Modela����o do efeito do frio extremo na sa��de da popula����o de Lisboa: contributos para um sistema de vigil��ncia e alerta

Palestra efetuada a convite no espa��o dedicado a ���Talentos em Ci��ncias���.

Mapeamento de ��ndice de vulnerabilidade a ondas de calor

Introdu����o: Os efeitos diretos da temperatura ambiente na sa��de humana s��o conhecidos e, no caso das temperaturas elevadas, podem ir desde irrita����es cut��neas moderadas ao denominado golpe de calor. O excesso de temperatura pode igualmente ter efeitos negativos sobre a sa��de ao agravar doen��as pr��-existentes como as doen��as cardiovasculares e cerebrovasculares, respirat��rias, diabetes entre outras (1, 2). Em Portugal, �� semelhan��a de outros pa��ses, est��o descritos efeitos do excesso de calor na sa��de, especificamente na mortalidade, em situa����es de aumento de temperatura s��bito e intenso, ou seja durante as chamadas ondas de calor (2, 3, 4, 5, 6, 7). Objetivo: construir um modelo que permita identificar as ��reas e popula����es mais vulner��veis ��s ondas de calor em Portugal continental. Para atingir o objetivo proposto utilizaram-se dados do Instituto Nacional de Estat��stica (INE), da Administra����o Central do Sistema de Sa��de (ACSS) e da Dire����o Geral do Territ��rio (DGT), aos quais s��o aplicadas m��todos estat��sticos e de an��lise espacial. Resultados: Como resultado obteve-se um indicador que permitiu identificar as ��reas mais vulner��veis aos fen��menos de calor extremo. Conclus��o: O padr��o de vulnerabilidade ao calor apresenta varia����es no territ��rio de Portugal continental. O seu conhecimento poder�� permitir o desenvolvimento de a����es destinadas a minorar o impacte do efeito do calor na sa��de das popula����es.