2 resultados para pathological and biochemical characterizations

em Instituto Politécnico de Viseu


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INTRODUCTION AND AIMS: Hypertension is a common side effect of recombinant human erythropoietin (rHuEPO) therapy; however, the exact pathways remain to be elucidated. The discovery of non-hematopoietic actions of rHuEPO increased the number of patients that could putatively benefit from this therapy; however, to achieve those effects higher doses are usually needed, which increase the risk and incidence of adverse events. Our aim was to study the effect of a broad range of rHuEPO doses on hematological and biochemical parameters, blood pressure and renal function and damage in the rat, focusing on endothelial nitric oxide synthase (eNOS) and hypoxia-inducible factors (HIFs). METHODS: Male Wistar rats were divided in 5 groups receiving different doses of rHuEPO (100, 200, 400 and 600 IU/kg body weight (BW)/week) and saline solution (control), during 3 weeks. Blood and 24h urine were collected to perform hematological and biochemical analysis. Blood pressure (BP) was measured by the tail-cuff method. The kidney tissue was collected to mRNA and protein expression assays and to characterize renal lesions. RESULTS: A dose-dependent increase in red blood cells count, hematocrit and hemoglobin levels was found with rHuEPO therapy, in rHuEPO200, rHuEPO400 and rHuEPO600 groups. Increased reticulocyte count was found in the rHuEPO400 and rHuEPO600 groups. BP raised in all groups receiving rHuEPO. The rHuEPO200 and rHuEPO600 groups presented increased kidney protein levels of HIF2α and a reduction in kidney protein levels of eNOS, along with the highest grade of vascular and tubular renal lesions. CONCLUSIONS: Our study showed that rHuEPO-induced hypertension might involve indirect (hematological) and direct (renal) effects which varies according to the dose used. Thus, rHuEPO therapy should be performed rationally and under adequate surveillance, as hypertension develops even with lower doses. Especial caution with higher doses should be taken, as rHuEPO-induced hypertension leads to early renal damage without alterations in traditional markers of renal function, thus masking the serious adverse effects and risks.

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A apoptose constitui um processo fisiológico de morte celular, caracterizado por alterações morfológicas distintas e mecanismos bioquímicos e moleculares bem definidos. O seu papel de destaque em numerosos eventos biológicos e importantes processos patológicos conduziu a um crescente interesse na investigação dos mecanismos celulares que regulam o processo apoptótico. A aplicação de metodologias capazes de identificar células apoptóticas despoletou um enorme desenvolvimento de técnicas. No entanto, as propriedades demonstradas por estes ensaios nem sempre se aplicam ao estudo de amostras tecidulares, pelo que a escolha dos diferentes métodos deverá ser criteriosamente avaliada, tendo em conta a aplicação pretendida e as alterações morfológicas que se pretendem detetar. Das várias técnicas disponíveis para deteção da apoptose em tecidos, muitos investigadores recomendam o método TUNEL, o qual se baseia na marcação de produtos endonucleossómicos resultantes da fragmentação do DNA. Outros métodos histoquímicos também disponíveis incluem a deteção do citocromo c, libertado da mitocôndria ou a deteção das proteínas pró e anti-apoptóticas, Bax, Bidm e Bcl-2, envolvidas nos mecanismos intrínsecos da apoptose. Mais recentemente, a marcação de produtos específicos resultantes da clivagem de proteínas alvo pelas caspases, tem vindo a ser considerada uma abordagem promissora. Como principal objectivo deste trabalho pretendeu-se avaliar a técnica imunohistoquímica como método de deteção da apoptose a nível celular, em tecidos animais, tendo por base o método TUNEL, o qual permite a deteção de fragmentos de DNA. Os resultados obtidos permitiram concluir que, apesar do método TUNEL possuir as suas limitações ao nível da sensibilidade e especificidade, o mesmo constitui um mecanismo imunohistoquímico útil na deteção de células apoptóticas. Contudo, segundo opinião de vários autores, adverte-se para a necessidade da aplicação de pelo menos dois métodos imunohistoquímicos como forma de validar a ocorrência do processo apoptótico, razão pela qual se optou pela deteção do citocromo c citosólico como método complementar, uma vez que a sua libertação para o espaço citosólico se encontra implicada na ativação da apoptose.