3 resultados para Retorno sobre investimento
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Pretendemos com o nosso estudo demonstrar quais os efeitos de três determinantes no Investimento em Fundo de Maneio Necessário que é considerado por vários autores como vital tanto para o crescimento como para a sustentabilidade das empresas ao longo do seu Ciclo de Vida. Iremos também demonstrar que para além do comportamento e relação desses determinantes com o Investimento em Fundo de Maneio Necessário (FMN), registam-se influências provocadas pelos efeitos moderadores da Probabilidade de Insolvência e do próprio Ciclo de Vida das empresas. Através da análise dos nossos resultados mostraremos como a Rentabilidade Operacional, o Crédito Comercial Obtido e o Financiamento Bancário de Médio e Longo Prazo são os principais determinantes do Investimento em FMN e como estas relações se modificam ao longo do Ciclo de Vida das Empresas. O nosso estudo também vai permitir-nos estudar o efeito moderador da Probabilidade de Insolvência no tipo de financimento do investimento em FMN. O indicador da Probabilidade de Insolvência demonstra ter um feito moderador sobre o tipo de financiamento do FMN. Os fornecedores exibem uma percepção mais rápida e atempada do aparecimento das dificuldades financeiras dos seus clientes do que os financiadores bancários. Esta capacidade permite-lhes monitorizar o estado financeiro dos seus clientes sem restringir a concessão de crédito na sua totalidade. Os modelos estimados para amostras de duas fases do ciclo de vida das empresa fornecem-nos evidências empíricas de que a idade das empresas afecta a forma e a intensidade dos factores explicativos do Investimento em FMN. Nas empresas em fase de maturidade o Crédito Bancário de Médio e Longo Prazo apresenta-se como um substituto ao crédito comercial de fornecedores no financiamento do Ciclo de Exploração. Também demonstramos que os determinantes do Investimento em FMN são afectados pela fase do Ciclo de Vida, medido pela antiguidade da empresa.
Resumo:
O cinema, desde o seu início, teve uma constante necessidade de se promover. Os filmes, para além de serem um produto cultural, são também um produto que necessita de rentabilidade, tornando fulcral uma receita adequada de bilhetes vendidos para garantir retorno no dinheiro gasto à produção dos mesmos. Sendo assim, os filmes exibidos em salas de cinema são anunciados semanas ou até meses antes da sua estreia, criando, desta forma, complexas campanhas de marketing e publicidade de forma a garantir que o maior número de pessoas tome conhecimento da sua existência. No presente projeto procura-se conhecer e compreender os fatores determinantes na frequência de ida às salas de cinema, tendo como objetivo principal analisar a promoção de cinema, cada um dos meios de divulgação cinematográficos e o seu respetivo papel comunicativo, na tentativa de se perceber de que forma estes se destacam em modos promocionais, incentivando o consumidor a visionar um filme numa sala de cinema. O estudo desenvolveu-se através de uma análise conceptual teórica da promoção e consumo de cinema, dos seus respetivos meios de divulgação, e da utilização de uma abordagem quantitativa que consistiu na análise e interpretação dos resultados de um questionário que contou com a participação de 380 sujeitos. O questionário procurou compreender os hábitos de obtenção de informação cinematográfica dos inquiridos, bem como os fatores que os influenciam a ver filmes nas salas de cinema e os meios de divulgação que mais impacto causam nas suas preferências. A análise dos dados recolhidos revela que existe uma ligação entre a ida às salas de cinema e a ideia da crescente falta de tempo das pessoas, associada ao reduzido poder de compra. Já no que se refere aos fatores e meios de divulgação determinantes na escolha de filmes, os participantes destacaram a Internet e o “bocaa- boca” como principais influenciadores. Os resultados alcançados sugerem assim tendências que devem ser consideradas na implementação de uma estratégia cuja intenção seja a do aumento da frequência da ida às salas de cinema.
Resumo:
Enquadramento: Nas últimas décadas, tem-se assistido a um envelhecimento populacional crescente e a um progressivo aumento da institucionalização dos idosos. A institucionalização representa frequentemente para o idoso uma rutura com o seu passado, levando à perda da sua individualidade e consequentemente a um processo de isolamento que poderá contribuir para níveis elevados de insatisfação com a vida. O Investimento na vida pessoal remete-nos para a valorização e atribuição de objetivos de vida ao ser humano, naquela que é a última etapa da sua vida, em todos os seus atributos e caraterísticas, inclusive na sua complexa estrutura física, intelectual e espiritual. Objetivos: Avaliar o nível de Investimento na vida pessoal percecionado pelos idosos institucionalizados e analisar a sua relação com as variáveis socio demográficas, clínicas, e psicossociais. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 90 pessoas idosas a residir nas ERPI do concelho de Vila Nova de Paiva. Para a mensuração das variáveis utilizou-se um instrumento de colheita de dados que integra uma secção de caraterização sócio demográfica, e uma secção de caraterização clínico-funcional (índice de Barthel), caraterização familiar (Escala de Apgar Familiar) e situacional, lazer (Índice de Atividades de Lazer), espiritualidade (Escala da Espiritualidade), perceção da vida atual (Escala de Satisfação com a Vida) e futura, e por fim a Escala de Avaliação de Investimento na Vida Pessoal. Resultados: Os dados mostram que a perceção dos idosos sobre o investimento na sua vida pessoal se distribui de uma forma relativamente equitativa por três níveis. Contudo, o maior grupo percentual (37,8%) perceciona o seu investimento como elevado, enquanto 32,2% o entende como baixo e o grupo mais reduzido (30,0%) o considera moderado. A análise por género mostra que os homens tendem a avaliar o investimento de uma forma mais positiva que as mulheres; também os idosos com habilitações académicas superiores (p= 0,041) e com maior nível de independência funcional (p= 0,037) são os que percecionam um maior investimento na vida pessoal. Constatamos ainda que a família tem um efeito significativo (p= 0,020) no nível do investimento na vida do idoso, à semelhança da existência de mais esperança (p= 0,002), maior satisfação com a vida (p= 0,013) e do desenvolvimento de planos para o futuro (p= 0,032). Conclusão: As evidências encontradas neste estudo mostram que há níveis diferenciados de Investimento na vida pessoal entre os idosos. Este Investimento correlaciona-se de forma significativa com diversas variáveis independentes que depois de devidamente identificadas devem ser promovidas para assegurar aos idosos um envelhecimento ativo e com qualidade. As competências atribuídas ao enfermeiro especialista em reabilitação são de uma mais-valia inegualável no desenvolvimento do referido envelhecimento com qualidade, quando inserido numa equipa multidisciplinar, nas Estruturas Residenciais Para Idosos. Palavras-chave: idosos, institucionalização, satisfação com a vida, investimento na vida pessoal.