2 resultados para Vischer, Peter, the younger, -1528.
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
The study was developed as a teacher-research project during initial teacher education – Masters Degree of Early Childhood and Primary Education, in Portugal. It analysed the interactions between children of 3 to 6 years old, during the use of the computer as a free choice activity, confronting situations between peers of the same age and situations between peers of different ages. The focus of the analysis was the collaborative interactions. This was a qualitative study. Children could choose the computer, amongst other interest areas, and work for around an hour in pairs. In the computer, children used mainly educational games. During four weeks, the interactions between the pairs were audio recorded. Field notes and informal interviews to the children were also used to collect data. Eleven children were involved in the study with ages ranging from 3 to 6 years old. Baseline data on children’s basic computer proficiency was collected using the Individualized Computer Proficiency Checklist (ICPC) by Hyun. The recorded interactions were analysed using the types of talk offered by Scrimshaw and Perkins and Wegerif and Scrimshaw: cumulative talk, exploratory talk, disputational talk, and tutorial talk. This framework was already used in a study in an early childhood education context in Portugal by Amante. The results reveal differences in computer use and characterize the observed interactions. Seven different pairs of children's interactions were analysed. More than a third of the interactions were cumulative talk, followed by exploratory talk, tutorial talk and disputational talk. Comparing same and mixed age pairs, we observed that cumulative talk is the more present interaction, but in same age pairs this is followed by exploratory talk whereas in the mixed age pairs it is tutorial talk that has the second largest percentage. The pairs formed by the children were very asymmetrical in terms of age and computer proficiency. This lead to the more tutorial interactions, where one children showed the other or directed him/her on how to play. The results show that collaboration is present during the use of a computer area in early childhood education. The free choice of the children means the adults can only suggest pairing suited to specific interactions between the children. Another way to support children in more exploratory talk interactions could be by discussing the way the older children can help the younger ones beyond directing or correcting their work.
Resumo:
Introdução: O Bem-Estar Subjetivo, enquadrado no âmbito da intervenção da Psicologia positiva, refere-se à experiência individual e subjetiva da avaliação da vida, e inclui variáveis como a satisfação com a vida e a vivência de afetos positivos em detrimento dos afetos negativos. Considerando que o bem-estar subjetivo está associado à saúde e longevidade, o objetivo central deste estudo consiste em analisar o modo como determinadas variáveis de contexto sociodemográfico, familiar, clínico e psicossocial se revelam preditoras do bem-estar subjectivo em idosos institucionalizados versus não institucionalizados. Métodos: Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal, com recurso a uma amostra não probabilística, acidental e por conveniência, composta por 116 idosos, 58 não institucionalizados e 58 institucionalizados, maioritariamente do género feminino (60,3%), viúvos (42,3%), com uma média de idades de 77,73 anos (Dp=9,276). O instrumento de colheita de dados incorporou uma ficha de caraterização sociodemográfica, situacional, familiar (Escala de Apgar Familiar), clínico – funcional (Índice de Barthel) e a avaliação do Bem-Estar Subjetivo (Escala de Satisfação com a vida e a Escala de Afetos Positivos e Negativos). Resultados: Constatamos que, os idosos não institucionalizados apresentam níveis de BES mais elevados face aos idosos institucionalizados (p=0,023), com maior significância estatística na dimensão afetiva. Em relação aos determinantes do BES objetivou-se que, são os idosos “mais jovens” (p=0,015), do género masculino (p=0,000), com nível de escolaridade mais elevado (p=0,032), inseridos em famílias funcionais (p=0,010), que percecionam melhor estado de saúde (p=0,000) e que são mais autónomos na realização das suas ABVD’s (p=0,000) a apresentar níveis de bem-estar subjetivo mais elevado. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo revelaram a existência de fatores determinantes na perceção do BES pela pessoa idosa daí a importância de planeamento e implementação de projetos direcionados à manutenção da autonomia, à diminuição das limitações, à maximização de potencialidades individuais, à promoção de relações interpessoais. Neste sentido, atendendo às competências do enfermeiro especialista de enfermagem de reabilitação, seria de extrema importância a incorporação deste profissional especializado nas Instituições e em equipas multidisciplinares de apoio a idosos na Comunidade. Palavras-chave: idoso, Bem – Estar Subjetivo, satisfação com a vida, afetos, determinantes.