2 resultados para Family approach

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: A gravidez na adolescência constitui uma situação de risco com impacto em toda a família, podendo gerar crises não apenas na jovem que engravida - em virtude da inexperiência e consequente dificuldade que surge para cuidar de um filho - , como do ponto de vista transgeracional. Objetivos: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) Figueiredo (2009) e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem numa família em contexto clínico. Métodos: Estudo de caso qualitativo realizado com base no MDAIF em contexto clínico nos Cuidados de Saúde Primários. Este estudo focou-se no processo de intervenção familiar desenvolvido com uma família de uma adolescente de 16 anos que engravida, fruto de uma relação fugaz com um rapaz 9 anos mais velho que conheceu através das redes sociais (Facebook). Instrumentos: Genograma, Ecomapa, Apgar familiar e Escala de Graffar. Resultados: Família extensa, com diferentes subsistemas e limites rígidos. A família encontra-se na etapa do ciclo vital – família com filhos adolescentes, segundo Duvall (1977). Família de classe média. Com a gravidez não desejada da adoelscente, e apesar da relação conflituosa com a sua mãe, esta torna-se um apoio importante no percurso da vida da adolescente e no desenvolvimento do recém-nascido. Conclusões: A utilização do MDAIF permitiu o desenvolvimento das habilidades dos enfermeiros para uma abordagem familiar, contribuindo assim para dar resposta às necessidades da família, enquanto unidade alvo de cuidados. Além disto, permitiu à adolescente prosseguir com a realização do seu projeto de vida, com o apoio familiar e social. Sugere-se a continuidade da utilização do MDAIF.

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Background: The number of centenarians is rapidly increasing in Europe. In Portugal, it has almost tripled over the last 10 years and constitutes one of the fastest-growing segments of the population. This paper aims to describe the health and sociodemographic characteristics of Portuguese centenarians as given in the 2011 census and to identify sex differences. Methods: All persons living in Portugal mainland and Madeira and Azores islands aged 100 years old at the time of the 2011 census (N = 1,526) were considered. Measures include sociodemographic characteristics and perceived difficulties in six functional domains of basic actions (seeing, hearing, walking, cognition, self-care, and communication) as assessed by the Portuguese census official questionnaires. Results: Most centenarians are women (82.1 %), widowed (82 %), never attended school (51 %), and live in private households (71 %). The majority show major constraints in seeing (67.4 %), hearing (72.3 %), and particularly in their mobility (83.7 % cannot/have great difficulties in walking/climbing stairs and 80.7 % in bathing/dressing). In general, a better outcome was found for reported memory/concentration and understanding, with 39.1 % and 42.5 % presenting no or mild difficulty, respectively. Top-level functioning (no/mild difficulties in all dimensions concurrently) was observed in a minority of cases (5.96 %). Women outnumber men by a ratio of 4.6, and statistically significant differences were found between men and women for all health-related variables, with women presenting a higher percentage of difficulties. Conclusion: Portuguese centenarians experience great difficulties in sensory domains and basic daily living activities, and to a lesser extent in cognition and communication. The obtained profile, though self-reported, is important in considering the potential of social and family participation of this population regardless of their functional and sensory limitations. Based on the observed differences between men and women, gender-specific and gender-sensitive interventions are recommended in order to acknowledge women’s worse overall condition.