3 resultados para Escala de atitudes sociais
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
A avaliação das redes sociais na investigação e prática gerontológica requer o uso de instrumentos válidos e eficazes que sejam simples, concisos e de fácil aplicação na população idosa. A Escala de Redes Sociais de Lubben (LSNS) é um dos instrumentos mais utilizados para avaliar a integração social e o risco de isolamento social em idosos residentes na comunidade. Este artigo debruça-se sobre a tradução e validação da versão abreviada da escala (LSNS-6) para o Português Europeu e expõe as suas principais características psicométricas.
Resumo:
Enquadramento – Os adolescentes com acesso a conhecimentos, informação e motivação, para adotarem comportamentos sexuais seguros, serão capazes de alterar as suas atitudes e os seus comportamentos. Objetivos – Caraterizar os adolescentes relativamente às variáveis de contexto sexual; identificar os conhecimentos dos adolescentes sobre IST e planeamento familiar; identificar as atitudes dos adolescentes face à sexualidade, pílula e preservativos; identificar a motivação dos adolescentes para terem ou não relações sexuais; determinar a eficácia de uma intervenção formativa no âmbito da sexualidade nos conhecimentos sobre IST, Planeamento Familiar, bem como nas suas atitudes face à sexualidade. Métodos - Investigação experimental de campo. O instrumento de recolha de dados é um questionário, elaborado pela equipa de investigadores do Projeto Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-Juvenil (MISIJ) no domínio temático da “Sexualidade Adolescente”. Este permite caracterizar sociodemograficamente e sexualmente os adolescentes, inclui ainda a Escala de atitudes face à sexualidade em adolescentes (AFSA) (Nelas et al., 2010), Escala de conhecimentos sobre infeções de transmissão sexual (Nelas et al., 2010), Escala de atitudes face ao preservativo (Ramos et al., 2009), Escala de atitudes face à pílula (Ramos et al., 2009), Escala de conhecimentos sobre planeamento familiar (Nelas et al., 2010), Escala de motivação para fazer e para não fazer sexo (Alferes, 1997). Resultados - A amostra é constituída por 56 estudantes do 9º ano de escolaridade (28 do grupo de controlo e 28 do grupo experimental). A maioria dos adolescentes do grupo de controlo é do sexo feminino (71,4%), contrariamente ao grupo de controlo onde 64,3% é do sexo masculino. As raparigas do grupo de controlo revelaram mais conhecimentos sobre infeções transmissíveis sexualmente, em ambos os momentos da avaliação, os adolescentes do sexo masculino, em ambos os momentos, revelam mais conhecimentos sobre o planeamento familiar, comparativamente às adolescentes do género feminino. Aos índices positivos antes da intervenção formativa corresponderam melhores índices após a intervenção formativa. Conclusão - Os profissionais de saúde devem, através da educação para a saúde, promover atitudes que promovam a saúde sexual e reprodutiva e promover o desenvolvimento de competências indispensáveis para adoção de comportamentos saudáveis. Palavras-chave - Adolescentes; Sexualidade; Educação sexual; Intervenção formativa.
Resumo:
Enquadramento: A amamentação nutre, protege e favorece o desenvolvimento cognitivo e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, há vários fatores que dificultam a manutenção da amamentação como os psicológicos, socioculturais, profissionais, nível de educação, ação dos profissionais de saúde entre outros. Objetivos: Determinar o perfil sociodemográfico das puérperas; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento; analisar a influência das variáveis sociodemográficas associadas às dificuldades na amamentação nos dois momentos de avaliação; avaliar a influência das atitudes maternas e a da vinculação pós-natal nas dificuldades associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal em painel de curta duração, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência de 255 participantes (média de idades de 30,78 anos). Utilizou-se um questionário para caracterizar sociodemograficamente e os contextos de amamentação da amostra, a escala de atitudes maternas face à amamentação (Pereira, 2004) e a escala de vinculação pós-natal (Airosa, Silva & Bachu, 2012), versão portuguesa de Gomez e Leal (2007). Este foi aplicado às participantes em dois momentos (7º e 30º dias após o nascimento do bebé). Resultados: As participantes são maioritariamente casadas, com o ensino superior, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação do estudo (7º e 30º dia de vida do bebé) verificamos que as dificuldades sentidas ao 7º dia se mantêm no 30º, predominando as fissuras (7.º dia 41.7%; 39.3% 30.º dia), as dificuldades na pega (7.º dia 28.8%; 31.9% 30.º dia), o ingurgitamento mamário (7.º dia 16.7%; 14.8% 30.º dia). Em relação à influência das variáveis sociodemográficas nas dificuldades associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento, apurou-se que as diferenças são estatisticamente significativas em relação à escolaridade (p=0,000), situação profissional (p=0,034) e local de residência (0,042), sugerindo que estas variáveis têm poder explicativo sobre as dificuldades sentidas na amamentação pelas mães nos dois momentos de avaliação. Nenhuma das dimensões relativas às atitudes maternas face à amamentação e à vinculação pós-natal se assumiu preditora das dificuldades associadas à amamentação. Conclusão: Os resultados sugerem que os enfermeiros, especialmente no âmbito da saúde materna, obstétrica e ginecológica, estejam mais despertos para as dificuldades que as mães possam ter na amamentação sobretudo no primeiro mês, considerado o mais crítico na adaptação ao aleitamento materno, de modo a conseguirem que estas ultrapassem essas complicações, evitando assim, o abandono precoce da amamentação. Palavra-chave: Amamentação, Atitudes Maternas, Vinculação pós-natal, Dificuldades na amamentação.