5 resultados para |Atitudes
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
A adolescncia usualmente marcada por mudanas ao nvel do corpo, do pensamento, das atitudes e da vida social que tornam os jovens mais vulnerveis a desenvolver comportamentos irracionais e impulsivos como o consumo de substncias psicoativas. Neste sentido, o principal objetivo deste estudo compreender as crenas e atitudes que motivam os jovens adolescentes a usar substncias como lcool, tabaco e outras substncias psicoativas. Para tal, foi escolhida uma amostra por convenincia entre os estudantes de trs escolas pertencentes ao Instituto Politcnico de Portalegre, nomeadamente a Escola Superior de Educao de Portalegre, a Escola Superior de Tecnologia e Gesto de Portalegre e a Escola Superior de Sade de Portalegre. A amostra constituda por 193 estudantes, sendo que a idade dos participantes oscila entre os 18 anos e os 25 anos. Deste modo, foi aplicado o questionrio HIT-D&A que permite medir as crenas e atitudes dos jovens, associadas ao uso de substncias psicoativas como o lcool, o tabaco e outras substncias psicoativas ilegais. Os resultados evidenciaram que as principais substncias psicoativas consumidas pelos jovens so o lcool, seguindo-se o tabaco e a marijuana. Outra concluso a existncia de diferenas significativas entre os dois gneros, sendo que os rapazes apresentam uma mdia superior face s raparigas de forma estatisticamente significativa. Embora no haja diferenas estatisticamente significativas entre faixas etrias, conclui-se que h mais consumos de substncias psicoativas entre os jovens mais velhos. No que respeita s mdias das trs escolas analisadas, estas so superiores na Escola Superior de Tecnologia e Gesto de Portalegre. Os resultados tambm mostraram a existncia de uma forte associao entre as trs distores cognitivas (centrao no eu, culpar os outros e assumir o piro e minimizar e etiquetar) e os consumos das vrias substncias psicoativas.
Resumo:
O princpio da incluso baseia-se nas necessidades da criana, vista como um todo e no apenas no seu desempenho acadmico, comparado, tantas vezes, com o desempenho acadmico do aluno mdio. (Correia, 2013) O sistema escolar atual est empenhado em construir uma escola para todos, no sentido de as tornar verdadeiras comunidades educativas onde todos os alunos possam aprender juntos e deste modo ser uma verdadeira escola inclusiva. A reorganizao educacional nas nossas escolas inerentes aos princpios da filosofia inclusiva tem procurado estratgias que reunifiquem o ensino regular e a educao especial. A incluso de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas turmas regulares hoje prtica comum nas escolas. A incluso diz respeito a toda a comunidade educativa: os alunos, os professores e os encarregados de educao. Deste modo, os alunos do ensino regular tm um papel fundamental em todo o processo inclusivo de sucesso. O estudo realizado teve como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos do 2 ciclo, 3 ciclo e secundrio face incluso de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas turmas do ensino regular. A amostra do nosso estudo foi retirada populao escolar do Agrupamento de Escolas do Centro Vila de Rei, distrito de Castelo Branco. No total foram inquiridos 206 alunos (54 alunos do 2 ciclo, 112 alunos do 3 ciclo e 40 alunos do ensino secundrio). Os resultados revelaram que as atitudes dos alunos face a incluso dos seus pares com NEE nas turmas so mais positivas no 2 e 3 ciclo, comparativamente ao Ensino Secundrio. Em termos de desvantagens da incluso de alunos com NEE nas turmas, gnero (feminino), aprendizagem cooperativa e perceo que tinham dos professores em relao incluso aferimos, de igual forma, que as atitudes so mais positivas nos dois ciclos de ensino (2 e 3) comparativamente ao Ensino Secundrio. Conclumos, em termos gerais que o grupo de alunos que frequenta o secundrio, manifesta atitudes menos positivas face incluso dos seus pares com NEE nas suas turmas do ensino regular.
Resumo:
Estudar sentimentos, atitudes e preocupaes dos educadores e professores do ensino bsico e secundrio, em relao incluso, na sala de aula, de alunos com Necessidade Educativas Especiais pensamos um tema pertinente na medida em que o alargamento da escolaridade obrigatria, at aos dezoito anos, de acordo com a Lei n. 85/2009 de 27 de agosto, coloca os professores, sobretudo os do ensino secundrio, perante um desafio para o qual no estavam familiarizados: a massificao do ensino secundrio e a obrigatoriedade da incluso de alunos com NEE na sala de aula, nas suas reas disciplinares. Este um desafio que pode gerar muitas preocupaes, sentimentos de desconforto e atitudes, por vezes, desfavorveis se os professores no esto devidamente preparados, emocional e profissionalmente. O objetivo principal deste estudo aferir os sentimentos, atitudes e preocupaes dos educadores dos diversos graus de ensino face incluso de alunos com NEE na sala de aula/sala de atividades, em duas escolas, uma pblica e uma privada. Para cumprir o objetivo recorremos ao modelo da metodologia quantitativa e escolhemos para sujeitos da amostra, professores de duas escolas, recorrendo tcnica de amostragem probabilstica aleatria simples, de acordo com o nvel de significncia definido por Krejcie & Morgan (1970), obedecendo s regras da representatividade e significncia. Como instrumento de trabalho utilizmos a Escala SACIE-R Sentiments, Attitudes & Corcerns about Inclusive Education Revised, de Forlin et al. (2011), aplicada, simultaneamente, nas duas escolas em estudo. Sinteticamente, os resultados revelam, em relao aos sentimentos, que este so, maioritariamente, de desconforto e muito significativos nas questes relacionadas com o inquirido e de conforto quando dirigidos aos alunos com NEE. Relativamente s questes concernentes s atitudes dos professores, observou-se, sobretudo, atitudes favorveis. Em relao s preocupaes, estas evidenciaram nveis elevados nos professores inquiridos. Os resultados sugerem tambm relaes entre os dados demogrficos e os sentimentos, atitudes e preocupaes dos educadores/professores face incluso dos alunos NEE na sala de aula.
Resumo:
Inserido no programa curricular do III Mestrado em Enfermagem com a rea de especializao em Enfermagem Comunitria, o presente relatrio tem o objectivo de descrever e avaliar as atividades desenvolvidas durante o estgio na comunidade, e que permitiu aplicar na prtica os conhecimentos adquiridos. A populao-alvo de estudo e de interveno foram os alunos dos oitavos e dcimos-primeiros anos da Escol Secundria de So Loureno Portalegre, relativamente s suas atitudes e comportamentos perante a sexualidade. A sexualidade na adolescncia tem sido objecto de estudo e de interveno dadas as complicaes evitveis resultantes do desconhecimento ou falsos conhecimentos dos adolescentes sobre esta temtica. O perodo de estgio decorreu entre junho de 2013 e janeiro de 2014, seguindo-se a metodologia do Planeamento em sade. Numa fase diagnstica, foi realizado um estudo que envolveu 214 alunos da escola, que aps identificao de necessidades, permitiu delinear estratgias de interveno. Foram realizadas nove sesses de educao para a sade sobre educao sexual, tendo envolvido 205 adolescentes. Aps avaliao com um questionrio de satisfao, salienta-se que 60,5% sentiram-se muito satisfeitos em relao s temticas abordadas, 59,5% sentiram-se muitos satisfeitos sobre a utilidade dos temas e 52,7% consideraram-se muito satisfeitos em relao utilidade das sesses. Este estgio permitiu de forma significativa, adquirir competncias com Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitria