2 resultados para Vias de sucessão
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Na investigação desenvolvida em torno do efeito geracional, a análise dos problemas originados pela divergência de interesses entre gerações tem ganho relevância. A especificidade que as empresas familiares assumem, ao nível da assimetria de informação, da divergência de interesses nas relações estabelecidas e do peso que têm no setor empresarial, confere-lhes um papel relevante. O presente estudo procura perceber de que forma a geração condiciona a rendibilidade das empresas familiares. Os resultados obtidos sugerem que nas empresas com mais de cinco empregados, a gestão praticada pelo proprietário fundador é fonte de maior rendibilidade. Constatou-se também que, neste grupo de empresas, a propriedade de gestão exerce influência significativa sobre o desempenho das empresas na primeira geração, verificando-se que, à medida que aquela aumenta, o desempenho tende a diminuir.
Resumo:
“O segundo capítulo – “Fatores preditores do sucesso escolar no ensino secundário” – de Manuela Ferreira, Ana Paula Cardoso e José Luís Abrantes, continua de certa forma esta discussão, ao identificar variáveis influentes no êxito académico dos estudantes no ensino secundário. Este tema é tanto mais importante se tivermos presente que este ciclo de ensino tem registado taxas de abandono e de insucesso massivas, tendo recentemente atravessado uma profunda mudança em Portugal, com a expansão da escolaridade obrigatória e do ensino profissional. A partir de um inquérito a estudantes do ensino secundário, os autores mostram como alguns fatores são importantes para a perceção da aprendizagem e o rendimento académico, tais como o sentimento de pertença à escola, a motivação intrínseca para o curso, a “conscienciosidade” e a autoestima, a interação dos discentes e com os docentes. Trata-se, pois, de um estudo que identifica fatores promotores do sucesso escolar que não têm sido abordados no debate público e nas orientações governamentais, mas que são certamente relevantes para o desenho de políticas educativas mais eficazes e equitativas” (Veloso e Abrantes, 2013, p. 3).