4 resultados para Telefone Celular
em Instituto Nacional de Saúde de Portugal
Resumo:
Em 2016 o inquérito ECOS foi implementado, através de entrevista telefónica assistida por computador, à semelhança de vagas anteriores, e ainda por via eletrónica. O questionário foi respondido por um elemento com 18 ou mais anos residente na unidade de alojamento, que prestou informação sobre a sua saúde e dos restantes elementos do agregado (por proxy). No total obtiveram-se 803 entrevistas concluídas e uma taxa de participação global de 79,9%. Considerando os contactos realizados via telefónica, a taxa de participação foi de 77,4% e de 26,5% por via web. Em ambas as vias, a maioria dos respondentes era do sexo feminino, encontrando-se a maior frequência de respondentes por telefone no grupo etário 60-69 e via web no grupo 40-49. As taxas de resposta obtidas em 2016 foram semelhantes às obtidas em outras vagas do ECOS por via telefónica (aproximadamente 80% vs 79 a 86%), e na via web foi superior às obtidas em estudos similares. O perfil dos respondentes em cada uma das vias foi consistente com o observado em estudos que utilizaram estas metodologias, nomeadamente, uma maior frequência de respondentes do sexo feminino e uma maior adesão à via web dos grupos etários mais novos.
Resumo:
Recentemente tem-se assistido a um acumular de evidência sugerindo a implicação de uma desregulação do metabolismo do ferro (Fe) na fisiopatologia da doença de Alzheimer (DA). Neste trabalho, pretendemos esclarecer melhor os mecanismos moleculares subjacentes à homeostasia deste metal na DA, particularmente ao nível do efluxo celular. Assim, mediu-se em células mononucleares do sangue periférico de 73 doentes com DA e 74 controlos a expressão de genes diretamente envolvidos na regulação e exportação celular de Fe, utilizando a técnica de PCR quantitativo. Os resultados mostraram uma diminuição significativa na expressão dos genes aconitase (ACO1; P=0,007); ceruloplasmina (CP; P<0,001) e proteína precursora de beta amilóide (APP; P=0,006) em doentes com DA comparativamente com os voluntários saudáveis. Estas observações apontam para uma diminuição significativa da expressão dos genes associados com a exportação de Fe celular mediada pela ferroportina na DA. Assim, o presente estudo reforça resultados anteriores que mostram alterações no metabolismo do Fe e podem estar na origem da retenção intracelular deste metal e aumento de stress oxidativo caraterísticos desta patologia.
Resumo:
A Anemia de Fanconi (AF) é uma doença recessiva rara, com uma frequência estimada de 4 a 7 por 1 000 000 de nascimentos. Caraterizase por malformações congénitas, falência medular e hipersensibilidade a agentes clastogénicos de DNA. Devido à grande complexidade desta patologia a primeira abordagem de diagnóstico, consiste na análise da instabilidade cromossómica, após cultura celular com estimulação com agentes clastogénicos diepoxibutano (DEB) ou mitomicina C (MMC). Realizou- se um estudo retrospetivo de 34 anos (1980-2014) em 243 amostras com suspeita de AF e de 25 amostras de familiares de doentes de AF, num total de 268 amostras. Nas 243 amostras suspeitas de Anemia de Fanconi, foram identificadas 37 com AF. A idade média ao diagnóstico foi de 7 anos, existindo um ligeiro predomínio da incidência no sexo feminino (59%). Uma amostra foi classificada como AF(-/+). Nos familiares de doentes com AF foram identificados 2 casos positivos, o que perfaz 39 amostras de AF positivas. Em quatro das amostras AF negativas, observaram-se cariotipos anormais. Estes resultados não permitem estimar uma frequência de doentes de AF em Portugal, uma vez que não englobam indivíduos de todas as regiões portuguesas, mas permitem uma estimativa da frequência espectável.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Biologia apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 2015.