22 resultados para Crianças - Capacidade de aprendizagem


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O presente relatório decorreu durante a Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e é um reflexo das experiências no Jardim-de-Infância da Praceta, na cidade de Portalegre. O trabalho intitulado de “A Aprendizagem Cooperativa na Educação Pré-Escolar” teve comos principais objetivos: identificar e promover competências em crianças em idade pré-escolar; desenvolver competências sociais que permitam a cooperação entre crianças em idade pré-escolar (dos 3 aos 6 anos). Para tal, foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados, e foram várias as atividades que promovemos com as crianças de modo a podermos refletir sobre esta metodologia que se baseia na cooperação e entreajuda. Metodologicamente foi usada a investigação-ação, o que permitiu uma reflexão em todos os momentos e que se constituiu como um apoio às nossas práticas enquanto estudantes de Mestrado e enquanto futuros profissionais de educação. Utilizámos um dilema social, não moral e uma entrevista semiestruturada, a fim de compreender melhor o mundo social e as competências sociais das crianças. Os resultados enfatizam que as crianças ainda se encontram entre o nível 0 – impulsivo e o nível 1 – unilateral, ou seja, que pensam na sua satisfação pessoal e tentam apaziguar o outro, respetivamente. Utilizámos ainda uma escala de avaliação do desenvolvimento da criança, de Alberto Sousa, a fim de avaliar as competências das crianças no que diz respeito à cooperação e ao relacionamento. Neste tópico os resultados que obtivemos demonstraram que a maioria das crianças se encontram num nível 3, no que diz respeito ao Relacionamento, e que na Cooperação as crianças obtêm valores mais baixos, isto é um reflexo da idade das crianças e da sua maturidade, pois a criança pré-escolar demonstra egocentrismo.

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“Cuidar de Quem Cuida” foi um projecto de intervenção no âmbito da educação para a saúde, que teve como principal objectivo atender às necessidades do cuidador informal de crianças e jovens com dependência média a elevada na realização das actividades de vida diária, planeando e concretizando acções que visaram a autonomia, qualidade de vida e bem-estar do cuidador e família. A amostra foi constituída por 14 utentes inscritos no CSNM e USFB, com consultas médicas de especialidade no HPC e que cumpriram os critérios de inclusão: menor com grau de dependência média a elevada, cuidador desempregado e/ou com sobrecarga física ou emocional elevada e existência inadequada de factores influentes à adaptação da família à doença. Foram utilizados como instrumentos de colheita de dados: a entrevista individual inicial, índice para a avaliação das dificuldades do prestador de cuidados (CADI) e inquérito final de satisfação. O Projecto consistiu nas seguintes intervenções: sessões temáticas e grupo de apoio, página electrónica da rede social Facebook, visita domiciliar e parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Os resultados obtidos, relativos ao CADI, evidenciam que os cuidadores são maioritariamente mulheres/mães, que apresentam níveis elevados de sobrecarga física, emocional e social, cujas maiores dificuldades percepcionadas são o deficiente apoio familiar e profissional e a escassez de recursos financeiros. Em relação às sessões temáticas/grupo de apoio, participaram 50% dos cuidadores e constatou-se o aparecimento de fenómenos sociais e de saúde como a coesão do grupo, a aquisição de comportamentos mais adequados, autoanálise e autoapreciação da sua situação de saúde e familiar. Por outro lado, 13 dos 14 participantes aderiram, activamente, à página electrónica. Todas as intervenções foram desenvolvidas no sentido do empowerment e de forma, a colmatar as dificuldades percepcionadas pelos cuidadores e famílias. Obtiveram-se ganhos efectivos em termos de saúde, nomeadamente maior capacidade de resiliência, modificação de comportamentos/atitudes inadequados e aquisição de mecanismos de coping eficazes, o que reforça a importância da implementação de projectos centrados da educação para a saúde e especificamente dirigidos a esta população-alvo.

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O Relatório Final para a obtenção do Mestrado em Educação Pré-escolar, incidiu sobre a temática “Formação de educadores e professores em Necessidades Educativas Especiais”. Esta investigação teve como principais objetivos, o estudo dos conhecimentos que os educadores possuem bem como as oportunidades de formação que alcançaram relativamente acerca das Necessidades Educativas Especiais (NEE), avaliando assim as necessidades de instrução dos docentes para que estejam adequadamente preparados a receber uma criança com NEE na sala. Para este trabalho, optou-se pela realização de um estudo de natureza quantitativa, tendo como método de recolha de dados a elaboração de um inquérito por questionário. Este instrumento de estudo foi desenvolvido em duas partes. Enquanto a primeira, faz referência a fatores sobre a sua carreira como agente educativo (Idade, anos de experiência, situação atual, tipologia escolar e habilitações literárias), a segunda parte questiona as inquiridas sobre o nível de conhecimento (significado, manifestações e cuidados) e os graus de formação (inicial, contínua, especializada e autónoma) que desenvolveram sobre dez NEE mencionadas no mesmo inquérito (Síndrome de Down, Dislexia, Dotado/Sobredotado, Perturbação do Espectro do Autismo, Paralisia Cerebral, Distrofia Muscular, Cegueira e/ou Surdez, Epilepsia, Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção e Perturbação de Oposição de Desafio). Na revisão da literatura, precedeu-se à pesquisa de informação relevante tornando-a como base ao estudo desenvolvido. Nesse capítulo, abordaram-se conteúdos teóricos como, a noção de NEE, a sua diversidade e importância para a educação, a génese e significado de inclusão, bem como a sua ligação com as NEE, e por último, a formação de educadores/professores promovendo uma educação inclusiva, dando a conhecer o perfil do professor inclusivo. Com a realização desta investigação concluiu-se, que os educadores consideram a formação inicial sobre as NEE pouco aprofundada, tendo também verificado que a maioria dos docentes não se encontra devidamente preparada para atender às dificuldades das crianças com NEE. Aliás, entre outras conclusões, constatou-se ainda que a principal fonte de obtenção de conhecimento desenvolvida pelas inquiridas é através da pesquisa autónoma. A necessidade de investir em ações de formação nesta área fica, pois, bem evidenciada.

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Este trabalho pretende descrever e interpretar a Prática de Ensino Supervisionada no âmbito das práticas de Ensino Aprendizagem no domínio da Expressão e Comunicação no Primeiro Ciclo do Ensino Básico. O objetivo principal deste estudo, é verificar algumas características do método observado e implementado ao longo Prática de Ensino Supervisionada na aprendizagem da leitura e da escrita. Como tal, o trabalho apresenta e discute as práticas que, na PES, tiveram o objetivo de desenvolver as capacidades cognitivas e intelectuais dos alunos neste campo. O presente trabalho é considerado um estudo qualitativo, na área da aprendizagem da Língua Portuguesa onde o grupo de alunos estudado, tinha como base a Cartilha Maternal João de Deus de forma adaptada. Nesta perspetiva, dinamizaram-se atividades cujo objetivo incidia na aprendizagem da leitura e escrita. Algumas das dificuldades, que se manifestam nas escolas, poderiam ser ultrapassadas se as metodologias abrangessem os princípios básicos que orientam a linguagem oral. A compreensão do impacto, que os diferentes métodos de leitura e escrita provocam, colocam a quem aprende, algumas questões relevantes relativamente à forma como se ensina e na relação com a capacidade de aprender a ler e escrever. A competência para ler e escrever não é considerada uma aprendizagem inata, por necessitar de um ensino sistematizado e consistente para que esta competência seja alcançada. Durante o período de iniciação da aprendizagem da leitura e escrita os alunos utilizam estratégias de substituição, isto é, substituem uma palavra que lhes seja desconhecida por uma que se adapte ao contexto. Sendo que, no fim do primeiro ano de escolaridade, muitos alunos já deixaram de utilizar as ditas estratégias de substituição, passando a dominar as estratégias que envolvem o uso de relações entre ortografia e o sistema fonético.

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A linguagem é um meio de expressão e comunicação com os outros, esta pode ser verbal, gestual, escrita ou desenhada permitindo uma maior comunicação entre as pessoas que utilizam a mesma forma de comunicar. Cada criança é única, por isso o educador, num ambiente estimulante e facilitador deve permitir que a linguagem da criança brote naturalmente e a um ritmo próprio, devendo este ser respeitado pelo educador (Sim-Sim, 1998). Os adultos são o primeiro grupo social como qual as crianças têm o primeiro contacto com a linguagem e estes exercem uma enorme influência na aquisição da capacidade comunicativa linguística. Assim, para adquirir o seu próprio sistema linguístico, a criança tem de sentir a necessidade de comunicar com as pessoas do seu meio social (Sim-Sim, Silva & Nunes, 2008). Ao ter por base o objetivo do estudo, saber qual a opinião dos pais e técnicos de educação responsáveis de sala (educadora de infância e auxiliar de ação educativa) sobre a aquisição da linguagem das crianças em creche construiu-se um estudo de natureza qualitativa e de caráter exploratório, aplicando técnicas de inquérito por questionário (Inventários do desenvolvimento comunicativo MacArthur) e os planos individuais de cada criança (ISS, 2010). A maioria dos resultados dos questionários preenchidos pelos pais e técnicos de educação coincide, ou seja, muitas das palavras que as crianças pronunciam referidas pelos pais e técnicos de educação são idênticas, porém surgem outras palavras que não coincidem podendo dever-se ao contexto/situação em que a criança se insere no momento. Como projetos futuros, propõe-se a realização dos questionários na sua amplitude (primeira e segunda escala MacArthur) em todas as salas de creche de forma avaliar e adaptar estratégias a desenvolver a aquisição da linguagem.

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O presente estudo situa-se no âmbito da prática de ensino supervisionada e surgiu do questionamento do investigador sobre a metodologia de trabalho aplicada no local da sua prática pedagógica. Assim, pretende perceber e compreender quais os fatores que são promotores da aprendizagem ativa da matemática, nesse local, em crianças com 4 anos de idade. Para tal, no estudo, o investigador analisa os diferentes contextos de aprendizagem, os conceitos/processos matemáticos abordados e dá voz às crianças de forma a compreender como elas explicitam o que fizeram e porque o fizeram. A metodologia de estudo adotada foi no âmbito qualitativo, mais propriamente, um estudo descritivo, exploratório e interpretativo, com componentes de cariz etnográfico. Nos resultados obtidos, após a análise de dados recolhidos através de notas de campo, análise documental e entrevistas, o investigador compreendeu que, neste caso, os contextos de aprendizagem são diferentemente promotores da aprendizagem ativa da matemática pois, as crianças aderem, reagem e explicitam de maneira desigual aos diferentes contextos.

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Este Relatório de Investigação tem por objetivo aprofundar um tema atual no domínio das Ciências da Educação, tendo por base dados recolhidos durante o ultimo estágio do Mestrado em Educação Pré-Escolar. O tema escolhido consistiu na avaliação da importância da brincadeira no desenvolvimento das crianças, nomeadamente no contexto do ensino pré-escolar. Após fazer uma apresentação de carácter introdutório ao tema e indicar as motivações que estiveram na base da sua escolha, o relatório (i) aborda e aprofunda os conceitos do que é brincar, brincadeira e atividades lúdicas, (ii) analisa a sua importância no dia-a-dia das crianças e no desenvolvimento destas, nomeadamente durante o jardim-de-infância, (iii) indica as características da metodologia adotada para análise do tema (metodologia quantitativa de investigação), as quais incluem entrevistas feitas às crianças e às educadoras da instituição, (iv) apresenta a interpretação dos dados recolhidos, nomeadamente comparando as diversas respostas dadas aos questionários pré-elaborados. O relatório termina com a apresentação das conclusões mais relevantes a que se chegaram durante a realização do presente relatório, das quais se destacam: · A brincadeira é o trabalho das crianças na idade pré-escolar e é importante para que estas sejam felizes e cresçam de uma forma saudável e segura. · Apesar do termo brincar ser utilizado de um modo banal no dia-a-dia das crianças, a ele também corresponde um conteúdo de aprendizagem, o que significa que também tem por finalidade o desenvolvimento e a formação das crianças. · Através da brincadeira a criança consegue construir, desenvolver e trabalhar diversas competências, nomeadamente (i) sociais, (ii) emocionais, (iii) físicas e (iv) do jogo. Em suma, o estudo conclui sobre as vantagens de no jardim-de-infância os profissionais de educação recorrerem a uma pedagogia tanto quanto possível com caraterísticas lúdicas, pois dessa forma as crianças tendem a adquirir as competências de forma mais célere.

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Nos últimos anos, a população portuguesa tem vindo a sentir o aumento do número de imigrantes provenientes dos mais variados países, nomeadamente da Europa do Leste, Brasil, China e Africa. Este facto motivou nas escolas e demais entidades competentes a preocupação por garantir o sucesso e uma boa integração dos alunos estrangeiros que ingressavam no sistema de ensino português. Com efeito, as escolas portuguesas têm entre os seus alunos uma diversidade linguística e cultural muito alargada. Dentro de uma sala, podemos encontrar crianças com varias línguas não maternas de origem que interagem entre si e são desafiados a realizar as suas aprendizagens escolares em língua portuguesa. Perante essa heterogeneidade de crianças, é necessário que a preocupação dos docentes pelas aprendizagens dessas crianças passe também pelo recurso a estratégias que contribuam e facilitem nelas a aprendizagem de uma língua não materna. Certamente, é decisivo que uma criança seja capaz de descodificar e compreender o código da língua do país onde está inserida, para alcançar aprendizagens significativas, para a aquisição de competências nas áreas transversais. O presente trabalho de investigação tem como objetivo conhecer de que forma os educadores podem contribuir e facilitar a aprendizagem da língua portuguesa em contexto de jardim-de-infância, em crianças para quem o português não é a sua língua materna. Trata-se de um trabalho de natureza qualitativa, realizado através de entrevistadas semiestruturadas e na pesquisa de literatura, de forma a descrever a situação em análise, para posteriormente avaliar. Os resultados obtidos com este trabalho, apontam para a necessidade de realizar mudanças relativamente de práticas pedagógicas e no sistema de ensino português, face às dificuldades de integração dos alunos oriundos de outros países. Constatámos também uma absoluta ausência de peças legais e normativas que visem a especificidade da aprendizagem da língua portuguesa como segunda língua. Em suma, podemos concluir que é fundamental e necessário alertar as entidades competentes para a ausência da legislação referida anteriormente, como também no âmbito da formação dos docentes para o ensino e aprendizagem de uma língua não materna.

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Os Contos de Fadas contribuem para o desenvolvimento psicológico e intelectual das crianças, uma vez que despertam a curiosidade destas para novas aprendizagens, permitindo que entrem no mundo do imaginário. Os Contos permitem que as crianças criem estratégias para se posicionarem e compreenderem o mundo e os conflitos com que o homem se confronta no seu dia-a-dia. Na perspetiva de vários psicanalistas que estudam esta temática, os Contos de Fadas retratam-nos de uma forma simbólica os problemas do nosso quotidiano, ajudando as crianças a ultrapassar medos e frustrações, a entender o amor, a compreender a morte, o envelhecimento e a resolver alguns conflitos existenciais como, por exemplo, a luta entre o bem e o mal. Os Contos de Fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade da criança. A leitura de Contos e de pequenas histórias é uma atividade enriquecedora para as crianças com Trissomia 21, uma vez que favorece os processos de compreensão, fluência e motivação para a aprendizagem. Com base nestas constatações pretende-se compreender a influência que os Contos de Fadas têm na interiorização de valores morais por parte de uma criança com Trissomia 21 quando comparada com uma criança sem qualquer Síndrome. A investigação iniciou-se com uma etapa inicial de estudo dos fundamentos teóricos da temática, através da realização de uma revisão da literatura, que resultou na identificação do problema de investigação a partir do qual se definiram os objetivos, questões de investigação e hipóteses conducentes à sua resolução. Numa segunda fase recorreu-se a uma metodologia de investigação baseada num estudo de caso que permitiu responder à questão de investigação e simultaneamente compreender a importância e pertinência que, a fantasia dos Contos de Fada tem na criatividade e imaginação da criança assim como concluir que no aspeto concreto da assimilação de valores morais apenas a criança sem qualquer Síndrome é capaz de os assimilar, ao contrário da criança com Trissomia 21 que apenas vê os Contos de Fada como mero entretenimento.

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A aprendizagem das competências da leitura e da escrita é uma das primeiras conquistas que as crianças realizam no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste âmbito é essencial conhecer e dominar todos os processos e métodos envolvidos nesta aprendizagem para a adequação do ensino e a prevenção das dificuldades de aprendizagem. Esta Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação na especialidade de Educação Especial: Domínio Cognitivo-Motor visa descobrir a metodologia de ensino de leitura e escrita que mais se adequa às crianças disléxicas, disgráficas ou com atraso na aprendizagem da leitura e escrita, valorizando os Meios Educativos Jean-Qui-Rit e as efetivas vantagens na sua aplicação. Em suma é um trabalho que visa, para além de uma análise aprofundada de vários conceitos ligados à temática, expor todos os processos e métodos de iniciação à leitura e escrita existentes, bem como demonstrar a metodologia mais fiável a aplicar com os alunos disléxicos, disgráficos ou com atraso na leitura e escrita e também facultar meios, recursos, estratégias e instrumentos de avaliação para trabalhar a reeducação com este tipo de discentes.

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Esta dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor, na Escola Superior de Educação João de Deus, intitulada “A entrada condicional no 1º Ciclo do Ensino Básico e as dificuldades específicas de aprendizagem”, onde procuramos compreender se existe uma relação direta entre a entrada no 1º ano de escolaridade com 5 anos de idade e as dificuldades específicas de aprendizagem. Esta problemática carece de investigação, com todo o cuidado e critérios específicos para que se possa detetar o que impede esses alunos de aprenderem. A conceção que se tem das causas das dificuldades específicas de aprendizagem constitui um elemento importante para podermos verificar até que ponto as crianças que entram para o 1º Ciclo do Ensino Básico, com 5 anos de idade possam apresentar essas dificuldades nos processos de leitura, escrita e cálculo. Assim, perspetivámos fazer um estudo comparativo entre a amostra de professores do primeiro ciclo do estudo efetuado no projeto de investigação e uma nova amostra de professores do 1º ciclo que responderá ao mesmo inquérito. É nossa intenção compreender se as considerações finais do projeto de investigação continuam ou não a ter validade com outra amostra de professores e noutro momento da realização da investigação. Para o desenvolvimento deste trabalho optou-se por uma metodologia quantitativa inquirindo 40 professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, enviando-lhes um inquérito por questionário via email. Os dados recolhidos revelaram que a entrada precoce no 1º ano de escolaridade pode comprometer a aquisição das competências acima referidas.

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O presente Relatório Final foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Educativa I e II, inserida no Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. Assim, pretende mostrar o meu percurso de estágio numa Instituição de jardim de infância, numa sala de atividades com crianças de três anos e realizado durante três meses, bem como o percurso de estágio numa escola de 1.º Ciclo, numa sala de aula com alunos do 3.º ano de escolaridade também realizado no mesmo período de tempo. Pretendo demonstrar o caminho que percorri e o que nele se tornou importante e relevante. No relatório surgem temas/atividades que aprofundei e sobre os quais refleti, espelhando assim a minha dedicação a todas as experiências que vivi. Num dos temas Este relatório foi elaborado não só com base nas experiências realizadas ao longo dos estágios, mas também com a ajuda de educadores, professores, crianças e não só.

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Os Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação são aplicados em diversos domínios no processo de aprendizagem de crianças com Necessidades Educativas Especiais, fomentando paralelamente a comunicação, fala e linguagem. O Projeto de Mestrado apresenta um estudo de caso cuja temática assenta nos Sistemas Aumentativos e Alternativos, mais propriamente os Símbolos Pictográficos de Comunicação. Através dos símbolos supracitados, pretendemos intervir com uma criança com comprometimento acentuado na linguagem, fala e comunicação. As estratégias de intervenção passam essencialmente por introduzir no dia-a-dia da criança os símbolos de forma funcional, estimulando também a aquisição e aumento dos comportamentos adaptativos. Além de estimular a comunicação e interação com o outro, deseja-se que a criança se torne mais autónoma. O projeto em questão está intimamente ligado à teoria, dado que esta fornece conhecimento para a compreensão da problemática. Encontra-se por isso dividido em duas áreas: a fundamentação teórica e intervenção/enquadramento empírico, onde será apresentada as metodologias e estratégias de intervenção, assim como a discussão dos resultados obtidos. Desta intervenção resultaram várias mudanças no dia-a-dia da criança, nomeadamente no que concerne à autonomia, destacando-se contudo o aumento significativo ao nível de interação social, vocalização correta das palavras e capacidade comunicativa. Além destes progressos a criança passou a utilizar os símbolos pictográficos de comunicação e o tablet permanentemente em todas as atividades diárias.

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Pretendemos, com este estudo, analisar o modo como a escolarização das crianças de etnia cigana e o seu desenvolvimento cognitivo são afetados, entre outros, pelo desfavorecimento sociocultural de que são alvo, justificar a resistência destes alunos a todo o tipo de aprendizagens formais e apurar acerca das representações sociais que envolvem estas comunidades. A escolarização desta minoria, cuja dificuldade é diretamente proporcional ao grau de etnicidade do grupo em estudo, tem vindo a gerar uma crescente preocupação por parte dos vários governos, do que resultou, recentemente, um pedido dos Estados-Membros, à União Europeia, para que elaborasse um Plano Estratégico de Integração das Comunidades Ciganas, onde a Educação é um dos eixos de intervenção. Sendo o professor um elemento primordial no processo de ensino-aprendizagem, cabe-lhe a ele e à instituição onde presta funções, enquanto responsáveis por garantir um ensino de equidade e qualidade, aberto à multi e à interculturalidade, recorrer às práticas pedagógicas e às medidas mais adequadas com vista à estimulação das capacidades cognitivas destes alunos e à efetiva inclusão da diversidade na comunidade escolar. Dos resultados obtidos, as representações da classe docente, face a esta franja social, estão ainda muito marcadas pelo preconceito, pelo estereótipo e pela segregação, embora as responsabilidades sejam bilaterais. Como acontece com qualquer aluno, para que se atinja sucesso na escolarização, torna-se premente uma maior sensibilização das famílias para a utilidade das aprendizagens e uma consequente coresponsabilização pelo percurso dos seus educandos. Surge ainda a questão da legitimidade de avaliar o perfil cognitivo destes alunos, tão específicos do ponto de vista da sua identidade histórica e cultural, pelos mesmos parâmetros dos alunos da sociedade maioritária. Paralelamente, extra escola, há todo um trabalho de concertação ao nível da integração social desta minoria que, quando bem conseguido, se refletirá em termos educativos mas que exige a articulação e o esforço conjunto de várias instâncias, nem sempre dispostas a investir nestas comunidades.

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O presente estudo tem por objetivo perceber quais os efeitos que a internet, as redes sociais e os videojogos (adiante também designados por Mundo Digital) podem ter nas crianças com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), quando usadas como ferramentas pedagógicas em contexto de sala de aula. Pretende-se verificar em que medida o seu uso pode influenciar positiva ou negativamente o comportamento e o sucesso escolar destas crianças. A metodologia é quantitativa e a recolha de dados fez-se através de um inquérito por questionário que foi enviado por e-mail (tecnologia Google Drive). A amostra é não probabilística de conveniência da população alvo - professores do 3º ciclo e secundário a lecionar em escolas públicas do distrito do Porto. A área disciplinar e/ou de formação dos sujeitos é diversa, com o intuito de aferir da transversalidade dos eventuais efeitos destas ferramentas digitais enquanto metodologias pedagógicas em diferentes áreas do saber. Os resultados, na opinião dos inquiridos, foram tendencialmente indicadores do potencial pedagógico que este tipo de tecnologias pode constituir no processo de ensino e aprendizagem das crianças com PHDA, no entanto, simultaneamente, apontam para os riscos que essa utilização, quando excessiva, indiscriminada e sem supervisão pode acarretar, nomeadamente fora do contexto escolar, na medida em que consideram que se pode refletir e traduzir em problemas comportamentais que, por sua vez, geram e/ou ampliam dificuldade de concentração e interesses paralelos às atividades escolares. A esse alerta soma-se, ainda, a ideia generalizada de que é imperioso limitar o seu tempo de acesso/uso. Julga-se que este estudo possa contribuir para ajudar e clarificar a ação e práticas dos professores e educadores, mas também dos encarregados de educação, visando, não só o sucesso escolar destes alunos, mas também oferecendo-lhes oportunidades para se sentirem bem e felizes com a sua diferença.