3 resultados para Comédias do Minho

em Instituto Politécnico de Viseu


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Resumo Contexto: A leitura dobra-se e desdobra-se atualmente numa pluralidade de práticas que plasmam o quotidiano, repercutindo-se em múltiplos contextos educativos. No entendimento de que «tornar-se leitor» é um labor felizmente inconcluso, procurou-se conhecer as representações sobre a leitura de estudantes de Educação Social (1.º ano, 1.º Ciclo de Bolonha), tendo como objetivos descortinar as tonalidades de que se entreteciam e possíveis repercussões na sua profissão futura. Método: considerou-se adequada uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso. Os participantes no estudo foram 52 estudantes inscritos na unidade curricular de Técnicas de Produção de Texto (1.º semestre, ano letivo 2015-2016). Os instrumentos utilizados foram 52 reflexões escritas individuais realizadas no início da unidade curricular e 52 reflexões escritas finais entregues no final da mesma. A técnica privilegiada foi a análise de conteúdo. Resultados: a maioria dos estudantes encarava a leitura como forma de alargamento dos seus conhecimentos, destacando-se o incremento do vocabulário e da imaginação e, em menor grau, como modo de entretenimento. Muitos valorizavam a leitura no seu quotidiano, considerando-a uma mais-valia para os profissionais da Educação Social. Conclusões: reveste-se de importância conhecer as representações sobre a leitura dos estudantes de Educação Social no início do seu percurso formativo, de modo a compreender o modo como estas se poderão vir a repercutir no seu labor futuro, mormente no que respeita à educação de cidadãos socialmente responsáveis.

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As crescentes exigências ao nível da qualidade e segurança alimentar e as preocupações que, actualmente, a sociedade manifesta relativamente aos recursos naturais e ambiente em geral, obrigam à adopção de modos de produção alternativos aos sistemas produtivistas, nos quais se enquadra a produção integrada. Em produção integrada produzem-se alimentos de alta qualidade utilizando os recursos naturais e mecanismos de regulação natural em substituição de factores de produção prejudiciais ao ambiente. Assumem particular importância a preservação e melhoria da fertilidade do solo, a biodiversidade e a observação de critérios éticos e sociais. Assume-se como princípios a abordagem holística da exploração agrícola, o ecossistema agrícola como base para o planeamento e realização das actividades na exploração de forma a evitar impactes ambientais, o equilíbrio dos ciclos nutritivos e a preservação do bem estar de todas as espécies animais domésticas. O manual técnico de Produção Integrada, inserido no projecto «Agricultura e Ambiente», pretende disponibilizar informação junto dos operadores, produtores agrícolas, técnicos, empresas comerciais e de certificação, relativa a este modo de produção. Abordam-se aspectos relacionados com os compromissos estabelecidos nas políticas agro-ambientais, com os princípios e soluções técnicas a adoptar nos componentes da produção e da exploração, responsáveis pelas perturbações ambientais que se pretendem reduzir. Apresentam-se, a título de exemplo, propostas de itinerários técnicos de produção integrada para culturas de relevo no Entre Douro e Minho: vinha, milho forragem e hortícolas.

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O manual escolar tem sobrevivido ao longo dos tempos como artefacto curricular central, independentemente das diferenças políticas, culturais e de ritmos de mudança, bem como de todas as polémicas a ele associadas. Situado, muitas vezes, entre dois planos separados - por um lado, o plano “da conceção, desenho e autorização, nas mãos do perito que domina e concebe o discurso e o regula politicamente” (Bonafé, 2011, p. 89) e, por outro lado, o plano “da aplicação que fica nas mãos do professor, leigo que atua numa posição passiva de recetor dependente daquela em que o discurso o coloca” (Bonafé, 2011, p. 89) – é visto como “uma forma de saber, de circulação legítima do saber e de acesso ao saber” (Bonafé, 2011, p. 16). Considerando que, em Portugal, o processo de elaboração, adoção e utilização deste recurso didático, estabelecido pela lei n.º 47/2006, de 28 de agosto, visa, entre outros aspetos, garantir a sua conformidade com os programas e orientações curriculares, pretendemos, com este trabalho, analisar e discutir as alterações dos manuais escolares causadas pelas mudanças ao nível das orientações programáticas. Foi feita uma análise de conteúdo de onze manuais de Português do ensino básico, publicados por seis editoras diferentes, tendo em conta as seguintes categorias: estrutura global do manual escolar; descritores de desempenho que o manual escolar operacionaliza; e textos destinados a promover a educação literária incluídos no manual escolar. Os resultados da análise indicam que, apesar do ritmo acelerado de mudança da sociedade atual, as orientações programáticas, determinadas politicamente, são o principal fator que influencia as alterações nos manuais escolares de Português e que a informação sobre as práticas está pouco presente neste processo.