2 resultados para bomba a vácuo
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
A dissertação “Cozinha a Baixa Temperatura: Aplicação ao caso da Confeção de Carne de Novilho” inicia-se pelo enquadramento histórico e respetiva conceptualização. São enumerados e explicados os intervenientes e procedimentos na Cozinha a Baixa Temperatura-Cozinha em Vácuo. Enquanto estudo, a cozinha a baixa temperatura foi alvo de críticas positivas no que confere aos benefícios nutricionais, à maximização das potencialidades do produto (conservação, textura, sabor, entre outros…), ao incremento das vantagens organizacionais e económicas (gestão de cozinhas/restaurantes); alertando para o fato de que um incorreto embalamento comprometerá as vantagens da técnica em estudo, ou seja são enumerados ainda todos os requisitos necessários a uma correta e eficaz cozinha em vácuo. Os diferentes tipos de cozinha a vácuo são igualmente abordados (indireta e dupla cozedura), bem como a influência da relação existente entre o tempo e a temperatura e as consequentes modificações químicas e fisiológicas. No intuito de introduzir uma vertente prática e enquanto projeto pessoal e profissional foi desenvolvida uma máquina para cozinhar a baixa temperatura (roner). Neste âmbito foram enumerados os materiais utilizados e explicado o seu funcionamento. Porque conceber um roner implica testá-lo, foi então decidido utilizar carne de vitela (capitação 100gr) durante 1 hora com temperaturas entre os 54 ºC e os 70 ºC. Foram realizados testes de textura em todas as amostras de carne recorrendo ao texturómetro TA XT Plus e respetivo software para o tratamento dos resultados. Em suma, analisando os resultados obtidos, a relação tempo e temperatura origina modificações químicas e fisiológicas na carne, ou seja uma carne a 54 ºC aporta uma menor gelatinização do colagénio originando uma carne menos macia, de tom rosa avermelhado, onde se dá uma menor contração das fibras musculares e que consequentemente origina uma menor quantidade de sucos expelidos da carne; já o contrário acontece numa confeção a 60 ºC, em que se verifica um tom rosa uniforme onde acontece uma maior contração das fibras musculares originando uma maior quantidade de sucos expelidos pela carne. Os resultados dos ensaios instrumentais de textura mostraram que a carne confecionada a 60 ºC se apresentou menos firme e menos dura, e portanto mais macia.
Resumo:
O sangue é um tecido vivo fluído que circula num dos sistemas vasculares do corpo, o qual apresenta uma “bomba” central, o coração – órgão muscular que bombeia o sangue para as circulações pulmonar e geral. Quando o colocamos no interior de um tubo de ensaio o sangue separa-se em duas camadas. A camada superior líquida, designada por plasma, representa cerca de 55% do volume de sangue total e contém uma variedade de substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas ou suspensas em água. A camada inferior é constituída por células vermelhas do sangue (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos) que, coletivamente, constituem os elementos figurados do sangue e representam 45% do volume de sangue total. O esfregaço sanguíneo constitui o método mais usual para observar o sangue e seus constituintes, pesquisar hemoparasitas e determinar a fórmula leucocitária, variável com a espécie, sendo fundamental que o Enfermeiro Veterinário domine as técnicas para a sua execução e reconheça as diferentes células sanguíneas. Neste trabalho será apresentada uma revisão dos órgãos hematopoiéticos (onde se originam os eritrócitos), órgãos linfóides (onde se originam ou diferenciam os leucócitos), bem como das funções do sangue e seus componentes.