21 resultados para Competências pedagógicas - Desenvolvimento de competências
Resumo:
A existência de crianças e jovens sobredotados nas nossas escolas é uma realidade que não podemos nem devemos ignorar. Cabe à escola garantir uma efetiva igualdade de oportunidades em contexto escolar e, aos docentes, a promoção de práticas pedagógicas e o recurso a estratégias adequadas às caraterísticas de todos e de cada um dos alunos. Pela aplicação destes preceitos, os sobredotados verão criadas oportunidades de aprendizagem favoráveis ao desenvolvimento das suas competências, justificando-se, por parte dos agentes educativos, um percurso tendente à identificação das verdadeiras necessidades educativas daqueles alunos e ao atendimento daí decorrente. Tomando-se como ponto de partida o reconhecimento e a sensibilização dos docentes para a problemática da sobredotação como necessidade educativa especial (NEE), chega-se ao ponto fulcral deste estudo: analisar os seus conhecimentos relativamente à aplicação de práticas pedagógicas diferenciadas, tendentes a um eficaz atendimento educativo dirigido a alunos sobredotados. Considerando-se que, a nível do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, deve existir um cuidado acrescido no desenvolvimento de competências estruturais para a passagem ao ensino superior, destacam-se as opiniões/perceções destes docentes relativamente à implementação em sala de aula de estratégias e práticas adequadas às caraterísticas específicas dos alunos sobredotados, de forma a favorecer o desenvolvimento das capacidades que permitam um desempenho saliente e possibilitem dar o tão almejado “salto”. Estabelece-se como objetivo geral analisar comparativamente os conhecimentos, perceções e práticas relativos à problemática do reconhecimento da sobredotação como NEE, no sentido de contribuir para a sua correta valorização, caminhando ao encontro de respostas educativas adequadas. Genericamente, dir-se-á ter sido possível concluir que os docentes reconhecem as caraterísticas da sobredotação e admitem as NEE dos alunos sobredotados, apesar de se verificar que há ainda um longo caminho a percorrer para que sejam consolidadas práticas educativas que potenciem o desenvolvimento das competências, já por si excecionais, daqueles alunos com vista ao seu sucesso pessoal, académico e profissional.
Resumo:
A presença de crianças portadoras de deficiência ou incapacidade permanente é uma realidade manifestamente presente no nosso quotidiano escolar. Mas será que os professores percecionam a sua (in) competência para lidar com esta problemática? No presente estudo, procuramos refletir um pouco sobre toda a problemática da Trissomia 21, centrando a nossa atenção na atuação dos professores. Desde logo, procuramos perceber a importância da inclusão em todo o processo de inovação educacional que se deseja construir. Não basta dizer que é importante incluir as crianças portadoras de Síndrome de Down na escola regular. É preciso criar as condições para que estas crianças possam ter sucesso e, para isso, será absolutamente necessário a formação adequada de professores assim como de extrema importância é efetuar uma adaptação curricular às suas capacidades individuais. Assim, o nosso estudo teve como objetivos: Analisar a problemática da Inclusão das crianças Trissomia 21 na escola regular; Verificar em que medida o professor da Escola Regular tem formação adequada para atender as crianças com Trissomia 21 e tentar recriar estratégias de aprendizagem de acordo com as caraterísticas individuais das crianças que o professor tem na sua sala. A amostra do nosso projeto figurou-se num grupo de cerca de 130 docentes de agrupamentos de escolas do Concelho de Guimarães, professores educadores, do jardim-de-infância e do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico (CEB). Após a análise dos dados recolhidos nos inquéritos propostos aos professores podemos concluir que os professores do ensino regular assumem não possuir formação específica para atender às crianças com Síndrome de Down, pois revelam alguma insegurança em lidar com as situações com que se deparam no seu quotidiano. Contudo afirmam atuar da melhor maneira possível, diligenciando as melhores condições e metodologias de intervenção. Foi sintomática e consensual a necessidade sentida, pela generalidade dos professores, na necessidade de um apoio especializado.
Resumo:
Quando falamos em educação pré-escolar, estamos a falar na primeira etapa no “processo de educação ao longo da vida” (ME/DEB, 2007, p.15). É esta educação que se pretende, inquestionavelmente, de qualidade, fundamentada em orientações curriculares que servem de suporte à prática educativa e que se deverão articular com o currículo do ensino básico. Sabe-se que as crianças que experienciam contextos educativos de qualidade, têm um desenvolvimento mais completo e desenvolvem competências essenciais para a sua formação ao longo da vida. O conceito de qualidade tem um carácter polissémico (ME/DEB, 1998), na medida que não há uma “fórmula” que garanta essa tão desejada qualidade, ainda que se saiba que esta está relacionada com as características dos contextos, das práticas pedagógicas, das relações que se estabelecem, entre outras. É com uma atitude reflexiva que apresento neste relatório temas que foram, de alguma forma, relevantes no meu processo de estágio. A análise do que é ser educador, importância da avaliação, a valorização dos interesses das crianças, a metodologia de projecto e os processos de transição representaram para mim alguns factores a ter em conta quando nos referimos a qualidade, pelo que, por terem constituído experiências-chave ao longo deste período, são neste documento tratadas e aprofundadas.
Resumo:
No atual contexto organizacional que se encontra em constantes mudanças, os nossos líderes têm de estar prontos para encarar desafios cada vez mais complexos, requerendo dos mesmos um investimento e um ajustamento contínuo das práticas e competências de liderança, devendo conseguir potenciar nos seus colaboradores um vínculo forte com a organização que os possa conduzir a um maior desempenho, disponibilidade, e em contribuir para o sucesso da organização. Neste contexto, o presente estudo procura analisar relações que se estabelecem entre a perceção das competências funcionais de liderança e o desempenho individual dos militares da MGM, explorando o impacto das competências do líder ao nível do desempenho dos militares da Marinha, e ainda, perceber se a categoria impacta ao nível dos papéis de liderança percecionados e do desempenho individual requerido. A amostra em estudo foi constituída por 84 militares da Marinha de Guerra Moçambicana (Oficiais, Sargentos e Praças), à qual foi aplicado um inquérito por questionário constituído por três partes, análise das competências do líder, desempenho individual e variáveis demográficas. Para analisar as relações e as diferenças entre as variáveis em estudo recorreu-se ao teste de (r) Pearson. Os resultados obtidos forneceram suporte à primeira hipótese. Para analisarmos as diferenças de perceções das competências de liderança e das dimensões de desempenho entre categorias, recorreu-se ao teste de One-Way ANOVA Anova. Os resultados obtidos forneceram em parte suporte às duas últimas hipóteses. Este processo permitiu identificar que as competências de liderança percecionadas influenciam o desempenho, que a perceção das competências funcionais de liderança é diferente entre militares de diferentes categorias, e que o grau de desempenho é diferente entre militares de diferentes categorias.
Resumo:
O presente estudo subordinado ao tema “A influência da Ansiedade nas Competências dos Alunos da Academia Militar: Estudo de caso dos Exercício Finais - Leão 15”, tem como principal finalidade identificar e quantificar a influência da ansiedade nas competências de liderança dos Cadetes-Alunos da Academia Militar. Contribuindo assim, para o reconhecimento das competências influenciadas pela ansiedade e a sua perceção no desempenho, mais propriamente na Informação Comportamental do Aluno. No estudo foi implementado um inquérito constituído por algumas questões de caráter sociodemográfico, um questionário de competências de liderança e um questionário de medição de ansiedade – STAI. Foi aplicado a um grupo de 165 Cadetes-Alunos da Academia, sendo 95 do 4º Ano Escolar e 80 do 1º Ano Escolar. De salientar que este inquérito foi realizado duas vezes: antes e depois do Exercício Leão 15. Com base nas respostas dadas, criou-se uma base de dados em Microsoft Excel, à qual se acrescentaram as notas de Informação Comportamental dos Aluno, e procedeu-se ao seu tratamento e análise estatística, com recurso ao Statistical Package for Social Sciences. (SPSS) Dos resultados obtidos identificaram-se várias diferenças significativas entre os níveis de ansiedade e as competências de liderança, relativamente ao género, ano escolar, curso, ao desporto mais praticado e ao período em análise do Exercício Leão 15 das quais se realçam: o género feminino revelou maior índice de ansiedade no período anterior ao Exercício; o 1ºAno Escolar revelou maior índice de ansiedade estado em ambos os períodos; o curso de EXE-Engenharias revelou maior ansiedade estado e ansiedade traço no período antes do Exercício e os alunos que praticam mais frequentemente desporto coletivo revelam maior Ansiedade Estado no período depois do Exercício Leão 15. Assinalaram-se ainda correlações significativas entre a ansiedade, as competências de liderança e a nota da Informação Comportamental dos Aluno com valores mais elevados nas seguintes: “trabalho de equipa e coesão”; “flexibilidade e adaptabilidade”; “autocontrolo” e “influência e referência”. Com o objetivo de procurar identificar e quantificar as competências mais influenciadas pela ansiedade, concluiu-se que as médias de ansiedade como variável preditora é maior nas competências: “flexibilidade e adaptabilidade”, “capacidade de resolver problemas”, “reconhecimento, feedback positivo e valorização”, “aptidão técnico profissional”, “gestão de conflitos e negociação”, “transparência”, “comunicação assertiva”, “comunicação” e “relações interpessoais”.