmente, pretendeu-se evidenciar que devemos ter em consideração a participação dos/as alunos/as nas estratégias utilizadas em sala de aula, visando o constante desenvolvimento da criança, o que nos torna profissionais reflexivos e críticos da nossa atuação educativa face ao processo de ensino-aprendizagem. É com estes objetivos em mente que o professor deve promover oportunidades de aprendizagens ativas e significativas, num ambiente estimulante e desafiador.