2 resultados para Interacionismo interpretativo

em Instituto Politécnico de Viseu


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O presente projeto tem como principal objetivo a Classificação como Conjunto de Interesse Público (CIP) dos Vestígios Arqueológicos de Lourosa, associando ao estudo o potencial turístico que advém da ligação aos recursos patrimoniais. Outros objetivos: A Criação de um Centro Interpretativo da Cultura Judaica e o Reconhecimento e Notoriedade Internacional. O Turismo Cultural e Religioso, considerado como um produto emergente e inovador e uma das apostas do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) 2013/2015 continua a ser um recurso turístico do projeto Turismo 2020. A presença judaica em Portugal é tida pela comunidade científica como muito significativa e o seu valor patrimonial muito relevante. Constituem aspetos deste património histórico-cultural: as comunas e as judiarias, as sinagogas e os armários sagrados, as inscrições e as marcas de simbologia judaica e cristã-nova, as tradições e os costumes. A confluência entre a cultura, a religião e o turismo dá origem ao denominado Turismo Cultural e Religioso. A Organização Mundial do Turismo, identifica o turismo cultural como sendo: O movimento de pessoas essencialmente por motivos culturais, incluindo visitas de grupo, visitas culturais, viagens a festivais, visitas a sítios históricos e monumentos, folclore e peregrinação (OMT, 1985, citado por McKercher e du Cros, 2002). O turismo cultural tem sido considerado a área de maior crescimento no turismo global. O turismo religioso tem igualmente uma relação forte com o património existente sendo que, o principal objetivo é a participação em rituais de culto. Assim sendo, o turismo é uma atividade multifacetada que apresenta uma forte ligação com o património material e imaterial existente contribuindo desta forma, para o desenvolvimento económico e social de uma determinada região.

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Sendo João Botelho um cineasta cuja constelação fílmica celebra um reencontro interpretativo com autores fundamentais da literatura portuguesa, não surpreende que a sua mais recente incursão cinéfila seja justamente pelo universo queirosiano com a adaptação para cinema do romance Os Maias. Neste sentido, o presente texto centra-se na análise da transmutação cinematográfica proposta por João Botelho (OS MAIAS, 2014) destacando a “atualidade” de um romance canônico, as suas características cinematografáveis e o caráter artificioso e operático-teatral desta adaptação literária. O texto evidencia o encontro com a obra, a sua releitura e apropriação num gesto de respeito pelo escritor e pelo romance e, simultaneamente, um propósito de emancipação artístico-autoral onde o artifício é realçado.