2 resultados para praticas clinicas
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Introdução- O Acidente Vascular Cerebral continua a ser a primeira causa de morte em Portugal, sendo também responsável pelo elevado índice de incapacidade e dependência funcional da população adulta portuguesa, afetando significativamente os aspetos da vida física, económica e social. Os processos de reabilitação continuados têm-se mostrado bastante eficazes na recuperação da independência funcional destes doentes. Assim sendo o objetivo geral deste estudo consiste em avaliar o nível de independência funcional e os fatores determinantes nesses níveis, em doentes sujeitos a programas de reabilitação continuados e doentes sem reabilitação. Métodos- O presente estudo é de carácter quantitativo, enquadrando-se num desenho de estudo descritivo transversal e analítico, no qual participaram 60 indivíduos que sofreram AVC, pertencendo 36 ao grupo experimental e 24 ao grupo de controle. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário composto por questões de caracterização sociodemográfica, de caracterização clinica, uma escala de APGAR Familiar e uma Escala de Medida de Independência funcional (MIF). Resultados- A análise por grupos mostra que o grupo experimental é mais independente que o grupo de controle, ou seja, o nível de independência funcional é mais elevado na sua generalidade na amostra de indivíduos sujeitos a processos de reabilitação. As variáveis que influenciaram significativamente a independência funcional foram: o género (no comportamento social no G.cont),o estado civil (solteiros/viúvo mais independentes aos níveis dos cuidados pessoais, controle dos esfíncteres, mobilidade e locomoção no G. exp), habilitações académicas (maior escolaridade maior independência no G. exp) fatores de risco (doentes sem fatores de risco no G. cont são mais independentes nos cuidados pessoais, controle de esfíncteres e locomoção), indivíduos com AVC isquémico são mais independentes nos cuidados pessoais e locomoção, e os que realizaram trombólise são mais independentes nas diferentes dimensões nos dois grupos. Conclusão- As variáveis sociodemográficas e clinicas exercem influência apenas em algumas dimensões da independência funcional dos utentes após o AVC e a reabilitação desenvolvida de forma continuada, aumenta o grau de independência dos doentes diminuindo o grau de incapacidade. Palavras-chave- Acidente Vascular Cerebral, Incapacidade, Independência Funcional, Reabilitação.
Resumo:
A concretização de um Espaço Europeu de Ensino Superior está intrinsecamente relacionada com o desenvolvimento de uma competência plurilingue e intercultural por parte dos cidadãos europeus. Como consequência, a necessidade de uma língua que possa ser utilizada e compreendida por todos é um dos aspetos mais importantes que os profe ssores e estudiosos têm de enfrentar. Esta língua é uma língua franca, ou seja, uma linguagem utilizada para permitir a comunicação de rotina entre as pessoas que falam línguas diferentes. Nos tempos atuais, a escolha de uma língua franca, que possa ser us ada universalmente caiu sobre o Inglês, definida como a língua mais ensinada, lida e falada que o mundo já c onheceu (Kachru & Nelson, 2001). Desta forma, é de suma importância sensibilizar os estudantes para as atuais mudanças na natureza do Inglês, utilizado como língua franca internacional, quer na comunicação face - a - face ou interações mediadas por computador entre um número potencialmente ilimitado de oradores que não compartilham a mesma língua materna. Essa sensibilização deverá estar associada a uma pedagogia ativa, levando os estudantes a descobrir por si próprios, vinculando - os a um tipo de aprendizagem mais eficiente e eficaz, que se baseia fortemente no conceito de autonomia, considerada uma característica definidora primordial para a aprendi zagem ao longo da vida. A presente contribuição pretende dar a conhecer um projeto desenvolvido entre quatro instituições de ensino superior europeias de quatro países - França, Alemanha, It ália e Portugal com o principal intuito de fomentar nos estudante s a capacidade para a solução de desafios derivados de situações de contacto entre culturas através da língua inglesa. Pretende - se, igualmente a sensibilização para o estado atual de Inglês como língua franca. Os alunos trabalharam em 10 equipas internacio nais de 8 elementos cada, utilizando várias ferramentas online para comunicarem entre si. Cada equipa esteve responsável pela conceção e realização de uma investigação relacionada com a temática “Valores na Europa”. Numa fase inicial, cada equipa internaci onal teve de criar um questionário que foi aplicado localmente. Depois de apurados e analisados os dados relativos a cada país, os estudantes procederam a comparações, destacando semelhanças e diferenças entre as diferentes culturas e as conclusões foram d ivulgadas num compêndio final redigido de forma colaborativa.