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em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução – O recurso à utilização de plantas com fins terapêuticos, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade, sobretudo por parte da população de países menos desenvolvidos, que ainda hoje, segundo a Organização Mundial de Saúde, recorre, em muitas situações, à utilização das plantas medicinais como a única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde. Porém, e apesar do advento da medicina moderna, que se correndo do avanço da biotecnologia, por meio da qual as plantas, consideradas medicinais, podem ter seu potencial terapêutico aprovado pela ciência para fins medicamentosos, uma parte significativa da comercialização de plantas medicinais continua a não ser feita em farmácias ou lojas de produtos naturais, mas sim comercializadas em feiras livres, pelos chamados raizeiros. Partindo deste enquadramento, os objetivos centrais desta investigação foram: identificar quais as espécies de plantas medicinais mais indicadas por comerciantes, raizeiros, no tratamento de feridas e que são comercializadas nas mais importantes feiras livres da cidade de Maceió, e caracterizar a fonte de conhecimento desses raizeiros, em relação às mesmas. Métodos – Realizou-se um estudo que seguiu os pressupostos de uma pesquisa de natureza qualitativa, de matriz transversal, com recurso a uma amostra não probabilística, acidental e por conveniência constituída por 26 raizeiros, na sua maioria pertencentes ao do grupo etário dos 37-52 anos (46,14%), que desenvolvem a atividade comercial de plantas medicinais como sua única e/ou principal atividade produtiva (76,90%), e em que 50% são do sexo feminino. Como instrumento de recolha de dados recorreu-se à entrevista, a partir de convites efectuados pela autora do estudo na sequência da realização de visitas às principais feiras livres da cidade de Maceió-AL. Resultados – Os dados recolhidos pela totalidade das entrevistas permitiram constatar que o barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) é a planta mais frequentemente indicada para o tratamento em feridas, logo seguida da Aroeira (MyracrodruonurundeuvaLâmina), e da Sambacaitá (Hyptis pectinata). As menos recomendadas são a Garra do Diabo (Harpagophytum procubens); a Jatobá (Hymenae acourbaril L.) e a Babosa (Aloe arborescens). A maioria dos raizeiros afirmaram também que recomendavam a “casca” e a “entre casca” como a forma farmacêutica mais eficaz. Em relação à aprendizagem/ conhecimento sobre a utilização medicinal do barbatimão (Stryphnodendron barbatiman): 69,3% dos raizeiros entrevistados afirmaram ter aprendido com familiares; 19,2 com amigos e 11,5% através de conversas com outros comerciantes do mesmo ramo de negócio. Cem por cento dos entrevistados afirmaram que o Stryphnodendron barbatiman, independetemente de ser a planta mais recomendada pelos raizeiros, é a planta mais procurada pela população e, que segundo a mesma, é a que apresenta um melhor resultado. Apenas 50% dos entrevistados refere que o barbatimão é armazenado seco e ensacado, e quanto questionados sobre a validade do mesmo, 69,3% dos raizeiros afirmaram que esse prazo é indeterminado. Quanto à duração da “terapia” pelo barbatimão, 100% dos raizeiros entrevistados, afirmaram que deve permanecer durante o tempo que o paciente ou o profissional de saúde que estiver acompanhando o caso, julgar necessário. Conclusões – Os resultados deste estudo vêm confirmar que o recurso à utilização de plantas com fins terapêuticos no tratamento de feridas, por parte da população brasileira, continua sendo muito usual, sendo o barbatimão (Stryphnodendron barbatimam) o mais indicado e conhecido pela cultura popular. Nesse sentido é relevante que, por um lado, o profissional de enfermagem, procure entender a utilização dessa planta medicinal, popularmente utilizada, com afirmativa de êxito, no tratamento de feridas, e por outro, entendemos ser necessária a realização de estudos multidisciplinares que permitam a ampliação e a profundidade dos conhecimentos das plantas medicinais, como agem, quais são os seus efeitos tóxicos e colaterais, e quais as suas verdadeiras indicações terapêuticas. Palavras-chave: Plantas Medicinais, Ferimentos e lesões, Tratamento, Enfermagem, Raizeiros.

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Enotourism is a relatively new form of sustainable tourism. But is more than a lifestyle. The Douro landscape reflects its ancient and deep connection with the culture of wine, creating a picture of Man and Nature working side by side in search of the perfect wine. Lifestyle typically reflects: an individual's attitude, a way of life, values, or world view. Practical implications - the results suggest that there is scope for developing wine tourism products to attract tourists and which could be used to promote the Douro Valley region as a centre for enotourism. The beautifully unique landscape of the Douro was one of the reasons that made it a World Heritage site in 2001. There isn´t in Portugal an autonomous strategy process to define enotourism. Is a legal problem when we try to analyse the process or a data base to find information about enotourism players. So, how do winery operators, particularly those running small or family businesses, cope with the new developments occurring in the world of wines? The present study examines these issues from the perspective of a group of Portuguese winery operators. Our proposal in this research, is to analyse how many wineris or enotecas are hable to develop enotourism with a legal process. The results of the study reflect the level of education of employees, the seasonal nature of tourism, the improvements in its promotion and the need for greater support from local government. A key aspect is respect for the people who call the location home, the culture and customs of the area, and the socio-economic system. Design/methodology/approach - The methodology employed for this study consisted of a combination of surveys, interviews and field observations with the suppliers in the traditional wine‐producing region, Douro Valley, or Porto wine region, in the north of Portugal. The results of this investigation are almost analisys made inside the villages and also us wineries and enotecas. From the 30 winemakers that we visited, only 2 have an enotourism service acording to legislation and have a certificate that allows to pratices. It was very hard but it is an open field to future researchs (TOMÁS López‐Guzmán,et al, 2011). From the 30 wineries we have analysed only 2 were enotourism with a legal basis. Enotourism is on the travel agencies department and most of the wineries don´t have the legal licenses. Despite of most tourism agencies see enoturism as a segment of the industry with tremendous growth potential, stating that in some regions, it's only functioning at 20% of its full potential. Enotourism development guidelines and management practices are applicable to all forms of tourism in all destination types, including mass tourism and the various niche tourism segments.