4 resultados para Educação - Estudo e ensino

em Instituto Politécnico de Viseu


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O relatório final de estágio inclui uma apreciação das aprendizagens realizadas nas práticas de ensino supervisionadas do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º CEB e o estudo desenvolvido no contexto de estágio que procurou fazer face a dois objetivos centrais: caraterizar o estilo do adulto e as interações que são estabelecidas com as crianças, no período do recreio, e analisá-las em termos de adequação aos Direitos das Crianças. Para dar resposta a estes objetivos aliámo-nos aos autores de referência, à legislação em vigor e a uma investigação realizada em contexto escolar. Em termos empíricos, o estudo teve um caráter qualitativo, com recurso à observação durante o recreio utilizando a Escala de Empenhamento do Adulto. Recorreu-se, também, a uma observação com registo de incidentes críticos. Os resultados obtidos através da Escala de Empenhamento do Adulto encontram-se abaixo do que seria adequado, ou seja, não se atinge o valor mínimo de qualidade (3,5). Os direitos mais vezes postos em causa foram: “A criança tem o direito de exprimir livremente a sua opinião sobre questões que lhe digam respeito e de ver essa opinião tomada em consideração” (Artigo 12.º) e “A criança tem direito ao repouso, a tempos livres e a participar em atividades culturais e artísticas” (Artigo 31.º). Com base nos baixos níveis nas dimensões sensibilidade, estimulação e autonomia e na análise de situações registadas que representam violações dos Direitos das Crianças, concluiu-se existir urgência na formação das equipas educativas no âmbito dos Direitos das Crianças e da importância do recreio para as crianças. A própria organização do espaço e dos materiais, assim como da dinâmica do recreio, são discutidos em termos de promoção de aprendizagens e de concretização dos direitos.

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Introdução Atualmente, existem variadíssimos estudos concernentes ao que é o perfil de desempenho para um bom professor de Educação Física, permitindo desta forma ser com alguma facilidade um bom profissional. Por sua vez, não existe tanta informação relativa ao que é ser um bom treinador. Tanto um professor como um treinador têm um papel fundamental na formação de jovens, podendo, no entanto, utilizar diferentes estratégias e métodos. Neste sentido, o presente estudo debruça-se em compreender qual o melhor perfil para um professor e para um treinador e compará-los de forma a verificar se existe ou não diferenças estatisticamente significativas entre eles. Metodologia Para a consecução do presente estudo recorreu-se aos métodos quantitativos de observação de dados (questionários aplicados diretamente aos participantes escolhidos de uma forma de amostragem por conveniência e de estratificação intencional a 1007 alunos do ensino regular público de Portugal Continental, pertencentes desporto federado), tendo os mesmos sido tratados através do software IBM® SPSS®, versão 22.00. Resultados Considerando os dados obtidos através de 1007 alunos, é possível observar as divergências estatisticamente significativas entre os perfis nas três dimensões, a dimensão humana, a dimensão técnica e a dimensão ideológica. Conclusões Em conclusão, no que diz respeito a um bom professor, este deve enraizar qualidades como a compreensão e a valorização dos alunos e, como tal, deve utilizar estratégias criativas, lúdicas e eficazes de forma a criar um clima agradável e de trabalho na sala de aula. Quanto ao treinador, este deve optar por uma postura muito mais rigorosa/exigente e menos compreensiva, focando-se na criação de atletas. Ambos devem dominar os conteúdos, ser líderes, devem estar presentes na formação do aluno/atleta e devem ter em atenção à forma como os tratam.

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As elevadas taxas de analfabetismo entre certos grupos etários da população portuguesa em idade activa, nomeadamente nas regiões rurais e interiores do país, levou à criação do Ensino Recorrente (E.R.), uma modalidade de educação escolar vocacionada especialmente para a formação de adultos que abandonaram precocemente o sistema escolar e, ainda, para jovens que deixaram os cursos regulares, nomeadamente por razões de ordem laboral. Tendo desenvolvido, entre 1999 e 2004, a actividade profissional no concelho de Vila Nova de Paiva, no sector do E.R. ao nível da educação básica de adultos, 1º e 2º ciclos, procurámos averiguar se a frequência desta valência de educação de adultos trouxe algum contributo para o desenvolvimento socioeducativo e para a melhoria das condições económicas e laborais dos jovens e adultos deste concelho. Através de um estudo exploratório, de carácter descritivo, concluímos que a formação recebida constituiu uma mais-valia para os sujeitos que frequentaram o E.R., na medida em que contribuiu para a melhoria das suas condições de vida, traduzidas no aumento de conhecimentos úteis para o dia-a-dia, no desenvolvimento de comportamentos benéficos para a saúde e prevenção, numa maior consciência cívica, na sensibilizarão pelas questões ambientais, no incremento das condições económicas e da sua situação laboral, em geral.

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O presente Relatório Final de Estágio foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada III (PES III) do 2.º Ciclo de Estudos, do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e inclui duas partes distintas. A primeira parte diz respeito às práticas de estágio desenvolvidas no decorrer da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada (PES). Aí, proceder-se-á a uma reflexão crítica acerca do trabalho desenvolvido nos referidos contextos e das experiências de aprendizagem que daí resultaram. A segunda parte do relatório final de estágio está relacionada com a execução de um trabalho de investigação centrado nos seguintes objetivos: compreender a importância da frequência da creche no desenvolvimento e aprendizagem das crianças, identificar a opinião dos profissionais sobre a creche e as suas atividades e conhecer a relação pais/Jardim-de-Infância/Creche. O estudo em causa segue uma metodologia qualitativa, mais concretamente o estudo de caso e envolve duas educadoras de creche, três educadoras do jardim-de-infância, nove pais das crianças da creche e sessenta e uma crianças (9 responderam às entrevistas acerca da frequência da creche e 52 executaram o desenho alusivo à visita à sala de creche). Com a realização deste trabalho de investigação pretende-se acima de tudo obter resposta à seguinte questão: “Qual a importância da frequência da Creche na transição para o Jardim-de-Infância?” Tendo em conta o estudo realizado foi possível obter determinadas conclusões de acordo com as perpetivas dos profissionais (educadoras de creche e educadoras do jardim-de-infância), pais e crianças do jardim-de-infância. No parecer dos profissionais a creche é importante no sentido de autonomia (gerir a separação dos pais), em termos de regras, altruísmo e partilha de brinquedos, bem como o desenvolvimento global das crianças. Os pais consideram que a creche proporciona o desenvolvimento pessoal e aprendizagem das crianças. Para além disto, a mesma permite educar os seus filhos e é a primeira etapa da educação escolar. Porém, existem pais que referem que o facto de deixarem os seus filhos na referida instituição está relacionado com a inexistência de tempo da sua parte.De acordo com as entrevistas realizadas às crianças do jardim-de-infância podemos verificar que a frequência da creche foi fundamental para o crescimento saudável das crianças, sendo que 89% das crianças têm lembranças positivas sobre o primeiro dia de creche, 57% das crianças menciona como atividades que mais gostavam brincar com as bolas, 100% mencionaram que preferem brincar com outras crianças, 78% revelaram a existência de uma interação positiva entre as mesmas e a educadora, bem como 100% afirmou existir reações positivas à participação dos pais nas suas atividades.