2 resultados para Presentation at LIBER 2014 in Riga
em Instituto Nacional de Saúde de Portugal
Resumo:
A Anemia de Fanconi (AF) é uma doença recessiva rara, com uma frequência estimada de 4 a 7 por 1 000 000 de nascimentos. Caraterizase por malformações congénitas, falência medular e hipersensibilidade a agentes clastogénicos de DNA. Devido à grande complexidade desta patologia a primeira abordagem de diagnóstico, consiste na análise da instabilidade cromossómica, após cultura celular com estimulação com agentes clastogénicos diepoxibutano (DEB) ou mitomicina C (MMC). Realizou- se um estudo retrospetivo de 34 anos (1980-2014) em 243 amostras com suspeita de AF e de 25 amostras de familiares de doentes de AF, num total de 268 amostras. Nas 243 amostras suspeitas de Anemia de Fanconi, foram identificadas 37 com AF. A idade média ao diagnóstico foi de 7 anos, existindo um ligeiro predomínio da incidência no sexo feminino (59%). Uma amostra foi classificada como AF(-/+). Nos familiares de doentes com AF foram identificados 2 casos positivos, o que perfaz 39 amostras de AF positivas. Em quatro das amostras AF negativas, observaram-se cariotipos anormais. Estes resultados não permitem estimar uma frequência de doentes de AF em Portugal, uma vez que não englobam indivíduos de todas as regiões portuguesas, mas permitem uma estimativa da frequência espectável.
Resumo:
Children spend a large part of their time at schools, which might be reflected as chronic exposure. Ultrafine particles (UFP) are generally associated with a more severe toxicity compared to fine and coarse particles, due to their ability to penetrate cell membranes. In addition, children tend to be more susceptible to UFP-mediated toxicity compared to adults, due to various factors including undeveloped immune and respiratory systems and inhalation rates. Thus, the purpose of this study was to determine indoor UFP number concentrations in Portuguese primary schools. Ultrafine particles were sampled between January and March 2014 in 10 public primary schools (35 classrooms) located in Porto, Portugal. Overall, the average indoor UFP number concentrations were not significantly different from outdoor concentrations (8.69 × 10(3) vs. 9.25 × 10(3) pt/cm(3), respectively; considering 6.5 h of indoor occupancy). Classrooms with distinct characteristics showed different trends of indoor UFP concentrations. The levels of carbon dioxide were negatively correlated with indoor UFP concentrations. Occupational density was significantly and positively correlated with UFP concentrations. Although the obtained results need to be interpreted with caution since there are no guidelines for UFP levels, special attention needs to be given to source control strategies in order to reduce major particle emissions and ensure good indoor air quality.