3 resultados para SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: A qualidade dos cuidados é atualmente um foco de atenção de todos os profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros. A evidência tem vindo a demonstrar que a implementação de processos supervisivos entre pares é promotora do desenvolvimento de competências profissionais, permitindo aos enfermeiros exercer uma prática profissional adequada e criticoreflexiva, o que consequentemente terá repercussões positivas na qualidade dos cuidados de enfermagem. Decorrente das alterações demográficas, tecnológicas e científicas, a informação integra na atualidade o discurso dos profissionais de saúde. Desenvolvimento: a informação é uma ferramenta essencial na orientação dos cuidados de enfermagem, pelo que importa averiguar qual a informação que sustenta a tomada de decisão dos enfermeiros. Esta indagação auxilia também a identificação das necessidades de formação destes profissionais, visando o desenvolvimento pessoal e de competências profissionais. Com a presente revisão narrativa pretende-se refletir sobre a pertinência da implementação de processos supervisivo de pares em enfermagem, bem como do suporte que a informação constitui para a identificação de áreas do conhecimento necessárias à transformação das práticas. Conclusões: Como limitação na concretização deste artigo, evidenciamos a pouca bibliografia disponível principalmente no que respeita à evidência acerca da utilização da informação enquanto suporte à SC de pares em enfermagem, o que nos faz acreditar ser necessário o desenvolvimento de investigação que combine estas duas áreas.

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Trata-se de um estudo descritivo de série histórica, com os dados coletados do Sistema de Informação de Mortalidade, através de relatórios do TABWIN, gerados em Excel, com banco de dados e análise estatística feitas no programa estatístico SPSS. Tem por objetivo determinar a mortalidade por suicídio na população do município de Arapiraca-AL, no período de 2007 a 2013, caracterizar o perfil epidemiológico e verificar a existência da associação entre a exposição a agrotóxicos e o suicídio. Identificamos 76 óbitos por suicidio no periodo, porém 14 óbitos foram eliminados por apresentarem informações ignoradas. Dos 53 óbitos, que apresentou uma média de 7,6 óbitos/ano, 40 foram praticados por homens e 13 por mulheres, a faixa etária inferior a 30 anos teve 45% dos óbitos, concentrados entre 20 a 29 anos, com 32,1%; os solteiros representaram 64,1%; pessoas de cor parda, com 41 mortos, (77,3%); a escolaridade apresentou 50,9% com um a 7 anos de estudos; 73,6% das pessoas residiam na zona urbana; 37,7% eram trabalhadores da agricultura, e o meio mais utilizado foi o enforcamento com 28 dos óbitos, (52,9%), seguido do uso de pesticidas com 16 óbitos, (30,2%). O Teste Exato de Fisher utilizado para avaliar a associação entre os fatores que poderiam influenciar a prática do suicídio, mostrou não existir diferença estatística na prática do suicídio entre os trabalhadores com agrotóxicos (p=0,64), bem como em relação a ocupação (p=0,76). Porém, foram encontradas associações significativas entre o desfecho suicídio e a existência de quadro depressivo (p=0,001) e a utilização de medicamentos (p=0,03). Novos estudos devem ser realizados com o intuíto de melhor explicar a ocorrência de depressão e do suicídio e principalmente determinar a sua relação causal com a exposição aos agrotóxicos. Palavras-chave: Suicídio; Mortalidade; Agrotóxicos.

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Enquadramento: A segurança é um direito da criança, que deve ser assegurado pelos pais e sociedade em geral, pois devido à sua vulnerabilidade estão sujeitas a um maior risco de lesões e morte. O transporte seguro de recém-nascidos/crianças em automóveis é uma preocupação, pois os acidentes de viação são a principal causa de mortalidade e morbilidade nesta faixa etária. Nos acidentes rodoviários, o uso correto de um sistema de retenção para crianças (SRC), desde o nascimento, constitui uma forma eficaz de proteção. Objetivos: Caracterizar os conhecimentos e atitudes dos pais no uso do SRC; analisar a influência do processo de aquisição e de informação dos pais sobre o uso do SRC; identificar a relação entre as variáveis sociodemográficas dos pais e o uso de SRC; determinar se os conhecimentos são mediadores das atitudes dos pais na utilização do SRC. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra não probabilística, por conveniência de 112 pais de recém-nascidos, mães com média de idade de 30,37 anos (Dp=5,63) e pai 33,91 (Dp=6,09). Para recolha de informação utilizou-se um questionário, construído para o efeito, que os pais preencheram 24-48h após o parto durante os meses de março a maio de um centro hospitalar da região norte de Portugal. Resultados: Maioritariamente tinham como escolaridade o ensino secundário e entre 1 a 4 filhos. O SRC fazia parte do ―enxoval‖ do bebé em 54,5% dos participantes, destes, 72,3% já o tinha experimentado no automóvel e pretendiam usá-lo na alta desde a maternidade 97,3%. Contudo, apurou-se que apenas 47,3% o faria de forma adequada, apesar de 83% referir conhecer a legislação e todos reconhecerem que previne lesões em caso de acidente e 67% admitir ter conhecimentos adequados sobre SRC. Concluiu-se haver relação entre os conhecimentos e a idade e a escolaridade das mães, e pelos resultados obtidos, inferimos que melhores conhecimentos conduzem a melhores atitudes na utilização do SRC. Conclusões: Os resultados indicam que os conhecimentos dos pais sobre o uso adequado de SRC continuam insuficientes. Este facto justifica o investimento no ensino, treino e preparação dos pais para a alta segura desde a maternidade, momento particularmente sensível, e que será determinante nas atitudes de promoção da segurança rodoviária das crianças e adolescentes. Palavras-chave: Segurança; Recém-nascido; Sistema de retenção; Conhecimentos; Atitudes.