2 resultados para Hospital Average Length of stay
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
This study aims to characterize the National Long-Term Care Network (NL-TCN) users. The Portuguese National Health Service, was restructured in 2006 with the creation of the National Long-Term Care Network to respond to new health and social needs concerning the continuity of care. Objectives- Analyse the sociodemographic profile of the network users and the review of hospital, local and regional management procedures. Methods-we used various methods of observational or experimental nature (data processing and presentation of results with the program Statistical Package for Social Sciences, version 20, descriptive statistics (frequencies, crosstabs and test chi-square)). The Pearson correlation test showed a positive correlation between time procedures at the local and regional management and hospital’s length of stay. Results- from a sample of 805 cases, 595 (74%) were admitted in the NL-TCN, a rate lower than the national average (86%). Almost half of the sample was admitted in Rehabilitation Units (46%), while nationally the highest number of admissions was in Home Care Teams (30%). The average time from hospital referral to network admission was 9.73 days with a positive correlation between referred network management procedures and hospital length of stay. Conclusions- For specialized units, the maximum waiting times were for the Long-Term and Support Units (mean 30.27 days) and the minimum waiting times were for Home Care Teams (mean 5.57 days). The average time between the local and regional management was 3.59 days. Almost 90% of referrals were orthopaedics, internal medicine and neurology and Network users were mostly elderly (average 75 years old), female and married. Most users were admitted to inpatient units (78%) and only 15% remained in their home town.
Resumo:
Introdução: As pressões constantes do mundo laboral e, a especificidade do seu trabalho expõe os enfermeiros a actos de violência como o mobbing ou assédio moral. Este é um fenómeno dissimulado e psicossocial que afecta o indivíduo, o grupo de trabalho e a organização e, que importa aprender a combater. Objectivos: Determinar a prevalência de mobbing nos enfermeiros; caracterizar o mobbing; relacionar a influência das características sociodemográficas e profissionais na percepção de mobbing dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional, transversal. A amostra não probabilística por conveniência foi constituída por 143 enfermeiros do Hospital Sousa Martins, Guarda. Maioritariamente são mulheres (71,3%) e, com média de idades de 37 anos. Possuem formação base 71,3%, 69,9% pratica horário rotativo, 69,2% tem vínculo estável e, tempo médio de exercício profissional de 14 anos. Os dados foram colhidos através de questionário que integrou a escala LIPT-60. Resultados: Os enfermeiros em estudo experienciaram baixos níveis de mobbing no seu contexto laboral. Em média, referem sentir oito condutas de assédio moral com efeito (0,20) e intensidade reduzida (1,37). As condutas mais experimentadas visam o bloqueio à comunicação e a difamação. Cerca de 42,0% dos enfermeiros admitem já ter sido vítima de mobbing e 24,1% referem que aconteceu por um período de seis meses. Os principais agressores identificados foram os médicos (40,0%) e os superiores hierárquicos (37,1%). Contudo, a percepção de mobbing é maior à medida que se progride na carreira, bem como nos enfermeiros que praticam regime de horário fixo e, que trabalham no mesmo serviço há 5 – 10 anos. Conclusões: Apesar dos baixos índices de percepção de mobbing, este está presente no contexto laboral dos enfermeiros tornando-os vulneráveis e afectando a prestação de cuidados. Os ataques sentidos acontecem sobretudo, de forma dissimulada fazendo denotar a gravidade deste fenómeno, sobre o qual impera prevenir e intervir. Palavras-Chave: Mobbing; Assédio moral; Abuso psicológico; Violência psicológica; Agressão psicológica no trabalho.