2 resultados para Eca de Queirós

em Instituto Politécnico de Viseu


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O corpus principal desta proposta editorial foca-se na análise da adaptação atualizada de dois romances canónicos do consagrado escritor português Eça de Queirós para a televisão generalista nacional, pública e privada, nos produtos ficcionais telenovela e minissérie. É um estudo que relaciona importantes conceitos como adaptação, atualização, romances canónicos, autor clássico, televisão, ficção, telenovela, minissérie e identidade cultural com vista a sugerir uma interpretação possível de duas unidades dramáticas televisuais recriadas a partir de Os Maias (1888) e de O Crime do Padre Amaro (1880). O texto considera de modo preferencial a avaliação textual, a questão estilística, a organização interna e a apreciação estética porque permitem não só observar e criticar as qualidades individuais de cada adaptação, como também desenvolver conhecimentos específicos na área da adaptação atualizada para ficção televisiva em série. Este intento de decomposição meticulosa permite explorar qualidades distintivas e próprias de cada adaptação com a expectativa de dar relevo à individualidade que permite caracterizar cada programa em si mesmo, enfatizando a relação bem-sucedida entre literatura e pequeno ecrã.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Sendo João Botelho um cineasta cuja constelação fílmica celebra um reencontro interpretativo com autores fundamentais da literatura portuguesa, não surpreende que a sua mais recente incursão cinéfila seja justamente pelo universo queirosiano com a adaptação para cinema do romance Os Maias. Neste sentido, o presente texto centra-se na análise da transmutação cinematográfica proposta por João Botelho (OS MAIAS, 2014) destacando a “atualidadede um romance canônico, as suas características cinematografáveis e o caráter artificioso e operático-teatral desta adaptação literária. O texto evidencia o encontro com a obra, a sua releitura e apropriação num gesto de respeito pelo escritor e pelo romance e, simultaneamente, um propósito de emancipação artístico-autoral onde o artifício é realçado.