2 resultados para Experiências Musicais

em Instituto Politécnico de Viseu


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Enquadramento: As lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho apresentam-se atualmente como um crescente flagelo e a profissão de músico é uma atividade predisponente para a ocorrência dessas lesões, exigindo uma atenção especial dos profissionais de saúde para identificar e controlar os fatores de risco. Objetivos: O presente estudo pretende identificar a prevalência das perturbações músculo-esqueléticas nos músicos profissionais praticantes de Cordofones beliscados e analisar a sua relação com as variáveis sociodemográficas, estado de saúde e características da prática instrumental. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que envolveu 70 músicos portugueses praticantes de cordofones beliscados, residentes em Viseu, Porto e Lisboa, com idades compreendidas entre 18 e 55 anos. Foi realizado com recurso ao uso de um questionário que avalia as variáveis sociodemográficas, as clínicas e as relacionadas com a prática musical e para avaliação das perturbações musculoesqueléticas utilizámos o “Questionário Nórdico Músculo-Esquelético”. Resultados: Dos músicos estudados 70,0% referem sentir perturbações músculo-esqueléticas como dor/formigueiro/dormência nos últimos 12 meses, tendo estes ocorrido sobretudo nos punhos/mãos (68.6%), ombros (54.3%), pescoço e região lombar (44.3%). Observámos que são vários os fatores risco das perturbações musculoesqueléticas como a idade avançada, um Índice de Massa Corporal mais elevado, o consumo de bebidas alcoólicas, não praticar atividade física, o excesso de espetáculos, a postura adotada, instrumentos mais pesados e tocar sem pausas. Conclusões: O nosso estudo reforça a ideia de que as perturbações músculo-esqueléticas estão presentes nos músicos portugueses e que a sua origem está relacionada com características individuais, estado de saúde e exigências da prática instrumental. Cabe então ao Enfermeiro de Reabilitação criar estratégias preventivas, para evitar que os fatores de risco acrescidos causem ou aumentem as já instaladas lesões músculo-esqueléticas nos músicos, promovendo uma carreira longa e saudável. Palavras-chave: Músicos; Lesões musculoesqueléticas; Fatores de risco; Enfermagem de Reabilitação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A interpretação, espaço de mediação entre códigos linguísticos fonte e alvo, é continente de pausas, de sequências, de encadeamentos, de referências e de dilemas. Este dilemas são de natureza distinta e que se plasmam em seleções sintáticas, pragmáticas, semânticas e por isso culturalmente marcadas. O intérprete de LGP é Anúbis e, por isso, intermediário que serve o s/Surdo e o ouvinte, é continente de sentidos e de escrúpulos, de fronteiras e de pontes, mas também de inquietações, de desafios e de tensões. Partimos do relato de experiências profissionais de uma intérprete de LGP em contexto académico, mais precisamente do trabalho de interpretação a partir de entrevistas a Formadores/Professores de LGP s/Surdos. Propomos, nesta comunicação, fazer uma reflexão sobre tensões inerentes à interpretação no contexto académico, tendo em conta o entrevistado e o investigador, bem como sobre os desafios que se colocam ao intérprete e à sua condição ética e deontológica.