2 resultados para Área natural protegida

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Nos próximos anos a União Europeia terá crescentes necessidades de importação de gás natural, existindo uma preocupação com os riscos inerentes à dependência face ao gás russo, especialmente nos países do centro e leste europeu. Esses riscos foram evidenciados pelas crises e conflitos que opuseram a Rússia à Ucrânia e à Geórgia e mostraram à União Europeia a necessidade de encontrar alternativas que diminuíssem a sua vulnerabilidade. As alternativas possíveis passam por incrementar a produção de shale gas, aumentar a importação do Gás Natural Liquefeito e diversificar os fornecedores. A União Europeia tem apostado num corredor meridional de gás, cujo objetivo é obter fornecimento do Médio Oriente, do Cáucaso do Sul e da Ásia Central. Esta opção europeia faz ressurgir a importância geoestratégica da Turquia. No artigo propomo-nos discutir a estratégia europeia para diminuir a sua vulnerabilidade energética no abastecimento de gás natural e as vantagens que poderão resultar do reforço da relação com a Turquia nesta área.

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Objetivos - Relatar a forma como construímos o nosso percurso formativo ao longo do estágio profissionalizante, de acordo com o previsto no regulamento do 2º ciclo de estudos da Escola Superior de Enfermagem do Porto, para a obtenção do grau académico de mestre, na área de Enfermagem de Saúde Materna e obstetrícia. Pretende, ainda, enfatizar o parto na água como foco de atenção e identificar as potencialidades e limitações e as suas implicações para a puérpera e recém-nascido. Introdução - O presente documento contextualiza e coloca em evidência o processo de aquisição e desenvolvimento de competências durante o estágio profissionalizante. Problematiza e fundamenta, com evidências científicas, práticas e processos de cuidados especializados a mulheres com gravidez com complicações, parturientes, puérperas, recém-nascidos com e sem fatores de risco e família, nas diferentes áreas de atuação. Optamos por métodos de controlo não farmacológico da dor, no sentido de confirmar se o parto na água pode ser uma alternativa para um parto mais natural. Por essa razão, escolhemos o parto na água, como foco de atenção, transversal a todos os contextos formativos de estágio, pelo facto de ser um tipo de parto natural, face a uma realidade de parto institucionalizado e cada vez mais medicalizado. Metodologia - A pertinência e a mais-valia de uma prática baseada na evidência, justifica a opção pela descrição e fundamentação teórica das atividades realizadas nos diferentes contextos formativos proporcionados, com base nesta metodologia. Na prática clinica, um dos focos de atenção transversal a todos os contextos formativos de estágio foi o enfase colocado nos métodos não farmacológicos e consequentemente o parto na água como alternativa ao parto medicalizado. Com o objetivo de identificar as potencialidades e limitações, bem como as implicações para a puérpera e recém-nascido. Também para perceber que tipo de contributo pode ser dado aos casais, pelo Enfermeiro de Saúde Materna e Obstétrica realizou-se uma revisão integrativa da literatura, na qual se privilegiou a análise crítica de publicações científicas indexadas em bases de dados da saúde. Resultados - Pelos resultados emergentes da busca sistemática de evidências científicas constatamos que vários autores afirmam que a imersão em água quente durante o trabalho de parto e parto é um método de alívio da dor que promove o conforto da mãe e o seu empoderamento; reduz a dor e a duração do trabalho de parto. Diminui, também, a incidência de episiotomias e cesarianas. Face a estes resultados, podemos sugerir aos pais outra alternativa, de uma forma mais consentânea com as evidências científicas mais atuais e contribuir para a opção de um parto mais natural e para uma transição para a parentalidade mais gratificante.