3 resultados para Ensino teatral. Alunos-diretores. Condução cênica. Adaptação

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento: O sucesso/insucesso escolar é motivo de preocupação quer para a escola quer para as famílias. A entrada para a escola gera mudanças na criança pela adaptação a diferentes ambientes e contextos, pelos relacionamentos com os professores e colegas, pelos os hábitos e estilos de vida dos alunos. A família, quer em casa quer nas relações com a escola, exerce um papel fundamental no desempenho escolar dos filhos, pelo acompanhamento e envolvimento ativo que deve ter nos projetos educativos. Objetivos: Avaliar o desempenho (sucesso/insucesso) dos alunos do 6º ano; caracterizar o perfil sociodemográfico dos alunos e da família dos alunos; avaliar alguns hábitos de vida dos alunos; avaliar o envolvimento dos pais com os alunos e com a escola. Material e métodos: Estudo exploratório-descritivo, quantitativo e correlacional, com os pais e os alunos duma Escola pública, Maria Iraci Teófilo de Castro, Alagoas, no ano de 2015. A escola tem uma população de 1782 alunos de várias séries e a nossa amostra foram os alunos de 6º ano, num total de 325. Para a colheita de dados futilizamos um questionário de caraterização dos alunos, da familia e da escola e uma escala de envolvimento parental com a escola (QEPE-versão pais). Realizamos ainda 40 entrevistas com pais dos alunos do 6º ano. Resultados: A maioria são rapazes (56,6%) com uma média de idades de 11,96 anos (de 10-16 anos). Estão distribuídos por 8 turmas (de 30 a 47 alunos). Residem maioritariamente em zona rural (61,5%), vivem com os pais (59,1%) e cerca de 40% referem ter os pais solteiros ou separados. Os pais, 50,2% têm o ensino fundamental I e 37,2% não têm instrução. A deslocação para a escola é em média de 15 minutos. As crianças não têm habitos tabágicos ou alcoólicos e realizam atividades de ajuda ás famílias (74,5%). 41,2% de alunos referem ter sono nas aulas e 43,1% levantam-se antes das 6 horas. 33,5% dos alunos gostam pouco ou nada da escola. Quanto ao desempenho escolar 24,3% autoavaliam o seu desempenho como abaixo da média e 44,0% já reprovaram alguma vez. A falta de estudo (31,5%) e as faltas (35,7%) são os motivos mais apontados para as reprovações. Dos motivos para não estudar, 23,6% referem ser por causa de ajudar em atividades em casa. A quase totalidade refere ter bom ou muito bom relacionamento com os pais, mas cerca de 25 % referem que só às vezes os pais os ajudam nos problemas e no incentivo à leitura e a visita regular dos pais à escola é referida por 36,3%. Conclusões: Existem mais reprovações no sexo masculino, nos alunos em que os pais não ajudam na lição em casa e nem os incentivam à leitura e nos alunos que referem sono nas aulas. Os alunos que gostam da escola e se sentem motivados são os que menos reprovam. Verificamos fraco envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos, não ajudam na realização das tarefas e incentivos ao estudo e não mantêm um contato regular com o professor e a escola. PALAVRAS-CHAVE – família, aluno, escola, sucesso, insucesso,

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As discussões matemáticas podem ser uma atividade importante para promover a aprendizagem dos alunos, criando oportunidades para a partilha, justificação e argumentação de ideias matemáticas resultantes do seu trabalho com tarefas. No entanto, a sua realização constitui um desafio exigente para o professor, tanto na sua preparação como na sua condução tendo em vista a aprendizagem dos alunos. Nesta comunicação, procuramos compreender as práticas de discussão de Ana, professora do 3.º ciclo do Ensino Básico (EB), na preparação da discussão coletiva no trabalho com a Álgebra, em articulação com o seu conhecimento didático. Os resultados mostram que a professora, apoiada no seu conhecimento da Matemática, da prática letiva e dos alunos e da aprendizagem, identifica (antes e durante a aula) as ideias matemáticas que pretende que os alunos discutam a partir do seu trabalho com tarefas selecionadas para o efeito. Antecipa, também, possíveis estratégias de resolução e pensa como pode levar os alunos atingir os objetivos definidos. Na aula, e perante o trabalho dos alunos, reconhece as ideias mais importantes para discutir e estabelece uma ordem de apresentação tendo em vista promover a generalização dessas ideias.

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Introdução Atualmente, existem variadíssimos estudos concernentes ao que é o perfil de desempenho para um bom professor de Educação Física, permitindo desta forma ser com alguma facilidade um bom profissional. Por sua vez, não existe tanta informação relativa ao que é ser um bom treinador. Tanto um professor como um treinador têm um papel fundamental na formação de jovens, podendo, no entanto, utilizar diferentes estratégias e métodos. Neste sentido, o presente estudo debruça-se em compreender qual o melhor perfil para um professor e para um treinador e compará-los de forma a verificar se existe ou não diferenças estatisticamente significativas entre eles. Metodologia Para a consecução do presente estudo recorreu-se aos métodos quantitativos de observação de dados (questionários aplicados diretamente aos participantes escolhidos de uma forma de amostragem por conveniência e de estratificação intencional a 1007 alunos do ensino regular público de Portugal Continental, pertencentes desporto federado), tendo os mesmos sido tratados através do software IBM® SPSS®, versão 22.00. Resultados Considerando os dados obtidos através de 1007 alunos, é possível observar as divergências estatisticamente significativas entre os perfis nas três dimensões, a dimensão humana, a dimensão técnica e a dimensão ideológica. Conclusões Em conclusão, no que diz respeito a um bom professor, este deve enraizar qualidades como a compreensão e a valorização dos alunos e, como tal, deve utilizar estratégias criativas, lúdicas e eficazes de forma a criar um clima agradável e de trabalho na sala de aula. Quanto ao treinador, este deve optar por uma postura muito mais rigorosa/exigente e menos compreensiva, focando-se na criação de atletas. Ambos devem dominar os conteúdos, ser líderes, devem estar presentes na formação do aluno/atleta e devem ter em atenção à forma como os tratam.