4 resultados para Determinantes sociais de saúde

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: O Bem-Estar Subjetivo, enquadrado no âmbito da intervenção da Psicologia positiva, refere-se à experiência individual e subjetiva da avaliação da vida, e inclui variáveis como a satisfação com a vida e a vivência de afetos positivos em detrimento dos afetos negativos. Considerando que o bem-estar subjetivo está associado à saúde e longevidade, o objetivo central deste estudo consiste em analisar o modo como determinadas variáveis de contexto sociodemográfico, familiar, clínico e psicossocial se revelam preditoras do bem-estar subjectivo em idosos institucionalizados versus não institucionalizados. Métodos: Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal, com recurso a uma amostra não probabilística, acidental e por conveniência, composta por 116 idosos, 58 não institucionalizados e 58 institucionalizados, maioritariamente do género feminino (60,3%), viúvos (42,3%), com uma média de idades de 77,73 anos (Dp=9,276). O instrumento de colheita de dados incorporou uma ficha de caraterização sociodemográfica, situacional, familiar (Escala de Apgar Familiar), clínico – funcional (Índice de Barthel) e a avaliação do Bem-Estar Subjetivo (Escala de Satisfação com a vida e a Escala de Afetos Positivos e Negativos). Resultados: Constatamos que, os idosos não institucionalizados apresentam níveis de BES mais elevados face aos idosos institucionalizados (p=0,023), com maior significância estatística na dimensão afetiva. Em relação aos determinantes do BES objetivou-se que, são os idosos “mais jovens” (p=0,015), do género masculino (p=0,000), com nível de escolaridade mais elevado (p=0,032), inseridos em famílias funcionais (p=0,010), que percecionam melhor estado de saúde (p=0,000) e que são mais autónomos na realização das suas ABVD’s (p=0,000) a apresentar níveis de bem-estar subjetivo mais elevado. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo revelaram a existência de fatores determinantes na perceção do BES pela pessoa idosa daí a importância de planeamento e implementação de projetos direcionados à manutenção da autonomia, à diminuição das limitações, à maximização de potencialidades individuais, à promoção de relações interpessoais. Neste sentido, atendendo às competências do enfermeiro especialista de enfermagem de reabilitação, seria de extrema importância a incorporação deste profissional especializado nas Instituições e em equipas multidisciplinares de apoio a idosos na Comunidade. Palavras-chave: idoso, Bem – Estar Subjetivo, satisfação com a vida, afetos, determinantes.

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Introdução: Os estilos de vida actuais podem estar associados a comportamentos de risco que estão na base do perfil de saúde de um país. Objetivos: O objectivo do estudo consiste na avaliação dos determinantes da saúde e sua associação com variáveis sóciodemográficas numa amostra de crianças portuguesas dos 3 aos 10 anos de idade. Métodos: Foi realizado um estudo transversal desenhado com um total de 1617 crianças de escolas públicas, a partir dos dois principais grupos escolares de Tondela e Vouzela, Portugal. A amostra final do estudo foi construído com um total de 1365 crianças com idades compreendidas entre os 3 e 10 anos de idade. A recolha de dados foi realizada através da distribuição de um questionário auto-administrado aos pais e cuidadores das crianças. Resultados: Verificou-se que as crianças mais velhas tinham uma menor adesão a hábitos alimentares saudáveis e uma maior prevalência de atividade física. Os meninos tinham níveis mais elevados de atividade física e maior prevalência de sedentarismo, em comparação com as meninas. A área de residência das crianças foi associada a uma maior prevalência de consumo de fastfood e comportamentos sedentários. Torna-se evidente a necessidade de realizar intervenção sobre os grupos sociais mais vulneráveis para obter a igualdade em saúde de forma mais eficaz. A definição de estratégias de promoção da saúde deve ser seriamente considerada nas comunidades, a fim de melhorar os estilos de vida saudáveis entre as crianças portuguesas e as suas famílias.

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Enquadramento: As características do ensino contribuíram para o desenvolvimento de sintomas que desencadeiam a desistência do professor da sala de aula, não sendo Girau do Ponciano exceção. Eles são um problema de gestão pública que requer esforços conjuntos para aliviar esta situação. As causas que aumentam esse fato tem as suas repercussões sobre a saúde dos professores e dizem também respeito às condições de trabalho. Objetivos: Determinar a existência de fatores que mostram a desistência e o afastamento da sala de aula dos professores das escolas municipais da cidade de Girau do Ponciano. Métodos: O perfil sociodemográfico revelou tratar-se de indivíduos maioritariamente do sexo feminino 88,8%, com cerca de 40 anos e possuindo o ensino superior 75,9%,sendo que 68,5% são os mais velhos em tempo de serviço. O instrumento de colheita de dados sob a forma de Questionários permitiu colher informações relativas à caracterização sociodemográfica, ao trabalho e à saúde dos professores. Resultados: Constatou-se que os participantes tinham problemas de saúde psicoemocionais (50,0%); Osteoarticulares (16,6%); relacionados à voz (7,4%); auditivos (1,8%); respiratórios (1,8%) e circulatórios (3,7%). A presença de problemas relacionados com a saúde foi identificada em (77,7%) como fator determinante para a desistência da sala de aula, sendo que (85,1%) revelaram que não possuíam motivação para o trabalho da docência. Não praticam atividade física (48,8%) e a maioria detinha experiência de sala de aula de 10 a 13 anos, totalizando (68,5%). Conclusão: As evidências encontradas sustentam a necessidade de investimento na prevenção de doenças e cuidados especiais com a saúde do docente que deve ser orientado numa abordagem global dos fatores de risco irrompidos na profissão, encarando a prevenção como uma tarefa de todos; governo, sociedades científicas, profissionais de saúde. A investigação e a análise dos dados empíricos é essencial, contribuindo para dar suporte às decisões da gestão e administração escolar e política da escola contemporânea. Palavras-chave: Trabalho Docente; Saúde do Trabalhador; Professor.

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Introdução: O enfermeiro especialista em reabilitação é o profissional com competências e conhecimentos para, após o diagnóstico, implementar e monitorizar os resultados dos programas de redução do risco das perturbações musculosqueléticas relacionadas com o trabalho (PME), junto dos trabalhadores de cuidados pessoais em residências de apoio ao idoso, avaliando e introduzindo no processo de prestação de cuidados os necessários ajustamentos, promovendo assim, práticas mais seguras e eficazes. Assim, o presente estudo centrou-se em identificar os determinantes das PME nestes trabalhadores e suas repercussões na saúde. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de tipologia transversal e descritivocorrelacional, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 indivíduos, na sua maioria do género feminino (95,8%) e com uma média de idades de 43,21 anos (Dp=10,812 anos). Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o inquérito de saúde e trabalho (INSAT), aferido para este domínio de investigação. Resultados: Estes cuidadores formais manifestam défices de saúde com principal relevância para os relacionados com a mobilidade física e dor, quer pela existência de constrangimentos de natureza física e biomecânica, organizacional e psicossocial, bem como de natureza individual. Os problemas de saúde identificados por estes trabalhadores, resultantes das condições e características do trabalho foram: dores de costas (90,8%), dores musculares e articulares (82,5%), varizes (64,2%), dores de cabeça (49,2%) e ansiedade ou irritabilidade (47,5%). Ser do género feminino, ter idade entre os 49-58 anos, ser viúvo ou divorciado, ter doenças crónicas, tomar medicação e efetuar horário diurno, revelaram-se como determinantes percursores das PME assim como, a nível laboral, as características e os constrangimentos organizacionais e relacionais relacionados com o esforço físico, a intensidade e tempo de trabalho, as exigências emocionais, a insuficiência de autonomia e a má qualidade das relações sociais. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de estratégias preventivas das PME neste grupo profissional, onde é fundamental a intervenção do enfermeiro de reabilitação na implementação de programas de promoção da saúde, gestão do stresse e riscos psicossociais e formação profissional. Palavras-chave: Doenças musculosqueléticas; Enfermagem de Reabilitação; Saúde Ocupacional.