3 resultados para Evacuação - Distúrbios

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento: O acesso à saúde ocular em escolares dirige primariamente a prevenção de problemas visuais que dificultem o aprendizado, impossibilitando o desenvolvimento das atividades intelectuais e sociais. Os projetos de promoção da saúde oftalmológica são, para a grande maioria dos alunos, a primeira e rara oportunidade de avaliar a visão. Objetivos: Identificar os tipos de déficit visuais mais comuns nas crianças da região metropolitana do Recife; Identificar as queixas mais frequentes relacionadas a baixa de visão; Realizar campanha preventiva para identificação dos déficits, tendo como referência a Guarnição de Aeronáutica de Recife (GAR). Métodos: Estudo descritivo, transversal, intervencionista e quantitativo. A pesquisa ocorreu nos anos de 2013 e 2014, em uma população de 1500 crianças residentes na cidade de Recife, estado de Pernambuco, Brasil, com idades variando entre 7 e 9 anos, onde obtivemos uma amostra de 490 inscrições para participação no programa. Resultados: No primeiro período, atingimos 98,5% de objetividade, aumentando para 99,3% no segundo período. Os estudantes realizaram as consultas maioritariamente pela manhã (58,7%), em escola particular (81,6%) e na sua maioria (57,1%), eram do sexo feminino. A presença de queixas atingiu 78,6% e os sinais e sintomas mais referidos foram: cefaleia (20,8%), prurido ocular (17,6%) e dificuldade de enxergar o quadro (16,8%). Foram identificados e corrigidos 53 casos de erros de refração sendo o astigmatismo (4,74%), o mais diagnosticado, 7 casos de estrabismo e tratados 12 de conjuntivite. Conclusões: Em 2013, 15,1% e em 2014, 14,2% das crianças apresentaram baixa acuidade visual. Astigmatismo e miopia representam 10% dos problemas mais comuns seguidos de hipermetropia e conjuntivite. 84% do total de nossa amostra refere dificuldade de visualização no quadro negro, 68% manifestam cefaleias, 85% dor ocular, 75,5% vermelhidão ocular e 80,3% prurido ocular. Resumindo, os distúrbios visuais são comuns nas crianças, justificando programas de saúde preventiva nas unidades de saúde da FAB. Palavras-chave: Acuidade visual; Criança; Preventiva.

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Enquadramento: A par da não alfabetização e do abandono escolar, as taxas de insucesso no ensino fundamental no Brasil atingem indicadores preocupantes. A aprendizagem é um processo complexo e são múltiplos os fatores que contribuem tanto positivamente quanto negativamente na aprendizagem dos alunos e os seus efeitos irão refletir-se no futuro dos educandos. Se há crianças com distúrbios fisiopatológicos que prejudicam a sua aprendizagem, noutras, porém, as dificuldades surgem por influência da escola/professores e da relação destes com a família Objetivos: Identificar as áreas de dificuldades de aprendizagem na componente curricular de português e matemática; identificar as dificuldades nos domínios de aprendizagem de cada área e analisar a relação das variáveis sociodemográficas e escolares com as dificuldades de aprendizagem. Material e métodos: Estudo exploratório-descritivo, quantitativo e correlacional numa amostra de 178 alunos, do 3º ano, numa escola pública de Taquarana, Alagoas, Brasil. Utilizamos um questionário para a caraterização socio demográfica e escolar dos alunos e uma escala utilizada na escola para a avaliação formal da aprendizagem. Resultados: Os participantes são na maioria do sexo masculino (55,6%) com uma média de idades de 8,53 anos, distribuídos em 6 turmas (3 manhã e 3 tarde) em que a menor tem 25 alunos e a maior tem 35. Demoram em média 20 minutos na deslocação para a escola. Verificamos que 34,3% vivem com pais solteiros, separados divorciados ou viúvos. 31,5% dos alunos referem ter muito mau, ou mau ambiente familiar e há turmas onde isso é mais evidente. Os pais dos alunos em 37,1% não têm instrução e em 53,4% não ajudam nos estudos ou trabalhos de casa. Os alunos que já reprovaram são 26,4% e destes, 36,2% já reprovaram 3 ou mais vezes. As dificuldades de aprendizagem em língua portuguesa e matemática são maiores nos alunos mais velhos, do sexo masculino e que já reprovaram mais de uma vez. Um ambiente familiar mau/muito mau e a situação familiar dos pais a falta de instrução dos pais e o não ajudarem nas tarefas de casa contribui com as dificuldades. Na língua portuguesa há maior dificuldade no respeitar o momento de escuta e fala, na leitura e interpretação, produção textos e uso das regras ortográficas. Em matemática globalmente têm maiores dificuldades sobressaindo os parâmetros de identificação das operações nas situações-problemas e elaboração de tabelas e gráficos. Conclusões: Encontramos no nosso estudo alunos com grandes taxas de reprovações e com dificuldades evidentes tanto na língua portuguesa como em matemática. Constatamos que diversos são os fatores que contribuem para o aparecimento das dificuldades na aprendizagem de alguns alunos mas não podemos deixar de refletir sobre a influência da família. A destruturação familiar, mau ambiente e o fato de não terem instrução e não ajudarem os filhos nos estudos mostraram-se influenciadores no insucesso dos alunos PALAVRAS-CHAVE – Aprendizagem, Dificuldades de aprendizagem, Família, Educação.

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A obesidade, a cárie dentária e as alterações na visão e no sono das crianças tornaram‐se problemas de saúde pública de considerável importância. Neste sentido, foi realizado um estudo, baseado num questionário e observações, em 72 crianças vigiadas nos cuidados de saúde primários, com o objetivo de definir a prevalência de obesidade, alterações da visão, cárie dentária, alterações do sono e hábitos de vida diários. Os resultados destacam a importância de medidas preventivas, que promovam a educação para a saúde e de hábitos de vida saudáveis junto dos profissionais de saúde, crianças e seus pais.