4 resultados para marital adjustment
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Enquadramento: A doença oncológica, independentemente da localização ou estadio, assim como os aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais a ela associados podem resultar em prejuízo significativo ao nível do funcionamento sexual e relacional do doente. Objetivo: Identificar a influência da doença oncológica na vivência da sexualidade do doente oncológico. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, exploratória e descritivo-correlacional, foi realizado com 330 utentes de um Centro Hospitalar na região centro, constituída por 61,5% mulheres e 38,5% homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 84 anos (M= 56,05; DP= 12,16). Instrumento de colheita de dados composto por questionário de caracterização sociodemográfica, clínica e a Escala de Apgar Familiar, Smilkstein (1978); Escala de Imagem Corporal (Hopwood, et al 2001); Escala Reduzida de Ajustamento Mental ao Cancro (Watson et al, 1988); Questionário de Satisfação com o Relacionamento Sexual (Cappelleri et al, 2002). Resultados: Da amostra 81,1% é casada ou vive em união de facto, em relação à localização do cancro, 37,9% é localizado na mama e 31,8% digestivo. Relacionamento conjugal antes da doença muito satisfatório (45, 15% ) vs 32,12% nada/pouco satisfatório atualmente. Verificam-se diferenças estatísticamente significativas em algumas variáveis sóciodemográficas (idade, escolaridade), clínicas (localização do tumor, tratamento efetuado), funcionalidade familiar, imagem corporal e ajustamento mental ao cancro, na vivênvia da sexualidade pelo doente oncológico. Conclusão: A assistência aos portadores de doença oncológica deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento da disfunção da sexualidade assim como ao planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde no âmbito da sexualidade do doente oncológico. Palavras-chave: Doença Oncológica; Sexualidade; Imagem corporal; Ajustamento mental.
Resumo:
Research into families of children and young people with disability maintain that parents or caregivers seem to experience higher levels of global stress than parents of children without disabilities, thereby presenting a high risk of developing disorders in their health and quality of life. The aim of this study is to understand the differences in parental stress and social support among groups of parents whose children have different disabilities in the context of parental adjustment to disability. Considering that adjustment is related to the effectiveness with which the family uses its resources and the support of their social network, we intend to analyse the differences of stress and social support among groups of parents of children with different problems and to clarify the relationships between the variables under study in order to adapt family intervention strategies. For this purpose a comparative, descriptive-correlational study was undertaken. The convenience sample included 152 parents of children with different disabilities (82 with intellectual disability, 37 with motor problems and 33 with autism) supported by schools and institutions in Viseu. The instruments used were: a Portuguese version of the Parenting Stress Index (Abidin, 1995), the Social Support Questionnaire – short version (Pinheiro & Ferreira, 2001) and a Parental Questionnaire (demographic and family data). Data were collected in schools and institutions that support people with disabilities, located in the Municipality of Viseu (Portugal). The results revealed significant differences between groups of parents in the partial results of parental stress, specifically in the Hyperactivity/Distract (DI), Acceptability (AC) and Adaptability (AD), dimensions of the Child Domain subscale (CD stress) and the Role Restriction (RO), dimension of Parent Domain subscale (PD stress). With regard to social support dimensions, we found significant differences between parents in the extent and availability of the social support network (SSQN).
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Introduction: Resilience is a core variable in the context of studies on the psychosocial adjustment and school children and teenagers, and should be considered in the context of strategies to promote their well- being and quality of life. Objectives: To know the relationship between resilience, parental support and some sociodemographic variables; outline socio-educational intervention strategies in contexts of children’s lives. Methods: This is a non-experimental, correlational and cross-sectional study, having used a non- probabilistic convenience sample consisting of 150 children, aged between 10 and 16 years old, attending the 2nd and 3rd cycles of Basic Education. The gathering instruments were the Sociodemographic Questionnaire, Inventory Measuring State and Child Resilience (Martins, 2005) and Perception Parental Support Scale (Veiga, 2011). Results: Results show that there are signiicant differences in the values of the current, past and overall resilience, between the age groups children, revealing that children aged between 10 and 11 years have higher results in resilience than young people aged between 14 and 16 years. We also observed signiicant differences in the current resilience, depending on the parents’ marital status (higher when parents are married). We also observed positive and signiicant correlations between resilience and perception of parental support. Conclusions: Results are in line with the scientiic literature in the ield that highlights the key role of resilience in school and psychosocial adjustment of children, and should be considered within the design of socio-educational intervention strategies. Keywords: Resilience. Parental support. Attachment
Resumo:
Enquadramento: Se o envelhecimento populacional é encarado como um triunfo da sociedade atual, constitui ao mesmo tempo um desafio a toda a sociedade no sentido de se conseguir que este envelhecimento seja ativo e com qualidade de vida. O investimento na vida pessoal realizado pelos idosos de forma a obter a melhor qualidade de vida bem como a manutenção da sua independência funcional são indicadores importantíssimos para um envelhecimento bem-sucedido. Objetivos: Identificar a perceção dos idosos sobre o seu investimento na vida pessoal, avaliar níveis de independência funcional e analisar associações entre varáveis sociodemográficas clínicas e psicossociais e o investimento pessoal e a independência funcional. Métodos: Realizou-se um estudo do tipo transversal, analítico-correlacional de natureza quantitativa e de cariz descritivo, com uma amostra não probabilística constituída por 103 idosos da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro. Para a mensuração das variáveis aplicou-se um questionário que integra uma secção de caraterização socio demográfica e clínica, a Escala de Apgar Familiar, o índice de Barthel e a Escala de Investimento Pessoal. Resultados: As evidências encontradas neste estudo demonstram que a nossa amostra apresenta níveis elevados de independência funcional (40,8%) e de investimento na vida pessoal (89,3%). As variáveis que se associam de forma significativa com a independência funcional foram o género, local de institucionalização e o exercício físico. Já as que se associaram ao investimento pessoal foram o estado civil, local de residência, a prática de exercício físico e a funcionalidade familiar. Conclusão: Apesar da elevada média de idades dos nossos idosos estes apresentam bastante funcionalidade e moderado investimento na vida pessoal, contudo as variáveis associadas de forma significativa a estes constructos são: ser do género masculino, ser casado ou viver em união de facto, o residir no próprio domicílio, praticar regularmente exercício físico e percecionar famílias funcionais.