2 resultados para withdrawal of caveats
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Enquadramento: As características do ensino contribuíram para o desenvolvimento de sintomas que desencadeiam a desistência do professor da sala de aula, não sendo Girau do Ponciano exceção. Eles são um problema de gestão pública que requer esforços conjuntos para aliviar esta situação. As causas que aumentam esse fato tem as suas repercussões sobre a saúde dos professores e dizem também respeito às condições de trabalho. Objetivos: Determinar a existência de fatores que mostram a desistência e o afastamento da sala de aula dos professores das escolas municipais da cidade de Girau do Ponciano. Métodos: O perfil sociodemográfico revelou tratar-se de indivíduos maioritariamente do sexo feminino 88,8%, com cerca de 40 anos e possuindo o ensino superior 75,9%,sendo que 68,5% são os mais velhos em tempo de serviço. O instrumento de colheita de dados sob a forma de Questionários permitiu colher informações relativas à caracterização sociodemográfica, ao trabalho e à saúde dos professores. Resultados: Constatou-se que os participantes tinham problemas de saúde psicoemocionais (50,0%); Osteoarticulares (16,6%); relacionados à voz (7,4%); auditivos (1,8%); respiratórios (1,8%) e circulatórios (3,7%). A presença de problemas relacionados com a saúde foi identificada em (77,7%) como fator determinante para a desistência da sala de aula, sendo que (85,1%) revelaram que não possuíam motivação para o trabalho da docência. Não praticam atividade física (48,8%) e a maioria detinha experiência de sala de aula de 10 a 13 anos, totalizando (68,5%). Conclusão: As evidências encontradas sustentam a necessidade de investimento na prevenção de doenças e cuidados especiais com a saúde do docente que deve ser orientado numa abordagem global dos fatores de risco irrompidos na profissão, encarando a prevenção como uma tarefa de todos; governo, sociedades científicas, profissionais de saúde. A investigação e a análise dos dados empíricos é essencial, contribuindo para dar suporte às decisões da gestão e administração escolar e política da escola contemporânea. Palavras-chave: Trabalho Docente; Saúde do Trabalhador; Professor.
Resumo:
Enquadramento: Devido à elevada prevalência de abandono precoce da amamentação, diversas instituições (e.g., OMS, UNICEF) têm-se preocupado em proteger, promover e apoiar o aleitamento materno um pouco por todo o mundo, defendendo a sua exclusividade durante os primeiros seis meses de vida do bebé, complementado a partir dessa idade pela introdução de alimentos e mantido até aos 2 anos de idade ou mais, se esse for o desejo da mãe. Objetivos: Avaliar os conhecimentos das mães sobre a amamentação; identificar as dificuldades vivenciadas pelas mães em relação à amamentação; analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e obstétricas das mães e os seus conhecimentos e dificuldades sobre a amamentação. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, analítico, correlacional e de corte transversal, conduzido numa amostra não probabilística de 100 mães de recém-nascidos e/ou lactentes até 1 ano de vida, internadas no serviço de obstetrícia, neonatologia, pediatria e urgência de uma Unidade Local de Saúde do Norte do País. As inquiridas tinham idade mínima de 16 e máxima de 43 anos (M=30,77; Dp=6,356). Foi utilizado um questionário de caraterização sociodemográfica e um questionário de autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação, desenvolvido por Sousa (2014). Resultados: Os principais resultados mostraram que 50% das mães consideram possuir bons conhecimentos relativos à amamentação, porém, apenas 39% foram classificadas com bons conhecimentos, enquanto 52% revelaram dificuldades elevadas. Os conhecimentos foram avaliados tendo por base a sinalização correta da importância da amamentação na primeira hora de vida do bebé por 93% das mães, exclusiva até aos 6 meses (28%), a composição do leite materno e composição imunológica 93%, a maioria das mães considerou saber identificar os sinais da pega correta. Relativamente ao horário da amamentação, 62% ainda considera correto amamentar de três em três horas e 14% defende que o bebé deve mamar 10 minutos em cada mama. Os conhecimentos relacionaram-se significativamente com as mães com ensino superior (x2=17,828; p=0,00) e nas que se encontram a amamentar atualmente (UMW=278,000; p=0,01). As dificuldades mais prevalentes associaram-se às fissuras (56,4%), ingurgitamento mamário (38,5%), mastite (3,8%), dor (40%) e dificuldade na pega (60%), tendo-se constatado diferenças estatisticamente significativas associadas ao ingurgitamento mamário, à mastite e abcesso mamário. Exerce influência nas dificuldades das mães, ter sido informada pelo obstetra (UMW=324,000; p=0,02) e não ter expectativas na primeira amamentação (UMW=521,500; p=0,01). Conclusão: O estudo revela bons conhecimentos globais mas dificuldades elevadas, sendo estas as comumente referenciadas noutros estudos. Face a isto, mantem-se necessário apoiar nas dificuldades vividas durante a amamentação, adequando as estratégias de promoção, proteção e apoio ao AM, para que os resultados possam ser bem-sucedidos. Palavras-chave: aleitamento materno, conhecimentos, dificuldades.