2 resultados para Nós sensoriais

em Instituto Politécnico de Viseu


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O bem-estar emocional na educação pré-escolar é um processo central, mas também uma componente de qualidade e um propósito educativo (Bertram & Pascal, 2009; Laevers, 2005; Mashford-Scott, Church, & Tayler, 2012). Reconhece-se que um forte sentimento de bem-estar permite que as crianças interajam com confiança no ambiente e aproveitem as oportunidades educativas - aspeto encapsulado no conceito de implicação (Laevers, 1997, 2000, 2005). Os conceitos de bem-estar e implicação são relevantes para a investigação, mas também para uma prática preocupada com a perspetiva da criança, expressa de diferentes formas e através de diferentes linguagens. O relaxamento para crianças é perspetivado como promovendo bem-estar, diminuindo ansiedade e stress (Guillaud, 2004; Silva, 1998) e criando atividades indutoras de sensibilidade e interação (Humblet & Guzman, 2013). A promoção de auto-conhecimento e de cognição social são pontos de contacto entre as sessões de relaxamento e a Educação Experiencial. A comunicação pretende apresentar dados de um estudo realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º CEB, em contexto de Prática de Ensino Supervisionada. A rotina do contexto de estágio incluía um momento de relaxamento, de 20 minutos após o almoço, organizado pela orientadora cooperante há vários anos. As 20 crianças do grupo participaram em diferentes tipos de sessões de relaxamento, tendo sido registados níveis de implicação e de bem-estar usando as escalas de observação desenvolvidas para o contexto português por Portugal e Laevers (2010). As diferentes sessões de relaxamento foram: ioga, meditação guiada com música e massagens. A comparação entre sessões baseou-se nas médias de implicação e bem-estar por sessão e nos indicadores mais referidos pelos observadores. Foram, ainda, realizadas entrevistas individuais às crianças e à cooperante sobre as sessões, analisadas através de uma análise de conteúdo temática. Procurou-se, assim, responder à necessidade de conhecer a forma como as crianças experienciam o bem-estar emocional (Mashford-Scott et al., 2012). Todas as sessões revelaram qualidade nos resultados das duas escalas embora os diferentes formatos tenham resultado em ênfases distintas nos indicadores (persistência e precisão no ioga, vitalidade e relaxamento nas massagens, alegria e ligação com o próprio na música). As crianças identificam o relaxamento como parte do seu dia, revelam preferências específicas e individuais por partes das sessões, embora descrevam mais o que fazem do que o sentem.

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O trabalho pretendeu estudar a composição fenólica de fragmentos de madeira de cerejeira, de acácia e de carvalho francês e, ainda, avaliar o impacto desses diferentes fragmentos de madeira na evolução de vários parâmetros fenólicos e no perfil sensorial de um vinho tinto. Os métodos utilizados foram a cromatografia líquida de elevada performance para a avaliação da composição fenólica individual dos fragmentos de madeira e, ainda, diversas variáveis fenólicas gerais do vinho tinto conservado com os fragmentos de madeira. Dos resultados, observa-se menores teores em compostos fenólicos individuais nos fragmentos de madeira de cerejeira e de acácia em comparação com os fragmentos de madeira de carvalho francês. Nas variáveis fenólicas gerais estudadas do vinho conservado com os fragmentos, conclui-se que não existe uma tendência diferenciadora clara entre os vinhos após 30 dias de conservação, não sendo, por isso, possível observar uma influência nítida do tipo de fragmento de madeira utilizado. Em nível sensorial, o vinho conservado com os fragmentos de carvalho francês apresenta pontuações mais elevadas ao nível do aroma de coco, baunilha e madeira, e também na apreciação global.